terça-feira, 29 de julho de 2014

Conflito no oriente médio II

Através de perguntas e respostas, mostraremos (de forma mais imparcial possível) aspectos do atual conflito entre Israel e Hamas.

1. Porque Israel esta atacando e invadindo a região da Palestina?


A verdade não é exatamente essa. Israel é que esta contra-atacando, pois a ofensiva teve inicio por parte do grupo terrorista Hamas, que sequestrou três rapazes e os executou, carbonizando seus corpos posteriormente. Até agora nenhum palestino foi indiciado pelo governo de Gaza. Na sequencia ao acontecido, um rapaz palestino é também sequestrado e morto. A mídia põe a culpa em Israel, como se fosse um ato de vingança. A verdade é que o rapaz palestino foi morto por árabes palestinos, devido ao fato do mesmo ser homossexual, o que para os radicais islâmicos é um crime capital. Mesmo não tendo culpa, Israel moveu sua força policial prendendo vários suspeitos da morte do rapaz palestino. O caos instaurou-se na região, e o Hamas, grupo terrorista fundamentalista islâmico que controla a Faixa de Gaza, aproveitando-se da mídia contra Israel começou a deflagrar ataques com foguetes contra o território sul e centro de Israel. Até o momento mais de mil foguetes foram lançados da região de Gaza contra Israel.


2. Porque então que as mortes do lado palestino são superiores ao do lado israelense, e porque morreram mais civis do lado palestino e apenas militares do lado israelense?


O que muitos chamam como força desproporcional por parte israelense, é na verdade um sistema de defesa chamado “Domo de Ferro” que intercepta foguetes que visam atingir o solo israelense, sendo assim, o governo de Israel defende seus cidadãos de ataques (que não são poucos) através de um sistema de bunkers, sirenes que avisam sobre os ataques e o sistema de defesa. Como Israel é o fornecedor de água e energia elétrica, além de estrutura à faixa de Gaza, antes de cada ataque, o governo israelense sobrevoa o território palestino lançando panfletos avisando dos locais de ataque e horário e solicitando que os civis deixem o local. Como forma de certeza de que civis palestinos estão cientes da ofensiva israelense, o governo de Israel ainda avisa os moradores de Gaza através de um sistema telefônico e de SMS, para que os mesmos deixem os locais onde serão bombardeados.


3. Mas com todo este sistema de proteção contra os palestinos, porque é que tantos civis morrem diariamente?


O Hamas governa Gaza com mãos de ferro, e proíbe sua população de sair ao receber os recados de Israel. O Hamas ordena que as pessoas fiquem em suas casas, que não saiam e que morram em nome de Jihad (guerra santa).


4. Mas porque Israel ataca escolas, hospitais e bairros residenciais de Gaza?


O Hamas usa estes locais como armazéns para guardar seus armamentos. Também se utilizam de escudos humanos, a fim de proteger seus misseis e foguetes. Coloca crianças ao redor dos morteiros, como forma de intimidar a ofensiva israelense, o que infelizmente acaba por causar a morte de seus próprios cidadãos. Sabendo dos locais onde estão estes armamentos, Israel pede que as pessoas saiam dos locais a fim de neutraliza-los, mas o Hamas ordena (sim, este é o termo, ordena, pois governam e oprimem o próprio povo) que a população fique onde estão a fim de proteger os locais da artilharia palestina.


5. Porque Israel então não para de atacar?


Israel não esta atacando, esta contra-atacando como forma de neutralizar a ofensiva terrorista. Se Israel cessar seus ataques esta guerra irá durar anos, pois o Hamas recebe incentivo e ajuda financeira de vários países, vindo a desviar estas verbas para a compra de armamentos e construção de tuneis para invadir o território israelense. Entre estes países, encontra-se o Brasil. Israel continua sua ofensiva, e agora com tropas invadindo o território de Gaza a fim de desarticular todo o potencial bélico do Hamas.


6. Mas porque Israel quer invadir e controlar o território palestino? Não basta o território que já possui? Porque invadir mais terras?


Esta pergunta é demasiadamente “desproporcional” e desprovida de conhecimento histórico e geográfico. Quando a resolução da ONU criou o Estado de Israel, criaria também um estado Árabe, intitulado de Palestina. Os árabes (sim, árabes, pois que são colonos oriundos da península arábica e da Jordânia que vivem hoje reivindicando o território “palestino”, como já citado em outro artigo) não aceitaram a proposta da criação de um estado (seja ele qual fosse, não apenas judeu, pois Israel não é exatamente um estado judeu, pois abriga drusos, cristãos, ateus, seculares, muçulmanos e judeus) e após a saída dos britânicos, que controlavam a região e a promulgação do Estado de Israel, iniciaram um ataque em massa por todas as fronteiras, o que fez com que Israel se defendesse pela primeira vez, e infelizmente muitas áreas foram invadidas por Israel com a finalidade de defesa. Boa parte do território foi devolvido para os países dos quais foram conquistados, mas a presença militar continuou em Gaza e na Cisjordânia. E por incrível que pareça, a poucos anos a presença militar israelense deixou Gaza, ficando apenas na Cisjordânia. E de onde recomeçou a ofensiva terrorista que causou a guerra atual?

O território de Israel é praticamente igual ao estado do Sergipe aqui no Brasil, enquanto que a presença Árabe é muito superior em área territorial, basta ver o mapa abaixo.

Sendo assim, quem quer o território de quem? Pois com o fim da primeira guerra, a região que era controlada pelo Império Otomano passou para domínio de França e Inglaterra, e a região da atual Palestina, Cisjordânia e Israel pertenciam ao mandato britânico, ou seja, nunca chegou-se a ter um estado palestino na região, pois antes da presença britânica, a região pertencia ao Império Otomano desde o período das cruzadas, como um califado de origem mongol e mameluca (etnias não-arabes).

Sendo assim, para terminarmos, salientamos que o atual Estado de Israel sempre (ou quase) demonstrou aceitar a criação de um estado árabe-palestino e uma das únicas questões em troca são a segurança do próprio estado e dos cidadãos e a capital sagrada Jerusalém, que historicamente é judaica.


Já o grupo terrorista Hamas afirma categoricamente que a única razão de sua existência é a destruição sumária e completa de Israel.


Nas palavras do presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Mario Fleck,  “A Autoridade Palestina, que deveria desde 1994 construir as bases da nova nação palestina, jamais o fez e continuou incentivando o ódio no sistema educacional, e criou as condições para que sua população farta de opressão e corrupção abrisse as portas para o surgimento do Hamas.”


O que nos basta é acordar para o fato real e verdadeiro e identificar os verdadeiros culpados dos crimes de guerra que estão sendo cometidos na região.


Nenhuma nação deve ser governada por milícias terroristas e fundamentalistas que oprimem seu povo e o usam (contra as determinações da ONU) como escudos humanos. O governo do Hamas desvia verbas recebidas de vários países, inclusive do Brasil, para fins de suas práticas de terror. Água, energia elétrica e até mesmo saúde é mantida em Gaza por Israel e não pelo Hamas.



Um fato relevante que poucas mídias falaram é que antes do começo desta guerra atual, o Hamas tinha planos (que foram frustrados) de explodir uma usina nuclear israelense, com a finalidade de causar uma grande hecatombe nuclear na região, mesmo que a custa dos próprios habitantes de Gaza, pois acreditam que aqueles que lutam e morrem na Jihad, irão para o paraíso ao encontro de 70 virgens. Deve ser por isso, pelo desejo desenfreado por virgens, que o Hamas realiza casamento de seus “soldados” com menininhas na faixa etária de 08 anos, ou que, assim como seus vizinhos na Síria e no Iraque (ISIS), incentivem uma Jihad sexual, estuprando jovens cristãs.



Onde estão os direitos humanos mesmo?

Há, já estava até esquecendo dos "soldados" utilizados pelo Hamas. Agora, cada um que tire suas conclusões:



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Conflito no Oriente Médio


Israel X Hamas
Novamente vem a tona um assunto muito complexo e polêmico, e infelizmente pouco conhecido que é o processo que se desenrola na região de Israel. O conflito Israel X “Palestina”.
Uma coisa a ressaltar são as denominações dos dois lados: Israelenses (maioria judeus, mas também, cristãos, muçulmanos e drusos) de um lado no atual Estado de Israel, que é um estado laico democrático e de maioria judaica (tanto religiosa quanto secular), mas não é um Estado Judeu. De outro lado temos cidadãos Muçulmanos de origem Árabe que ocupam uma estreita faixa de terra chamada de “Faixa de Gaza”. Ambos os lados tem suas justificativas e suas hostilidades. Tentaremos fazer uma síntese deste conflito para que o leitor possa formar sua opinião.

Criação do Estado de Israel
Deve ficar bem claro neste instante que os judeus sempre habitaram o atual território israelense, descendentes dos antigos habitantes do Reino de Israel, e mesmo durante os vários séculos de domínio de assírios, persas, romanos, muçulmanos e britânicos, sempre estiveram presentes nesta região. Somente nos últimos séculos é que se tornaram uma minoria na região, que foi pouco a pouco sendo dominada por povos (também de origem semítica) provenientes da península arábica.
No final do século 19, judeus europeus (descendentes de migrantes que lá se encontravam a mais de um milênio), sionistas políticos (nacionalistas judeus), começaram um processo em massa de enviar colonos judeus de toda a parte do mundo para repovoar junto com os judeus autóctones, sua antiga terra natal (de seus antepassados). No princípio esta colonização não causou problemas, devido a região não ser povoada como é hoje, mas isto se agravou quando as comunidades tornaram-se maiores e o espirito nacionalista começou a tomar forma, e o desejo de um estado autônomo judeu começou a ganhar corpo.

Tensões
As tensões aumentaram como era natural quando uma minoria começa a ganhar tamanho. Para piorar a situação, Adolf Hitler contribuiu para este processo, pois tendo países islâmicos como aliados, desenvolvendo métodos de extermínio de judeus em massa na Europa, holocausto, findada a segunda grande guerra, a “comoção” mundial auxiliou para que levas cada vez maiores de judeus sobreviventes dos horrores da guerra fossem sendo enviados para Israel, que ficou sob influência britânica. A violência começou a surgir e aumentar de ambos os lados, e para tentar interferir, a ONU, no ano de 1948, delibera sobre a criação do Estado de Israel, onde 55% do território controlado por britânicos ficaria para os judeus, que na época representavam 30% da população e se espremiam em apenas 7% do território proposto. Então começou a “Guerra”.

Guerra civil
Para confrontar e expulsar os invasores (e também os naturais da terra) surge o Exército de Libertação Árabe. A intenção deste exército era o de destruir na verdade todo o judeu em solo “palestino”, independente se era os sionistas europeus ou os judeus autóctones que já habitavam o território desde antes da chegada dos árabes muçulmanos. Os conflitos começam, e as milícias sionistas acabam se transformando nas forças armadas que defenderiam os israelenses. No entanto, os muçulmanos perderam a guerra e perderam territórios. Árabes da palestina tornaram-se refugiados, as fronteiras de Israel avançaram e nunca mais existiu paz.

Conflito na Faixa de Gaza
O conflito em Gaza teve inicio a partir da década de 60, quando após Israel vencer a guerra dos seis dias e ocupar o território militarmente. Com o passar do tempo, as áreas conquistadas pelos israelenses foram sendo devolvidas, ultimamente até as tropas militares foram retiradas de territórios conquistados, entre eles Gaza. Na Cisjordânia a presença militar israelense ainda é presente.

Democratas liberais
Por incrível que pareça, os Sionistas em Israel são um pequeno grupo extremista e fundamentalista, que não representa a atual politica israelense, que é formada por grupos de coalisão, de forma democrática e liberal, onde apesar de todo o ambiente é possível ter um igualitarismo partidário o que não acontece aqui no Brasil por exemplo. Pessoas de varias etnias, mas que possuem cidadania israelense pode votar e ser votados, tendo parlamentares cristãos, árabes, drusos e é claro, israelenses. O problema deste liberalismo e real democracia é que partidos de cunho ultrarreligioso também chegam ao parlamento, e nos últimos anos vem ganhando muita força no cenário politico israelense.
Em 1993, de acordo com o tratado de Oslo, os territórios ocupados deveriam ser evacuados e dada o reconhecimento para os palestinos, o que não aconteceu, mas por falhas de ambos os lados, em um círculo vicioso, que fez com que a presença militar israelense se tornasse presente diante do crescente ataque de grupos terroristas que crescem a cada dia, como o Hamas, o Al’Fatah, Irmandade Muçulmana, Al’Qaeda, etc, que surgiam devido a presença militar israelense, que atuava devido aos ataques deste grupo, de forma quase que infinita neste ciclo.
O primeiro ministro Yitzhak Rabin, que propôs o acordo, foi assassinado por militantes terroristas palestinos. Por mais que Israel mantenha o fornecimento de água, energia, alimentos, etc, em solo de Gaza, os palestinos acham que isso é uma afronta e opressão (por mais que se não fosse esta ajuda, possivelmente não teriam como manter a sua sociedade).

Conflito atual
O Hamas, fundado em 1987, chegou ao poder em Gaza (já que na Cisjordânia, a outra metade do futuro estado da Palestina, quem controla é outro grupo terrorista, o Al’Fatah) em 2007, tem por ideologia (consta em seu estatuto de fundação e amplamente divulgado pela mídia palestina) a destruição sumária de todo o judeu no mundo e a aniquilação do Estado de Israel.
No dia 12 de junho de 2014, três jovens estudantes israelenses foram sequestrados, assassinados e tiveram seus corpos carbonizados por militantes do Hamas, em mais uma de suas várias práticas contra Israel. Após quase duas semanas deste acontecido, um jovem palestino foi sequestrado e morto. A culpa foi colocada como sendo uma vingança de Israel, mas na verdade o rapaz palestino foi sequestrado, espancado, morto e queimado por militantes árabes muçulmanos palestinos, pelo simples fato de ser homossexual, e usado seu assassinato como uma arma de guerra (propaganda) contra Israel.
Mesmo não tendo culpa do caso, mas por pressão internacional, Israel começou a investigar o assassinato do rapaz palestino, chegando a prender seis suspeitos israelenses, mas, infelizmente, o assassinato do rapaz homossexual (feito por próprios palestinos) foi usado como gatilho para o começo desta nova guerra.

Como atua o Hamas
Como suas táticas de guerra, o Hamas se utiliza de muita propaganda (como sempre fizeram grandes potências no passado e atualmente), onde usa de fotos dos conflitos na síria, onde o governo massacra seus cidadãos e o mundo vira as costas para isso, como se fossem mortes causadas por Israel.
Outra tática é o desvio de verbas internacionais, destinadas a ajuda social em Gaza para a construção de túneis até cidades israelenses, com a finalidade de infiltrar militantes terroristas para ataques e sequestros furtivos. Usam do treinamento de crianças e até de mulheres (mulheres-bomba) em suas fileiras de “defesa”. Até animais-bomba já foram encontrados.
Enquanto Israel avisa os moradores das cidades de Gaza que em dado momento, com hora marcada, haverá bombardeio de pontos estratégicos, o Hamas ordena que as pessoas fiquem em suas casas, indo até para o teto e terraços, com a finalidade de servirem de escudos humanos (o que é condenável pela ONU, mas ninguém vê isso, muito pelo contrário, Israel é que pode ser condenado pela morte destes civis, empurrados a morte pelo Hamas).
 O governo autocrático, autoritário, teocrático e fundamentalista de Gaza, o Hamas, se utiliza de residências, hospitais, escolas (duas já confirmadas pela própria ONU) como depósito de armas e mísseis e como ponto de lançamento de foguetes contra Israel.
O Hamas utiliza-se de sequestros, ataques a escolas e locais públicos, escudos humanos, propagandas tendenciosas, etc, como armas de guerra.
Em contrapartida, Israel mantém o fornecimento de água, energia, medicamentos e comida para a faixa de Gaza (devido a controlar a mesma), e ainda montou vários hospitais de campanha para cuidar de feridos palestinos, o que a mídia não mostra.
O bloqueio e controle de Gaza, vem do fato da crescente atuação do terrorismo, que fez com que Israel envolvesse Gaza para tentar conter estes grupos e evitar seu deslocamento para outras países islâmicos, como Egito, Síria, Líbano, Jordânea.
Enfim. Uma solução esta longe de acontecer. Ambos os lados tem seus erros, mas, está claro nesta breve explanação qual o lado hoje que mais esta prejudicando a paz no local, ao negar-se a um entendimento.

Jerusalém
Os futuros habitantes de um estado árabe chamado de Palestina, dividido em duas áreas geográficas (Gaza e Cisjordânia), reivindicam Jerusalém como a capital de seu futuro estado, o que Israel não cede, devido ao fato de que Jerusalém nunca foi citada como cidade sagrada para o Islã; até o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, cita que Jerusalém é dos judeus, pois aa cidades sagradas muçulmanas são Meca (onde está a Caaba) e Medina (a cidade do profeta).
O fator Jerusalém, que é algo indiscutível, principalmente por fatores históricos, é o ponto que entrava discussões de criação do estado palestino. Hamas, que nem controla a faixa onde esta assentada a divisa com Jerusalém, não aceita ceder neste quesito, que foi uma invenção de militantes árabes contra-judeus nos anos 30, pois antes deste período nem se cogitava no mundo árabe a posse de uma parte que seja de Jerusalém.


E agora? Basta esperar o que ainda está por vir