quinta-feira, 13 de julho de 2017

Fosseis encontrados no Marrocos mudam a "origem" da humanidade.

Clique aqui e assista o vídeo onde o professor Walter Neves explica a importância desta descoberta

A teoria de que o homem moderno evoluiu em um único "berço de humanidade" há 200 mil anos no leste da África perdeu sustentação científica, graças a novas pesquisas recém-divulgadas.

Fósseis dos cinco mais antigos humanos (Homo sapiens) de que se tem notícia foram encontrados no norte africano, mostrando que o Homo sapiens emergiu ao menos 100 mil anos antes do que se pensava.

Em trabalhos publicados nesta quarta-feira no periódico científico Nature, os pesquisadores sugerem agora que a nossa espécie evoluiu por todo o continente, de forma muito mais fragmentada do que se pensava.

Essa descoberta fará com que "se reescrevam os livros de história" sobre nosso surgimento como espécie, diz o professor Jean-Jacques Hublin, do Instituto Max Planck de Antropologia Evolucionária (MPI), na Alemanha.

"Esse material (fóssil) representa a raiz da nossa espécie, é o mais antigo Homo sapiens já encontrado na África ou em qualquer outro lugar", explica Hublin.

"Não se trata de uma história que aconteceu rapidamente em um 'Jardim do Éden' em um lugar da África. Nossa visão é de que (a evolução) foi um desenvolvimento mais gradual e envolveu todo o continente. Então, se houve um Jardim do Éden, ele foi a África inteira."

Hublin deu uma entrevista coletiva no College de France, em Paris, para mostrar aos jornalistas reconstruções em gesso de pedaços de fósseis que sua equipe encontrou em escavações em Jebel Irhoud, no Marrocos. Há pedaços de crânios, dentes e longos ossos.

Novas interpretações

Descobertas anteriores feitas no mesmo local, nos anos 1960, datavam de 40 mil anos atrás e eram atribuídas a uma forma africana do Neanderthal, um primo evolucionário próximo ao Homo Sapiens.

Mas Hublin conta que nunca ficou plenamente convencido com essa interpretação. Dez anos atrás, retomou os estudos sobre Jebel Irhoud e agora apresenta novas provas que mudam nossa visão sobre a história.

O material recém-avaliado tem, segundo avaliações tecnológicas, entre 300 mil e 350 mil anos de idade. E o crânio tem forma quase idêntica ao dos humanos modernos.

As poucas diferenças que se sobressaem são uma testa um pouco mais proeminente e uma cavidade cerebral um pouco menor.

A escavação liderada por Hublin também revelou que esses povos antigos já usavam ferramentas de pedra e haviam aprendido a produzir e controlar fogo. Ou seja, eles não apenas se pareciam com Homo sapiens como também agiam como tal.

Até agora, os mais antigos fósseis conhecidos da nossa espécie eram da Etiópia (de uma região chamada Omo Kibish), no leste da África, e tinham estimados 195 mil anos.

"Temos agora de mudar nossa visão sobre como os primeiros humanos modernos emergiram", explica Hublin.

Evolução

Antes de nossa espécie ter evoluído, havia muitos tipos diferentes de espécies primitivas humanas, cada uma delas com características físicas próprias, bem como forças e fraquezas.

E essas diferentes espécies humanas - assim como outros animais - evoluíram e mudaram sua aparência gradualmente, ao longo de centenas de milhares de anos.

A visão histórica predominante até agora era de que o Homo sapiens havia evoluído repentinamente de humanos primitivos no leste africano cerca de 200 mil anos atrás - e teria sido nesse ponto que ganhamos as feições que temos hoje.

Segundo essa mesma visão, só a partir daí é que teríamos começado a nos espalhar pela África e pelo restante do planeta.

As descobertas da equipe de Hublin colocam essa versão em xeque.

Jebel Irhoud é parecido com outros sítios arqueológicos africanos de 300 mil anos atrás. Em muitos desses lugares foram encontradas ferramentas parecidas, além de indícios de uso de fogo. O que não havia até então eram fósseis.

Como a maioria dos especialistas trabalhava com a ideia de que nossa espécie só havia evoluído 200 mil anos atrás, era natural presumir que esses sítios arqueológicos eram ocupados por espécies humanas mais antigas e diferentes.

Mas as recentes descobertas em Jebel Irhoud levam à crença de que, na verdade, provavelmente foram Homo sapiens que deixaram os restos de ferramentas e fogo nos locais.

Algumas das ferramentas de pedra escavadas pela equipe de Hublin: é mais uma prova de que os indivíduos de Jebel Irhoud não apenas se pareciam com Homo sapiens como faziam coisas típicas de Homo sapiens

"Não estamos tentando dizer que a origem da nossa espécie é Marrocos. Na verdade, as descobertas de Jebel Irhoud confirmam que (esses tipos de locais) existiram ao redor da África 300 mil anos atrás", diz Shannon McPhearon, membro do MPI.

Para o professor Chris Stringer, do Museu de História Natural de Londres - e que não está envolvido na pesquisa em Jebel Irhoud -, as descobertas "mostram que há múltiplos lugares na África onde o Homo sapiens emergiu. Precisamos nos distanciar dessa ideia de que houve um único 'berço' da humanidade".

E ele também levanta a possibilidade de o Homo sapiens ter existido fora da África simultaneamente. "Há fósseis de Israel que têm provavelmente a mesma idade e mostram sinais que poderiam ser descritos como feições proto-Homo sapiens."

Stringer diz que não é inconcebível a ideia de que humanos primitivos com cérebros menores, rostos e dentes maiores, testas mais fortes - mas que mesmo assim eram Homo sapiens - podem ter existido anteriormente na história, talvez até milhões de anos atrás.

Isso é uma mudança de paradigma radical nos estudos das origens humanas.

"Havia a ideia de que o Homo sapiens subitamente aparecera na África em algum momento - e esse era o começo da nossa espécie. Mas agora parece que isso estava errado", conclui Stringer.

Materia disponível em: http://www.bbc.com/portuguese/geral-40182666


quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Sistema de Castas da Índia

O sistema de castas da Índia é uma divisão social importante na sociedade Hindu, não apenas na Índia, mas no Nepal e outros países e populações de religião Hindu. Embora geralmente identificado com o hinduísmo, o sistema de castas também foi observado entre seguidores de outras religiões no subcontinente indiano, incluindo alguns grupos de muçulmanos e cristãos. A Constituição Indiana rejeita a discriminação com base na casta, em consonância com os princípios democráticos e seculares que fundaram a nação. Barreiras de casta deixaram de existir nas grandes cidades, mas persistem principalmente na zona rural do país.

“Quando desmembraram Puruṣa, em quantas partes o dividiram? Em que a sua boca se transformou? E os seus braços, o que se tornaram? Como são chamadas agora as suas coxas? e os seus pés? A sua boca tornou-se o brāhmaṇa, os seus braços se transformaram no kṣatrya, as suas coxas em vaiśya e dos pés nasceu o śūdra”

Castas e divisões na Índia
Sistema de castas da Índia.
Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho. O grupo é endógamo, isto é, cada integrante só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo.

Sendo que os grupos são:
os brâmanes (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça de Brahma;
os xátrias (guerreiros) nasceram dos braços de Brahma;
os vaixás (comerciantes) nasceram das pernas de Brahma;
os sudras (servos: camponeses, artesãos e operários) nasceram dos pés de Brahma.
À margem dessa estrutura social havia os cordeiros, que vieram da poeira debaixo do pé de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem casta, eram considerados os mais atraídos por todas as castas. Hoje são chamados de haridchens, haryens, dalit, ou intocaveis. Com o passar do tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar.

A origem do sistema de castas é incerta. Segundo o hinduísmo, vem de Brahma, a divindade criadora do universo, mas parece ser proveniente da divisão entre os migrantes arianos — subgrupo dos indo-europeus que povoou a Península da Índia por volta de 1600 a.C., vindo do norte, pelo Punjabe — e os nativos (dasya), que se tornaram escravos. As primeiras referências históricas sobre a existência de castas se encontram em um livro sagrado dos indianos, o Manu, possivelmente escrito entre 800 a.C. e 250 a.C..

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Nova espécie do gênero humano é descoberta na África do Sul

O texto abaixo foi retirado na integra do seguinte endereço:

"Um grupo de pesquisadores apresentou nesta quinta-feira (10) na África do Sul os remanescentes fósseis de um primata que podem ser de uma espécie do gênero humano desconhecida até agora.
A criatura foi encontrada na caverna conhecida como Rising Star (estrela ascendente), 50 km a nordeste de Johanesburgo, onde foram exumados os ossos de 15 hominídeos. O primata foi batizado de Homo naledi. Em língua sotho, "naledi" significa estrela, e Homo é o mesmo gênero ao qual pertencem os humanos modernos.

Os fósseis foram encontrados em uma área profunda e de difícil acesso da caverna, na área arqueológica conhecida como "Berço da Humanidade", considerada patrimônio mundial pela Unesco. Por se situar num depósito sedimentar onde as camadas geológicas se misturam de maneira complexa, os cientistas ainda não conseguiram datar o primata descoberto, que poderia ter qualquer coisa entre 100 mil e 4 milhões de anos.

"Estou feliz de apresentar uma nova espécie do ancestral humano", declarou Lee Berger, pesquisador da Universidade Witwatersrand de Johannesburgo, numa entrevista coletiva em Moropeng, onde fica o "Berço da Humanidade".

Em 2013 e 2014, os cientistas encontraram mais de 1.550 ossos que pertenceram a, pelo menos, 15 indivíduos, incluindo bebês, adultos jovens e pessoas mais velhas. Todos apresentavam uma morfologia homogênea e pertenciam a uma "nova espécie do gênero humano que era desconhecida até então".

O Museu de História Natural de Londres classificou a descoberta como extraordinária.
"Alguns aspectos do Homo naledi, como suas mãos, seus punhos e seus pés, estão muito próximos aos do homem moderno. Ao mesmo tempo, seu pequeno cérebro e a forma da parte superior de seu corpo são mais próximos aos de um grupo pré-humano chamado australopithecus", disse Chris Stringer, pesquisador do Museu de História Natural de Londres, autor de um artigo sobre o tema que acompanhou o estudo de Berger, publicado no periódico científico eLife.

A descoberta pode permitir uma compreensão melhor sobre a transição, há milhões de anos, entre o australopiteco primitivo e o primata do gênero homo, nosso ancestral direto.

Se for muito antiga, com mais de 3 milhões de anos, a espécie teria convivido com os australopitecos, anteriores ao gênero homo. Se for mais recente, com menos de 1 milhão de anos, é possível que tenha coexistido com os neandertais -- primos mais próximos do Homo sapiens -- ou até mesmo com humanos modernos.

Os trabalhos que levaram à descoberta foram patrocinados pela National Geographic Society, dos EUA, e pela Fundação Nacional de Pesquisa da África do Sul."

terça-feira, 10 de março de 2015

Escrita hieroglífica!!!





Ola a todos!

Uma das coisas que mais nos fascina quando falamos em Egito é justamente a sua forma peculiar de escrita, os Hieróglifos!


Como os egípcios antigos desenvolveram esta técnica de escrita? Bom, isso é algo bem complexo, e que levou muitos séculos até chegar ao auge da escrita como registrada em muitos templos, monumentos e papiros que a arqueologia nos mostra dia após dia.

Mas, já pensou em pelo menos conseguir escrever algumas palavras em hieróglifos?

Pois bem, o site discoveringegypt.com desenvolveu um aplicativo de teclado onde você pode escrever palavras usando hieróglifos. Na verdade é apenas uma aplicação que se presta a ensinar o som vocálico dos correspondentes de nossas letras de nosso alfabeto, mas já é algo muito interessante.

Acesse e divirta-se escrevendo seu nome, palavras e frases:

http://discoveringegypt.com/egyptian-hieroglyphic-writing/hieroglyphic-typewriter/


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Mensagem de Ano Novo - 5775!

5774 se foi, 5775 começa agora! E agora?

Agora é hora de recomeçar!

Recomeçar nossas lutas, renovar esperanças, e principalmente, realizar.

Realizar ações constantes de transformação.

A vida humana sobre a terra é tão volátil e passageira, composta de instantes, que quando menos esperamos já passaram.

Na vida, não existe certo ou errado, apenas ação e reação, causa e efeito. Somos tal qual um aparelho eletrônico a receber as ondas de um cana de Tv. Qual canal queremos assistir? O que devemos sintonizar?

Se queremos que nossa vida neste ano que começa possa ser melhor do que a que tivemos até agora, então devemos sintonizar um canal alegre, feliz. Vamos deixar de perder tempo com coisas que passaram e que não voltam.

O que não tem solução, solucionado está!

Apertei o dedo na porta, chutei uma pedra, bati a cabeça na parede, derrubei o pão com a manteiga no chão, não importa, ficar reclamando não vai fazer o tempo voltar para trás para não fazermos estas coisas ou evitarmos estes acontecimentos.

Paremos de reclamar tanto!

Se as pessoas não leem nossos "status" das redes sociais, e daí? Vamos pensar que não tiveram tempo devido aos vários compromissos que tinham em seu dia. As vezes nem nós mesmos conseguimos ler os "status" de todas nossas centenas de amizades virtuais, então, porque cobrar dos outros?

Se quero ser uma cenoura, beterraba, ou seja lá o que for, que pelo menos o possa ser o mais feliz possível.

O mundo não anda bem, por que as pessoas estão se esquecendo do principal da vida, que é SER FELIZ e de forma intensa.

Vamos combinar que neste 5775, iremos tentar ao máximos sermos felizes, reclamando menos, vivendo mais, chorando menos (nem de felicidade) e rindo mais (desde que não dos outros).

Se o outro não me dá bom dia, não leu meu status, não curtiu ou compartilhou o que postei, tudo bem. Sejamos como os Lírios, que mesmo nascendo em meio a um lugar inóspito não se deixam contaminar, e continuam nascendo e crescendo, expondo sua beleza e exalando um lindo e agradável aroma!!!

Lembremos disso e que possamos ter um ano bom e doce, sendo todos inscritos no livro da vida!!!

Shanah Tovah Umetukah lekulam!!!

sábado, 16 de agosto de 2014

O perigo do partidarismo nas universidades!

Velho Judeu se protegendo de bombardeios vindos de gaza
O perigo do partidarismo nas universidades ou a propaganda do Hamas entrando em cena...

Esta semana presenciei um "fato histórico" que muito me preocupou como professor, historiador e judeu.
O fato ocorreu em plena universidade aqui da cidade, a Unijuí, muito famosa e conceituada a nível nacional, tendo matérias que foram ao ar no Globo Repórter, devido as suas pesquisas na área das ciências da natureza.

Na noite de 13 de agosto deste ano (2014), as 19:30, realizou-se um evento intitulado "Cine Debate Palestina Livre", que de acordo com o convite tinha a proposta de trazer ao debate acadêmico regional a questão do conflito do Oriente Médio, mostrando fatos que a mídia não mostra (o que eu achei que seria interessante, e por isso participei).

O roteiro do evento era: exibição do documentário "Ocupação 101 - A voz da maioria silenciada", e após teria a participação da comunidade palestina local, contando como era a vida de um palestino, abrindo para o debate com a comunidade participante tendo como mediador um reconhecido professor da própria universidade, especialista em filosofia política e doutor em educação. A propaganda do evento já começou de forma tendenciosa ao afirmar ser este o "Melhor" documentário sobre o tema.

Aqui começam as minhas impressões e preocupações:
O documentário não é atual, e mostra apenas uma parte do conflito, através de dados estatísticos incoerentes, como por exemplo, o número de refugiados palestinos nas décadas de 40 a 70. Para quem não sabe, a região da "palestina" (Israel, Gaza e Cisjordânia) é aproximadamente equivalente a décima parte da área do estado do Rio Grande do Sul, ou aproximadamente a área do estado do Sergipe, e jamais naquela época comportaria uma população árabe como a mostrada nos dados do documentário, que chegam a colocar a população desta pequena área acima dos milhares de habitantes. Basta analisar as fotografias abaixo:
Tumba dos Patriarcas - Hebrom, começo do século XX

Jerusalém - Começo do século XX

Jerusalém - Começo do século XX

Jerusalém - Começo do século XX

O documentário ainda argumenta que Yasser Arafat era parceiro de Israel, bem como a OLP (Organização pela Libertação da Palestina) bem como hoje a ALP ou Autoridade Palestina chefiada pelo Fatah. Neste ponto se percebe a incoerência do "documentário". Outro ponto chave do documentário é argumentar que a massa protestante americana odeia os judeus e por isso ajudam Israel (como assim?).

E para terminar a exposição do documentário ressalto a importância de uma boa propaganda (já que me aventurei pelo marketing no passado), é que o documentário mostrava supostos refugiados palestinos que teriam sido expulsos por judeus ostentando as chaves de suas casas que teriam ficado para traz, mas... se foram expulsos, como tiveram tempo de trancar as casas para terem as chaves guardadas? Enfim, um documentário fraudulento, com imagens fora de contexto e argumentos baseado em ideias contra-israel e antijudaicas.

Após o filme, foi convidada uma representante da comunidade palestina para falar de sua vida como uma "Palestina". A mesma começou seu discurso afirmando que morava a apenas 15 anos aqui (dando a entender que seria no Brasil) e que era nascida em Gaza. No decorrer de sua exposição voltou a afirmar sua nacionalidade palestina, mas agora dizendo ser nascida na Cisjordânia. Por fim, ao termino da palestra e quando questionada por uma das pessoas da plateia, a mesma afirmou que tinha nascido no Brasil, na localidade de Três de Maio, interior gaúcho. Só por estes detalhes já torna bem duvidosa o restante do relato da mesma. Mas nem tudo são questões duvidosas, pois como historiador não posso negar que o Haganá e o Yrgun agiram com muita violência tanto contra árabes como contra judeus autóctones.

Não quero aqui relatar todo o discurso pró-Hamas que a palestrante afirmou, mas apenas questionar (junto com o leitor) os pontos conflitantes de suas declarações:

* A mesma afirmou que a Palestina (povo e governo), bem como ela mesma, reconhecem o Estado de Israel como um país, e que seria Israel que não os reconheceria, mas não era isso que sua echarpe mostrava, pois a mesma se esqueceu que vestia a famosa echarpe do Hamas, que de um lado tem estampada a figura da mesquita do Domo da Rocha e de outro o mapa da "palestina" como um todo, sem Israel. Mas como assim, reconhecem mas desde que não exista no mapa?

 * A mesma argumentou que o Hamas não é um grupo terrorista e nem um grupo armado, é apenas um grupo pacifico, apenas um partido político como os partidos políticos existentes no Brasil;

* Falou que nunca existiu homem-bomba, que tudo é mentira de Israel. Aqui, como se diz nos pampas gaúchos, "me tapei de nojo". Como assim não existem homens-bomba?

* Afirmou que os famosos túneis do Hamas não eram para contrabandear armas e nem para conduzir soldados, mas sim apenas para buscar medicamentos. Mas buscar onde? em baixo de posições militares e cidades israelenses? Como assim?

* Falou que "nunca existiram judeus na palestina", "mas que sempre se deram muito bem com eles (os judeus que moravam na palestina), e que foi injusto a divisão do território já que os árabes eram maioria na palestina em relação aos judeus! Pera ai, mas ela não disse que não existiam? E como que se davam bem com gente que não existia? E como que eles, os árabes, eram maioria se não existiam judeus (na visão dela)?
Judeus na "palestina", começo do século XX

Judeus na "palestina", começo do século XX
* Mas um dos pontos mais interessantes de sua fala foi afirmar que em Gaza e na Cisjordânia se respeita a religião de todos. Mas... onde estão os judeus de Gaza? os cristãos de Gaza? os bah'ai de Gaza? A resposta é simples: Estão em Israel, pois nos territórios de Gaza quem não é muçulmano morre e os cristãos só conseguem acesso ao seus lugares sagrados (Belém, por exemplo) na Cisjordânia devido a presença militar israelense, que garante liberdade de culto. De todo o Oriente Médio, apenas Israel permite partidos políticos religiosos e étnicos que não sejam judeus.

* Outra afirmação da mesma que desmente-se pela história é que, segundo a palestrante, o primeiro terrorista do mundo teria sido judeu. Mal sabe ela que o terrorismo fundamentalista religioso surgiu em solo americano, em meados dos séculos 18 e 19, através de milícias protestantes. O próprio IRA (Exército Republicano Irlandês) foi fundado em 1919.

Em fim, uma "palestra" que mostra fortemente como as pessoas são doutrinadas pelo Hamas. Não a culpo, pois esta senhora é mais uma vítima do Hamas.

Por fim, queria falar sobre a atuação do Doutor Mediador do evento, quem para resumir em poucas palavras sua atuação, não sabia o significado de Sionismo, afirmando em voz baixa e rapidamente se tratar de algo a ver com "o reino de sião ou algo assim" (palavras do mesmo).

Notou-se que o mesmo estava com um certo receio em contrariar a convidada e os membros da comunidade palestina, abstendo-se de levantar sua crítica e pontuando apenas que todo o movimento "Ismo" (se referindo ao fundamentalismo de maneira geral) é um grande perigo.

Tristemente, esta é a ideologia do departamento de Ciências Sociais da referida universidade, que em nada foi imparcial, mostrando que defende um regime terrorista (Hamas) e de esquerda. Prometendo para o mês de setembro do corrente ano, realizar outro evento imparcial sobre o conflito, trazendo um membro da Organização dos Direitos Humanos e o Embaixador Palestino. Mas nem se falou em trazer alguém da parte de Israel ou da Comunidade Judaica. Isso é ser imparcial?

Que tipo de Universidade teremos no futuro quando a mesma toma partido por uma das partes de um conflito e não dá o direito a outra parte argumentar seus pontos? Se traz como mediador um renomado professor, mas que não tem afinidade com o tema, nem sabia responder o que é Sionismo, deixando a entender que só existe um tipo de sionismo e de que todos os judeus são sionistas.

Onde esta a racionalidade dos jovens ao defender assassinos como o Hamas, que nem os próprios países árabes apoiam, como por exemplo do Egito que esta ajudando israel nos bombardeios ao sul de Gaza. Sim, o Egito esta ajudando Israel nos ataques.

Em fim, fica apenas minha preocupação e minha atitude de divulgar a verdade, mesmo contra uma maré de intolerância de "pseudo-intelectuais"

Shalom!!! Com muito Orgulho

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

15 segundos!

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"15 segundos!

15 segundos, esse é o tempo que você e sua família teriam para se abrigar em um local seguro ao escutar essa sirene em Israel. Esse é o tempo que os israelenses tem para se defender dos mísseis do Hamas.

15 segundos é o tempo que separa a vida da morte.

Mais de cem mísseis são lançados diariamente em direção a Israel, pelos terroristas do Hamas.

Crianças, jovens, adultos e idosos, são obrigados a pararem suas atividades para se esconderem e não serem atingidos.

Basta! Queremos paz em Israel, queremos paz no Oriente Médio, queremos poder viver em harmonia com nossos vizinhos, queremos poder viver livremente, sem o medo de ser atacados por mísseis ou bombardeios.

Será que temos esse direito? Sim, é claro que temos!

Paz
Am Israel Chai,
Shalom!"

Transcrição do vídeo de ato público realizado no Parque do Ibirapuera - São Paulo, em 03 de agosto de 2014, as onze horas da manhã.