5774 se foi, 5775 começa agora! E agora?
Agora é hora de recomeçar!
Recomeçar nossas lutas, renovar esperanças, e principalmente, realizar.
Realizar ações constantes de transformação.
A vida humana sobre a terra é tão volátil e passageira, composta de instantes, que quando menos esperamos já passaram.
Na vida, não existe certo ou errado, apenas ação e reação, causa e efeito. Somos tal qual um aparelho eletrônico a receber as ondas de um cana de Tv. Qual canal queremos assistir? O que devemos sintonizar?
Se queremos que nossa vida neste ano que começa possa ser melhor do que a que tivemos até agora, então devemos sintonizar um canal alegre, feliz. Vamos deixar de perder tempo com coisas que passaram e que não voltam.
O que não tem solução, solucionado está!
Apertei o dedo na porta, chutei uma pedra, bati a cabeça na parede, derrubei o pão com a manteiga no chão, não importa, ficar reclamando não vai fazer o tempo voltar para trás para não fazermos estas coisas ou evitarmos estes acontecimentos.
Paremos de reclamar tanto!
Se as pessoas não leem nossos "status" das redes sociais, e daí? Vamos pensar que não tiveram tempo devido aos vários compromissos que tinham em seu dia. As vezes nem nós mesmos conseguimos ler os "status" de todas nossas centenas de amizades virtuais, então, porque cobrar dos outros?
Se quero ser uma cenoura, beterraba, ou seja lá o que for, que pelo menos o possa ser o mais feliz possível.
O mundo não anda bem, por que as pessoas estão se esquecendo do principal da vida, que é SER FELIZ e de forma intensa.
Vamos combinar que neste 5775, iremos tentar ao máximos sermos felizes, reclamando menos, vivendo mais, chorando menos (nem de felicidade) e rindo mais (desde que não dos outros).
Se o outro não me dá bom dia, não leu meu status, não curtiu ou compartilhou o que postei, tudo bem. Sejamos como os Lírios, que mesmo nascendo em meio a um lugar inóspito não se deixam contaminar, e continuam nascendo e crescendo, expondo sua beleza e exalando um lindo e agradável aroma!!!
Lembremos disso e que possamos ter um ano bom e doce, sendo todos inscritos no livro da vida!!!
Shanah Tovah Umetukah lekulam!!!
Mostrando postagens com marcador Sociologia. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Sociologia. Mostrar todas as postagens
sexta-feira, 26 de setembro de 2014
sábado, 16 de agosto de 2014
O perigo do partidarismo nas universidades!
![]() |
Velho Judeu se protegendo de bombardeios vindos de gaza |
Esta semana presenciei um "fato histórico" que muito me preocupou como professor, historiador e judeu.
O fato ocorreu em plena universidade aqui da cidade, a Unijuí, muito famosa e conceituada a nível nacional, tendo matérias que foram ao ar no Globo Repórter, devido as suas pesquisas na área das ciências da natureza.
Na noite de 13 de agosto deste ano (2014), as 19:30, realizou-se um evento intitulado "Cine Debate Palestina Livre", que de acordo com o convite tinha a proposta de trazer ao debate acadêmico regional a questão do conflito do Oriente Médio, mostrando fatos que a mídia não mostra (o que eu achei que seria interessante, e por isso participei).
O roteiro do evento era: exibição do documentário "Ocupação 101 - A voz da maioria silenciada", e após teria a participação da comunidade palestina local, contando como era a vida de um palestino, abrindo para o debate com a comunidade participante tendo como mediador um reconhecido professor da própria universidade, especialista em filosofia política e doutor em educação. A propaganda do evento já começou de forma tendenciosa ao afirmar ser este o "Melhor" documentário sobre o tema.
Aqui começam as minhas impressões e preocupações:
O documentário não é atual, e mostra apenas uma parte do conflito, através de dados estatísticos incoerentes, como por exemplo, o número de refugiados palestinos nas décadas de 40 a 70. Para quem não sabe, a região da "palestina" (Israel, Gaza e Cisjordânia) é aproximadamente equivalente a décima parte da área do estado do Rio Grande do Sul, ou aproximadamente a área do estado do Sergipe, e jamais naquela época comportaria uma população árabe como a mostrada nos dados do documentário, que chegam a colocar a população desta pequena área acima dos milhares de habitantes. Basta analisar as fotografias abaixo:
![]() |
Tumba dos Patriarcas - Hebrom, começo do século XX |
![]() |
Jerusalém - Começo do século XX |
![]() |
Jerusalém - Começo do século XX |
![]() |
Jerusalém - Começo do século XX |
O documentário ainda argumenta que Yasser Arafat era parceiro de Israel, bem como a OLP (Organização pela Libertação da Palestina) bem como hoje a ALP ou Autoridade Palestina chefiada pelo Fatah. Neste ponto se percebe a incoerência do "documentário". Outro ponto chave do documentário é argumentar que a massa protestante americana odeia os judeus e por isso ajudam Israel (como assim?).
E para terminar a exposição do documentário ressalto a importância de uma boa propaganda (já que me aventurei pelo marketing no passado), é que o documentário mostrava supostos refugiados palestinos que teriam sido expulsos por judeus ostentando as chaves de suas casas que teriam ficado para traz, mas... se foram expulsos, como tiveram tempo de trancar as casas para terem as chaves guardadas? Enfim, um documentário fraudulento, com imagens fora de contexto e argumentos baseado em ideias contra-israel e antijudaicas.
Após o filme, foi convidada uma representante da comunidade palestina para falar de sua vida como uma "Palestina". A mesma começou seu discurso afirmando que morava a apenas 15 anos aqui (dando a entender que seria no Brasil) e que era nascida em Gaza. No decorrer de sua exposição voltou a afirmar sua nacionalidade palestina, mas agora dizendo ser nascida na Cisjordânia. Por fim, ao termino da palestra e quando questionada por uma das pessoas da plateia, a mesma afirmou que tinha nascido no Brasil, na localidade de Três de Maio, interior gaúcho. Só por estes detalhes já torna bem duvidosa o restante do relato da mesma. Mas nem tudo são questões duvidosas, pois como historiador não posso negar que o Haganá e o Yrgun agiram com muita violência tanto contra árabes como contra judeus autóctones.
Não quero aqui relatar todo o discurso pró-Hamas que a palestrante afirmou, mas apenas questionar (junto com o leitor) os pontos conflitantes de suas declarações:
* A mesma afirmou que a Palestina (povo e governo), bem como ela mesma, reconhecem o Estado de Israel como um país, e que seria Israel que não os reconheceria, mas não era isso que sua echarpe mostrava, pois a mesma se esqueceu que vestia a famosa echarpe do Hamas, que de um lado tem estampada a figura da mesquita do Domo da Rocha e de outro o mapa da "palestina" como um todo, sem Israel. Mas como assim, reconhecem mas desde que não exista no mapa?
* A mesma argumentou que o Hamas não é um grupo terrorista e nem um grupo armado, é apenas um grupo pacifico, apenas um partido político como os partidos políticos existentes no Brasil;
* Falou que nunca existiu homem-bomba, que tudo é mentira de Israel. Aqui, como se diz nos pampas gaúchos, "me tapei de nojo". Como assim não existem homens-bomba?
* Afirmou que os famosos túneis do Hamas não eram para contrabandear armas e nem para conduzir soldados, mas sim apenas para buscar medicamentos. Mas buscar onde? em baixo de posições militares e cidades israelenses? Como assim?
* Falou que "nunca existiram judeus na palestina", "mas que sempre se deram muito bem com eles (os judeus que moravam na palestina), e que foi injusto a divisão do território já que os árabes eram maioria na palestina em relação aos judeus! Pera ai, mas ela não disse que não existiam? E como que se davam bem com gente que não existia? E como que eles, os árabes, eram maioria se não existiam judeus (na visão dela)?
![]() |
Judeus na "palestina", começo do século XX |
![]() |
Judeus na "palestina", começo do século XX |
* Mas um dos pontos mais interessantes de sua fala foi afirmar que em Gaza e na Cisjordânia se respeita a religião de todos. Mas... onde estão os judeus de Gaza? os cristãos de Gaza? os bah'ai de Gaza? A resposta é simples: Estão em Israel, pois nos territórios de Gaza quem não é muçulmano morre e os cristãos só conseguem acesso ao seus lugares sagrados (Belém, por exemplo) na Cisjordânia devido a presença militar israelense, que garante liberdade de culto. De todo o Oriente Médio, apenas Israel permite partidos políticos religiosos e étnicos que não sejam judeus.
* Outra afirmação da mesma que desmente-se pela história é que, segundo a palestrante, o primeiro terrorista do mundo teria sido judeu. Mal sabe ela que o terrorismo fundamentalista religioso surgiu em solo americano, em meados dos séculos 18 e 19, através de milícias protestantes. O próprio IRA (Exército Republicano Irlandês) foi fundado em 1919.
Em fim, uma "palestra" que mostra fortemente como as pessoas são doutrinadas pelo Hamas. Não a culpo, pois esta senhora é mais uma vítima do Hamas.
Por fim, queria falar sobre a atuação do Doutor Mediador do evento, quem para resumir em poucas palavras sua atuação, não sabia o significado de Sionismo, afirmando em voz baixa e rapidamente se tratar de algo a ver com "o reino de sião ou algo assim" (palavras do mesmo).
Notou-se que o mesmo estava com um certo receio em contrariar a convidada e os membros da comunidade palestina, abstendo-se de levantar sua crítica e pontuando apenas que todo o movimento "Ismo" (se referindo ao fundamentalismo de maneira geral) é um grande perigo.
Tristemente, esta é a ideologia do departamento de Ciências Sociais da referida universidade, que em nada foi imparcial, mostrando que defende um regime terrorista (Hamas) e de esquerda. Prometendo para o mês de setembro do corrente ano, realizar outro evento imparcial sobre o conflito, trazendo um membro da Organização dos Direitos Humanos e o Embaixador Palestino. Mas nem se falou em trazer alguém da parte de Israel ou da Comunidade Judaica. Isso é ser imparcial?
Que tipo de Universidade teremos no futuro quando a mesma toma partido por uma das partes de um conflito e não dá o direito a outra parte argumentar seus pontos? Se traz como mediador um renomado professor, mas que não tem afinidade com o tema, nem sabia responder o que é Sionismo, deixando a entender que só existe um tipo de sionismo e de que todos os judeus são sionistas.
Onde esta a racionalidade dos jovens ao defender assassinos como o Hamas, que nem os próprios países árabes apoiam, como por exemplo do Egito que esta ajudando israel nos bombardeios ao sul de Gaza. Sim, o Egito esta ajudando Israel nos ataques.
Em fim, fica apenas minha preocupação e minha atitude de divulgar a verdade, mesmo contra uma maré de intolerância de "pseudo-intelectuais"
Shalom!!! Com muito Orgulho
terça-feira, 29 de julho de 2014
Conflito no oriente médio II
Através de perguntas e respostas, mostraremos (de forma mais imparcial possível) aspectos do atual conflito entre Israel e Hamas.
1. Porque Israel esta atacando e invadindo a região da Palestina?
A verdade não é exatamente essa. Israel é que esta contra-atacando, pois a ofensiva teve inicio por parte do grupo terrorista Hamas, que sequestrou três rapazes e os executou, carbonizando seus corpos posteriormente. Até agora nenhum palestino foi indiciado pelo governo de Gaza. Na sequencia ao acontecido, um rapaz palestino é também sequestrado e morto. A mídia põe a culpa em Israel, como se fosse um ato de vingança. A verdade é que o rapaz palestino foi morto por árabes palestinos, devido ao fato do mesmo ser homossexual, o que para os radicais islâmicos é um crime capital. Mesmo não tendo culpa, Israel moveu sua força policial prendendo vários suspeitos da morte do rapaz palestino. O caos instaurou-se na região, e o Hamas, grupo terrorista fundamentalista islâmico que controla a Faixa de Gaza, aproveitando-se da mídia contra Israel começou a deflagrar ataques com foguetes contra o território sul e centro de Israel. Até o momento mais de mil foguetes foram lançados da região de Gaza contra Israel.
2. Porque então que as mortes do lado palestino são superiores ao do lado israelense, e porque morreram mais civis do lado palestino e apenas militares do lado israelense?
O que muitos chamam como força desproporcional por parte israelense, é na verdade um sistema de defesa chamado “Domo de Ferro” que intercepta foguetes que visam atingir o solo israelense, sendo assim, o governo de Israel defende seus cidadãos de ataques (que não são poucos) através de um sistema de bunkers, sirenes que avisam sobre os ataques e o sistema de defesa. Como Israel é o fornecedor de água e energia elétrica, além de estrutura à faixa de Gaza, antes de cada ataque, o governo israelense sobrevoa o território palestino lançando panfletos avisando dos locais de ataque e horário e solicitando que os civis deixem o local. Como forma de certeza de que civis palestinos estão cientes da ofensiva israelense, o governo de Israel ainda avisa os moradores de Gaza através de um sistema telefônico e de SMS, para que os mesmos deixem os locais onde serão bombardeados.
3. Mas com todo este sistema de proteção contra os palestinos, porque é que tantos civis morrem diariamente?
O Hamas governa Gaza com mãos de ferro, e proíbe sua população de sair ao receber os recados de Israel. O Hamas ordena que as pessoas fiquem em suas casas, que não saiam e que morram em nome de Jihad (guerra santa).
4. Mas porque Israel ataca escolas, hospitais e bairros residenciais de Gaza?
O Hamas usa estes locais como armazéns para guardar seus armamentos. Também se utilizam de escudos humanos, a fim de proteger seus misseis e foguetes. Coloca crianças ao redor dos morteiros, como forma de intimidar a ofensiva israelense, o que infelizmente acaba por causar a morte de seus próprios cidadãos. Sabendo dos locais onde estão estes armamentos, Israel pede que as pessoas saiam dos locais a fim de neutraliza-los, mas o Hamas ordena (sim, este é o termo, ordena, pois governam e oprimem o próprio povo) que a população fique onde estão a fim de proteger os locais da artilharia palestina.
5. Porque Israel então não para de atacar?
Israel não esta atacando, esta contra-atacando como forma de neutralizar a ofensiva terrorista. Se Israel cessar seus ataques esta guerra irá durar anos, pois o Hamas recebe incentivo e ajuda financeira de vários países, vindo a desviar estas verbas para a compra de armamentos e construção de tuneis para invadir o território israelense. Entre estes países, encontra-se o Brasil. Israel continua sua ofensiva, e agora com tropas invadindo o território de Gaza a fim de desarticular todo o potencial bélico do Hamas.
6. Mas porque Israel quer invadir e controlar o território palestino? Não basta o território que já possui? Porque invadir mais terras?
Esta pergunta é demasiadamente “desproporcional” e desprovida de conhecimento histórico e geográfico. Quando a resolução da ONU criou o Estado de Israel, criaria também um estado Árabe, intitulado de Palestina. Os árabes (sim, árabes, pois que são colonos oriundos da península arábica e da Jordânia que vivem hoje reivindicando o território “palestino”, como já citado em outro artigo) não aceitaram a proposta da criação de um estado (seja ele qual fosse, não apenas judeu, pois Israel não é exatamente um estado judeu, pois abriga drusos, cristãos, ateus, seculares, muçulmanos e judeus) e após a saída dos britânicos, que controlavam a região e a promulgação do Estado de Israel, iniciaram um ataque em massa por todas as fronteiras, o que fez com que Israel se defendesse pela primeira vez, e infelizmente muitas áreas foram invadidas por Israel com a finalidade de defesa. Boa parte do território foi devolvido para os países dos quais foram conquistados, mas a presença militar continuou em Gaza e na Cisjordânia. E por incrível que pareça, a poucos anos a presença militar israelense deixou Gaza, ficando apenas na Cisjordânia. E de onde recomeçou a ofensiva terrorista que causou a guerra atual?
O território de Israel é praticamente igual ao estado do Sergipe aqui no Brasil, enquanto que a presença Árabe é muito superior em área territorial, basta ver o mapa abaixo.
1. Porque Israel esta atacando e invadindo a região da Palestina?
A verdade não é exatamente essa. Israel é que esta contra-atacando, pois a ofensiva teve inicio por parte do grupo terrorista Hamas, que sequestrou três rapazes e os executou, carbonizando seus corpos posteriormente. Até agora nenhum palestino foi indiciado pelo governo de Gaza. Na sequencia ao acontecido, um rapaz palestino é também sequestrado e morto. A mídia põe a culpa em Israel, como se fosse um ato de vingança. A verdade é que o rapaz palestino foi morto por árabes palestinos, devido ao fato do mesmo ser homossexual, o que para os radicais islâmicos é um crime capital. Mesmo não tendo culpa, Israel moveu sua força policial prendendo vários suspeitos da morte do rapaz palestino. O caos instaurou-se na região, e o Hamas, grupo terrorista fundamentalista islâmico que controla a Faixa de Gaza, aproveitando-se da mídia contra Israel começou a deflagrar ataques com foguetes contra o território sul e centro de Israel. Até o momento mais de mil foguetes foram lançados da região de Gaza contra Israel.
2. Porque então que as mortes do lado palestino são superiores ao do lado israelense, e porque morreram mais civis do lado palestino e apenas militares do lado israelense?
O que muitos chamam como força desproporcional por parte israelense, é na verdade um sistema de defesa chamado “Domo de Ferro” que intercepta foguetes que visam atingir o solo israelense, sendo assim, o governo de Israel defende seus cidadãos de ataques (que não são poucos) através de um sistema de bunkers, sirenes que avisam sobre os ataques e o sistema de defesa. Como Israel é o fornecedor de água e energia elétrica, além de estrutura à faixa de Gaza, antes de cada ataque, o governo israelense sobrevoa o território palestino lançando panfletos avisando dos locais de ataque e horário e solicitando que os civis deixem o local. Como forma de certeza de que civis palestinos estão cientes da ofensiva israelense, o governo de Israel ainda avisa os moradores de Gaza através de um sistema telefônico e de SMS, para que os mesmos deixem os locais onde serão bombardeados.
3. Mas com todo este sistema de proteção contra os palestinos, porque é que tantos civis morrem diariamente?
O Hamas governa Gaza com mãos de ferro, e proíbe sua população de sair ao receber os recados de Israel. O Hamas ordena que as pessoas fiquem em suas casas, que não saiam e que morram em nome de Jihad (guerra santa).
4. Mas porque Israel ataca escolas, hospitais e bairros residenciais de Gaza?
O Hamas usa estes locais como armazéns para guardar seus armamentos. Também se utilizam de escudos humanos, a fim de proteger seus misseis e foguetes. Coloca crianças ao redor dos morteiros, como forma de intimidar a ofensiva israelense, o que infelizmente acaba por causar a morte de seus próprios cidadãos. Sabendo dos locais onde estão estes armamentos, Israel pede que as pessoas saiam dos locais a fim de neutraliza-los, mas o Hamas ordena (sim, este é o termo, ordena, pois governam e oprimem o próprio povo) que a população fique onde estão a fim de proteger os locais da artilharia palestina.
5. Porque Israel então não para de atacar?
Israel não esta atacando, esta contra-atacando como forma de neutralizar a ofensiva terrorista. Se Israel cessar seus ataques esta guerra irá durar anos, pois o Hamas recebe incentivo e ajuda financeira de vários países, vindo a desviar estas verbas para a compra de armamentos e construção de tuneis para invadir o território israelense. Entre estes países, encontra-se o Brasil. Israel continua sua ofensiva, e agora com tropas invadindo o território de Gaza a fim de desarticular todo o potencial bélico do Hamas.
6. Mas porque Israel quer invadir e controlar o território palestino? Não basta o território que já possui? Porque invadir mais terras?
Esta pergunta é demasiadamente “desproporcional” e desprovida de conhecimento histórico e geográfico. Quando a resolução da ONU criou o Estado de Israel, criaria também um estado Árabe, intitulado de Palestina. Os árabes (sim, árabes, pois que são colonos oriundos da península arábica e da Jordânia que vivem hoje reivindicando o território “palestino”, como já citado em outro artigo) não aceitaram a proposta da criação de um estado (seja ele qual fosse, não apenas judeu, pois Israel não é exatamente um estado judeu, pois abriga drusos, cristãos, ateus, seculares, muçulmanos e judeus) e após a saída dos britânicos, que controlavam a região e a promulgação do Estado de Israel, iniciaram um ataque em massa por todas as fronteiras, o que fez com que Israel se defendesse pela primeira vez, e infelizmente muitas áreas foram invadidas por Israel com a finalidade de defesa. Boa parte do território foi devolvido para os países dos quais foram conquistados, mas a presença militar continuou em Gaza e na Cisjordânia. E por incrível que pareça, a poucos anos a presença militar israelense deixou Gaza, ficando apenas na Cisjordânia. E de onde recomeçou a ofensiva terrorista que causou a guerra atual?
O território de Israel é praticamente igual ao estado do Sergipe aqui no Brasil, enquanto que a presença Árabe é muito superior em área territorial, basta ver o mapa abaixo.
Sendo assim, quem quer o território de quem? Pois com o fim da primeira guerra, a região que era controlada pelo Império Otomano passou para domínio de França e Inglaterra, e a região da atual Palestina, Cisjordânia e Israel pertenciam ao mandato britânico, ou seja, nunca chegou-se a ter um estado palestino na região, pois antes da presença britânica, a região pertencia ao Império Otomano desde o período das cruzadas, como um califado de origem mongol e mameluca (etnias não-arabes).
Sendo assim, para terminarmos, salientamos que o atual Estado de Israel sempre (ou quase) demonstrou aceitar a criação de um estado árabe-palestino e uma das únicas questões em troca são a segurança do próprio estado e dos cidadãos e a capital sagrada Jerusalém, que historicamente é judaica.
Já o grupo terrorista Hamas afirma categoricamente que a única razão de sua existência é a destruição sumária e completa de Israel.
Nas palavras do presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Mario Fleck, “A Autoridade Palestina, que deveria desde 1994 construir as bases da nova nação palestina, jamais o fez e continuou incentivando o ódio no sistema educacional, e criou as condições para que sua população farta de opressão e corrupção abrisse as portas para o surgimento do Hamas.”
O que nos basta é acordar para o fato real e verdadeiro e identificar os verdadeiros culpados dos crimes de guerra que estão sendo cometidos na região.
Nenhuma nação deve ser governada por milícias terroristas e fundamentalistas que oprimem seu povo e o usam (contra as determinações da ONU) como escudos humanos. O governo do Hamas desvia verbas recebidas de vários países, inclusive do Brasil, para fins de suas práticas de terror. Água, energia elétrica e até mesmo saúde é mantida em Gaza por Israel e não pelo Hamas.
Um fato relevante que poucas mídias falaram é que antes do começo desta guerra atual, o Hamas tinha planos (que foram frustrados) de explodir uma usina nuclear israelense, com a finalidade de causar uma grande hecatombe nuclear na região, mesmo que a custa dos próprios habitantes de Gaza, pois acreditam que aqueles que lutam e morrem na Jihad, irão para o paraíso ao encontro de 70 virgens. Deve ser por isso, pelo desejo desenfreado por virgens, que o Hamas realiza casamento de seus “soldados” com menininhas na faixa etária de 08 anos, ou que, assim como seus vizinhos na Síria e no Iraque (ISIS), incentivem uma Jihad sexual, estuprando jovens cristãs.
Sendo assim, para terminarmos, salientamos que o atual Estado de Israel sempre (ou quase) demonstrou aceitar a criação de um estado árabe-palestino e uma das únicas questões em troca são a segurança do próprio estado e dos cidadãos e a capital sagrada Jerusalém, que historicamente é judaica.
Já o grupo terrorista Hamas afirma categoricamente que a única razão de sua existência é a destruição sumária e completa de Israel.
Nas palavras do presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Mario Fleck, “A Autoridade Palestina, que deveria desde 1994 construir as bases da nova nação palestina, jamais o fez e continuou incentivando o ódio no sistema educacional, e criou as condições para que sua população farta de opressão e corrupção abrisse as portas para o surgimento do Hamas.”
O que nos basta é acordar para o fato real e verdadeiro e identificar os verdadeiros culpados dos crimes de guerra que estão sendo cometidos na região.
Nenhuma nação deve ser governada por milícias terroristas e fundamentalistas que oprimem seu povo e o usam (contra as determinações da ONU) como escudos humanos. O governo do Hamas desvia verbas recebidas de vários países, inclusive do Brasil, para fins de suas práticas de terror. Água, energia elétrica e até mesmo saúde é mantida em Gaza por Israel e não pelo Hamas.
Um fato relevante que poucas mídias falaram é que antes do começo desta guerra atual, o Hamas tinha planos (que foram frustrados) de explodir uma usina nuclear israelense, com a finalidade de causar uma grande hecatombe nuclear na região, mesmo que a custa dos próprios habitantes de Gaza, pois acreditam que aqueles que lutam e morrem na Jihad, irão para o paraíso ao encontro de 70 virgens. Deve ser por isso, pelo desejo desenfreado por virgens, que o Hamas realiza casamento de seus “soldados” com menininhas na faixa etária de 08 anos, ou que, assim como seus vizinhos na Síria e no Iraque (ISIS), incentivem uma Jihad sexual, estuprando jovens cristãs.
Onde estão os direitos humanos mesmo?
Há, já estava até esquecendo dos "soldados" utilizados pelo Hamas. Agora, cada um que tire suas conclusões:
quarta-feira, 23 de julho de 2014
Conflito no Oriente Médio
Israel X Hamas
Novamente vem a tona um assunto
muito complexo e polêmico, e infelizmente pouco conhecido que é o processo que
se desenrola na região de Israel. O conflito Israel X “Palestina”.
Uma coisa a ressaltar são as denominações
dos dois lados: Israelenses (maioria judeus, mas também, cristãos, muçulmanos e
drusos) de um lado no atual Estado de Israel, que é um estado laico democrático
e de maioria judaica (tanto religiosa quanto secular), mas não é um Estado
Judeu. De outro lado temos cidadãos Muçulmanos de origem Árabe que ocupam uma
estreita faixa de terra chamada de “Faixa de Gaza”. Ambos os lados tem suas
justificativas e suas hostilidades. Tentaremos fazer uma síntese deste conflito
para que o leitor possa formar sua opinião.
Criação do Estado de Israel
Deve ficar bem claro neste
instante que os judeus sempre habitaram o atual território israelense,
descendentes dos antigos habitantes do Reino de Israel, e mesmo durante os
vários séculos de domínio de assírios, persas, romanos, muçulmanos e
britânicos, sempre estiveram presentes nesta região. Somente nos últimos
séculos é que se tornaram uma minoria na região, que foi pouco a pouco sendo
dominada por povos (também de origem semítica) provenientes da península arábica.
No final do século 19, judeus
europeus (descendentes de migrantes que lá se encontravam a mais de um
milênio), sionistas políticos (nacionalistas judeus), começaram um processo em
massa de enviar colonos judeus de toda a parte do mundo para repovoar junto com
os judeus autóctones, sua antiga terra natal (de seus antepassados). No
princípio esta colonização não causou problemas, devido a região não ser
povoada como é hoje, mas isto se agravou quando as comunidades tornaram-se
maiores e o espirito nacionalista começou a tomar forma, e o desejo de um
estado autônomo judeu começou a ganhar corpo.
Tensões
As tensões aumentaram como era
natural quando uma minoria começa a ganhar tamanho. Para piorar a situação,
Adolf Hitler contribuiu para este processo, pois tendo países islâmicos como
aliados, desenvolvendo métodos de extermínio de judeus em massa na Europa,
holocausto, findada a segunda grande guerra, a “comoção” mundial auxiliou para
que levas cada vez maiores de judeus sobreviventes dos horrores da guerra
fossem sendo enviados para Israel, que ficou sob influência britânica. A
violência começou a surgir e aumentar de ambos os lados, e para tentar
interferir, a ONU, no ano de 1948, delibera sobre a criação do Estado de
Israel, onde 55% do território controlado por britânicos ficaria para os
judeus, que na época representavam 30% da população e se espremiam em apenas 7%
do território proposto. Então começou a “Guerra”.
Guerra civil
Para confrontar e expulsar os
invasores (e também os naturais da terra) surge o Exército de Libertação Árabe.
A intenção deste exército era o de destruir na verdade todo o judeu em solo
“palestino”, independente se era os sionistas europeus ou os judeus autóctones
que já habitavam o território desde antes da chegada dos árabes muçulmanos. Os
conflitos começam, e as milícias sionistas acabam se transformando nas forças
armadas que defenderiam os israelenses. No entanto, os muçulmanos perderam a
guerra e perderam territórios. Árabes da palestina tornaram-se refugiados, as
fronteiras de Israel avançaram e nunca mais existiu paz.
Conflito na Faixa de Gaza
O conflito em Gaza teve inicio a
partir da década de 60, quando após Israel vencer a guerra dos seis dias e
ocupar o território militarmente. Com o passar do tempo, as áreas conquistadas
pelos israelenses foram sendo devolvidas, ultimamente até as tropas militares
foram retiradas de territórios conquistados, entre eles Gaza. Na Cisjordânia a
presença militar israelense ainda é presente.
Democratas liberais
Por incrível que pareça, os Sionistas
em Israel são um pequeno grupo extremista e fundamentalista, que não representa
a atual politica israelense, que é formada por grupos de coalisão, de forma
democrática e liberal, onde apesar de todo o ambiente é possível ter um
igualitarismo partidário o que não acontece aqui no Brasil por exemplo. Pessoas
de varias etnias, mas que possuem cidadania israelense pode votar e ser
votados, tendo parlamentares cristãos, árabes, drusos e é claro, israelenses. O
problema deste liberalismo e real democracia é que partidos de cunho ultrarreligioso
também chegam ao parlamento, e nos últimos anos vem ganhando muita força no
cenário politico israelense.
Em 1993, de acordo com o tratado
de Oslo, os territórios ocupados deveriam ser evacuados e dada o reconhecimento
para os palestinos, o que não aconteceu, mas por falhas de ambos os lados, em
um círculo vicioso, que fez com que a presença militar israelense se tornasse
presente diante do crescente ataque de grupos terroristas que crescem a cada
dia, como o Hamas, o Al’Fatah, Irmandade Muçulmana, Al’Qaeda, etc, que surgiam
devido a presença militar israelense, que atuava devido aos ataques deste
grupo, de forma quase que infinita neste ciclo.
O primeiro ministro Yitzhak
Rabin, que propôs o acordo, foi assassinado por militantes terroristas
palestinos. Por mais que Israel mantenha o fornecimento de água, energia,
alimentos, etc, em solo de Gaza, os palestinos acham que isso é uma afronta e
opressão (por mais que se não fosse esta ajuda, possivelmente não teriam como
manter a sua sociedade).
Conflito atual
O Hamas, fundado em 1987, chegou
ao poder em Gaza (já que na Cisjordânia, a outra metade do futuro estado da
Palestina, quem controla é outro grupo terrorista, o Al’Fatah) em 2007, tem por
ideologia (consta em seu estatuto de fundação e amplamente divulgado pela mídia
palestina) a destruição sumária de todo o judeu no mundo e a aniquilação do
Estado de Israel.
No dia 12 de junho de 2014, três jovens
estudantes israelenses foram sequestrados, assassinados e tiveram seus corpos
carbonizados por militantes do Hamas, em mais uma de suas várias práticas
contra Israel. Após quase duas semanas deste acontecido, um jovem palestino foi
sequestrado e morto. A culpa foi colocada como sendo uma vingança de Israel,
mas na verdade o rapaz palestino foi sequestrado, espancado, morto e queimado
por militantes árabes muçulmanos palestinos, pelo simples fato de ser homossexual,
e usado seu assassinato como uma arma de guerra (propaganda) contra Israel.
Mesmo não tendo culpa do caso,
mas por pressão internacional, Israel começou a investigar o assassinato do
rapaz palestino, chegando a prender seis suspeitos israelenses, mas,
infelizmente, o assassinato do rapaz homossexual (feito por próprios
palestinos) foi usado como gatilho para o começo desta nova guerra.
Como atua o Hamas
Como suas táticas de guerra, o Hamas
se utiliza de muita propaganda (como sempre fizeram grandes potências no
passado e atualmente), onde usa de fotos dos conflitos na síria, onde o governo
massacra seus cidadãos e o mundo vira as costas para isso, como se fossem
mortes causadas por Israel.
Outra tática é o desvio de verbas
internacionais, destinadas a ajuda social em Gaza para a construção de túneis
até cidades israelenses, com a finalidade de infiltrar militantes terroristas
para ataques e sequestros furtivos. Usam do treinamento de crianças e até de
mulheres (mulheres-bomba) em suas fileiras de “defesa”. Até animais-bomba já
foram encontrados.
Enquanto Israel avisa os
moradores das cidades de Gaza que em dado momento, com hora marcada, haverá
bombardeio de pontos estratégicos, o Hamas ordena que as pessoas fiquem em suas
casas, indo até para o teto e terraços, com a finalidade de servirem de escudos
humanos (o que é condenável pela ONU, mas ninguém vê isso, muito pelo
contrário, Israel é que pode ser condenado pela morte destes civis, empurrados
a morte pelo Hamas).
O governo autocrático, autoritário, teocrático
e fundamentalista de Gaza, o Hamas, se utiliza de residências, hospitais,
escolas (duas já confirmadas pela própria ONU) como depósito de armas e mísseis
e como ponto de lançamento de foguetes contra Israel.
O Hamas utiliza-se de sequestros,
ataques a escolas e locais públicos, escudos humanos, propagandas tendenciosas,
etc, como armas de guerra.
Em contrapartida, Israel mantém o
fornecimento de água, energia, medicamentos e comida para a faixa de Gaza
(devido a controlar a mesma), e ainda montou vários hospitais de campanha para
cuidar de feridos palestinos, o que a mídia não mostra.
O bloqueio e controle de Gaza,
vem do fato da crescente atuação do terrorismo, que fez com que Israel
envolvesse Gaza para tentar conter estes grupos e evitar seu deslocamento para
outras países islâmicos, como Egito, Síria, Líbano, Jordânea.
Enfim. Uma solução esta longe de
acontecer. Ambos os lados tem seus erros, mas, está claro nesta breve
explanação qual o lado hoje que mais esta prejudicando a paz no local, ao
negar-se a um entendimento.
Jerusalém
Os futuros habitantes de um
estado árabe chamado de Palestina, dividido em duas áreas geográficas (Gaza e
Cisjordânia), reivindicam Jerusalém como a capital de seu futuro estado, o que
Israel não cede, devido ao fato de que Jerusalém nunca foi citada como cidade
sagrada para o Islã; até o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, cita que
Jerusalém é dos judeus, pois aa cidades sagradas muçulmanas são Meca (onde está
a Caaba) e Medina (a cidade do profeta).
O fator Jerusalém, que é algo indiscutível,
principalmente por fatores históricos, é o ponto que entrava discussões de
criação do estado palestino. Hamas, que nem controla a faixa onde esta
assentada a divisa com Jerusalém, não aceita ceder neste quesito, que foi uma
invenção de militantes árabes contra-judeus nos anos 30, pois antes deste
período nem se cogitava no mundo árabe a posse de uma parte que seja de Jerusalém.
E agora? Basta esperar o que
ainda está por vir
sexta-feira, 11 de abril de 2014
Pessach - A festa da Libertação!
Neste ano, por coincidência, o Pessach acontecerá no mesmo período da Páscoa. Esta segunda festa todos sabem o que significa para os cristãos (mais precisamente para os católicos), mas e sobre o Pessach? Você sabe o que significa?
Pessach, palavra de origem hebraica que significa "passagem" e não tem nada, absolutamente nada a ver com a Páscoa. Um grande erro é chamar o Pessach de "páscoa judaica", pois a Páscoa (que é exclusivamente cristã) a ressurreição do personagem principal da Religião Cristã, Jesus.
O Pessach não tem nada a ver com ressurreição, voltar dos mortos, comer chocolate, comer peixe, e nem com coelho da páscoa. O Pessach é uma das festividades (se não a) mais importantes no calendário hebraico, pois relembra o momento onde os hebreus, que estavam na servidão no Egito, conseguem retornar para a terra de seus ancestrais (os patriarcas).
Em Pessach, os judeus do mundo inteiro comemoram a Liberdade. É uma festa cheia de simbolismos, onde se transmite o conhecimento da história da própria formação de nosso povo. Relembramos que o Criador nunca esquece nenhuma de suas criaturas, pois foi nesta data em que, após duros anos de opressão, o povo hebreu recebe a dádiva da liberdade.
Deus envia Moshe (Moisés) para guiar o povo para fora do Egito. Após um embate com Faraó, e sua obstinação em não querer deixar os hebreus voltarem a sua terra, e as terras egípcias serem assoladas por pragas, a fim de mostrar aquele povo tão materialista a grandiosidade de Deus, finalmente os hebreus podem sair, mas logo Faraó se arrepende, retorna a sua ganancia, orgulho e obstinação, perseguindo os hebreus até a beira do "Yam Suf" (traduzido como mar vermelho). Lá acontece o "milagre" da libertação, onde o "Yam" abre-se para que as doze tribos possam sair do materialismo e rumar para a verdadeira existência, Israel.
Na primeira noite de Pessach (algumas comunidades judaicas repetem também na segunda noite), realiza-se o Seder de Pessach, uma refeição festiva, com 15 etapas, que servem para explicar toda esta história, passando pela degustação de alimentos que relembram o sofrimento do povo no deserto e da alegria em receber a liberdade.
Mas o mais significativo desta festividade, é a resposta que o chefe da família fornece a pergunta que um dos filhos é ensinado a realizar, pois neste pequeno diálogo entre pai e filho, encerra-se a grandiosidade desta comemoração para todas as gerações:
"- Pai, porque esta noite é diferente?
- Porque antes eramos escravos, hoje somos Livres!"
Chag Pessach Sameach (uma feliz festa de Pessach) a todos!
Pessach, palavra de origem hebraica que significa "passagem" e não tem nada, absolutamente nada a ver com a Páscoa. Um grande erro é chamar o Pessach de "páscoa judaica", pois a Páscoa (que é exclusivamente cristã) a ressurreição do personagem principal da Religião Cristã, Jesus.
O Pessach não tem nada a ver com ressurreição, voltar dos mortos, comer chocolate, comer peixe, e nem com coelho da páscoa. O Pessach é uma das festividades (se não a) mais importantes no calendário hebraico, pois relembra o momento onde os hebreus, que estavam na servidão no Egito, conseguem retornar para a terra de seus ancestrais (os patriarcas).
Em Pessach, os judeus do mundo inteiro comemoram a Liberdade. É uma festa cheia de simbolismos, onde se transmite o conhecimento da história da própria formação de nosso povo. Relembramos que o Criador nunca esquece nenhuma de suas criaturas, pois foi nesta data em que, após duros anos de opressão, o povo hebreu recebe a dádiva da liberdade.
Deus envia Moshe (Moisés) para guiar o povo para fora do Egito. Após um embate com Faraó, e sua obstinação em não querer deixar os hebreus voltarem a sua terra, e as terras egípcias serem assoladas por pragas, a fim de mostrar aquele povo tão materialista a grandiosidade de Deus, finalmente os hebreus podem sair, mas logo Faraó se arrepende, retorna a sua ganancia, orgulho e obstinação, perseguindo os hebreus até a beira do "Yam Suf" (traduzido como mar vermelho). Lá acontece o "milagre" da libertação, onde o "Yam" abre-se para que as doze tribos possam sair do materialismo e rumar para a verdadeira existência, Israel.
Na primeira noite de Pessach (algumas comunidades judaicas repetem também na segunda noite), realiza-se o Seder de Pessach, uma refeição festiva, com 15 etapas, que servem para explicar toda esta história, passando pela degustação de alimentos que relembram o sofrimento do povo no deserto e da alegria em receber a liberdade.
Mas o mais significativo desta festividade, é a resposta que o chefe da família fornece a pergunta que um dos filhos é ensinado a realizar, pois neste pequeno diálogo entre pai e filho, encerra-se a grandiosidade desta comemoração para todas as gerações:
"- Pai, porque esta noite é diferente?
- Porque antes eramos escravos, hoje somos Livres!"
Chag Pessach Sameach (uma feliz festa de Pessach) a todos!
sexta-feira, 28 de março de 2014
Evolução Humana
Abaixo colocamos de forma um pouco mais criteriosa, de acordo com recentes descobertas, uma cronologia sobre a evolução do homem.
100 MdA (milhões de anos)
Ancestral genético comum de ratos e humanos.
65 MdA
A Plesiadapis sem pêlos.
Carpolestes simpsoni.
Um grupo de pequenos, noturnos e arborícolas, mamíferos insetívoros chamados Euarchonta inicia especiação que irá resultar nas ordensprimatas, tupaias e lêmures voadores. Os Primatomorpha é uma subdivisão dos Euarchonta que inclui os primatas e os protoprimatasPlesiadapiformes. Um dos mais antigos protoprimatas é o Plesiadapis. Plesiadapis irá ter garras e os olhos localizados em cada lado da cabeça, porque eles serão mais rápidos no chão que no topo das árvores, mas eles começarão a passar mais tempo em partes baixas das árvores, alimentando-se de frutas and folhas.
Um dos últimos Plesiadapiformes foi o Carpolestes simpsoni. Ele tinha tinha dedos preênseis mas não olhos direcionados para a frente.
40 MdA
Os primatas divergiram nas subordens Strepsirrhini (primatas de "focinho úmido") e Haplorrhini (primatas de "foninho seco"). Os Strepsirrhini contém muitos dos prosímios; modernos exemplos incluem os lêmures e os lorises. Os prosímios tarsius, junto dom os símios macacos e grandes macacos hominídeoss são os haplorrhines. Um dos mais antigos entre oshaplorrhines é o Teilhardina asiatica, do tamanho de um rato, criatura diurna com pequenos olhos.
30 MdA
Aegyptopithecus.
Haplorrhini dividem-se nas infraordens Platyrrhini e Catarrhini. Catarrhines foram mais localizados na África que noutros continentes. Um ancestral dos catarrhines provavelmente é Aegyptopithecus. Outros antigos catarrhines incluem Bugtipithecus inexpectans, Phileosimias kamali e Phileosimias brahuiorum, os quais são todos similares aos atuais lêmures. Logo os machos catarrhine ganharam visão colorida mas perderam a sensibilidade aos feromônios.
25 MdA
Proconsul.
Catarrhini dividiu-se em duas superfamílias, "macacos do velho mundo" (Cercopithecoidea) e "grandes macacos" (Hominoidea).
Proconsul foi o mais antigo gênero dos primatas catarrhine. Eles têm um misto de características de "macaco do velho mundo" e "grande macaco". Características dos Proconsul como as dos macacos incluem esmalte dos dentes fino, uma compleição leve com um tórax estreito e membros anteriores curtos, e um estilo de vida arborícola quadrúpede. Suas características de "grande macaco" são a ausência de cauda,cotovelos como dos "grandes macacos", e um levemente maior cérebro relativamente ao tamanho do corpo.
Proconsul africanus é um possível ancestral, tanto de grandes e pequenos macacos, e dos humanos.
15 MdA
Ancestrais do humanos especiam-se dos ancestrais dos gibões.
13 MdA
Ancestrais dos humanos especiam-se dos ancestrais dos grandes macacos.
Acredita-se que Pierolapithecus catalaunicus seja um ancestral comum dos humanos e dos "grandes macacos" ou ao menos uma espécie que nos leve mais perto de um ancestral comum do que qualquer descobertas fóssil anterior.
Pierolapithecus tem adaptações especiais para o escalar de árvores, só como humanos e outros grandes macacos fazem: um largo e plano conjunto de costelas, uma forte e mais baixa coluna, pulsos flexíveis, e omoplatas que situavam-se ao longo de suas costas.
10 MdA
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos gorilas.
5 MdA
Sahelanthropus tchadensis.
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos chimpanzés. O último ancestral em comum é Sahelanthropus tchadensis. O mais antigo no ramo humano é o Orrorin tugenensis (Millennium Man, Quênia). Tanto chimpanzés e humanos tem laringe que reposiciona-se durante os dois primeiros anos de vida para uma localização entre a faringe e os pulmões, indicando que os ancestrais em comum tinham esta característica, uma precursora da fala.
4,4 MdA
Um esqueleto de Ardipithecus ramidus completo é descrito em 11 artigos - encarte especial - na revista Science¹. O esqueleto completo é vulgarizado como Ardi, que viveu no Plioceno. Ardi, desbancou o esqueleto da "Lucy", a A. afarensis de 3,2 milhões de anos. "Nem chimpanzé, nem humana", é a descrição dada pela Science. Corpo e cabeça de chimpanzé, não andava por longos períodos e não se balançava entre galhos de árvore como os macacos. É um marco entre as espécies do gênero Pan e Australophitecus.
3,7 MdA
Alguns Australopithecus afarensis deixam pegadas em cinzas vulcânicas em Laetoli, Quênia (norte da Tanzania).
3,5 Mda
Kenyanthropus platyops, um possível ancestral do Homo, emerge do gênero Australopithecus.
3 MdA
O bípede australopithecines (antigo hominines) evoluiu nas savanas da Africa sendo caçado pelo Dinofelis. Perda de cabelo corporal toma lugar no período de 3-2 Ma, em paralelo com o desenvolvimento do bipedalismo pleno.
2 MdA
Homo habilis.
Pensa-se que o Homo habilis é o ancestral do mais esguio e sofisticado Homo ergaster, o qual por sua vez deu origem a espécies com aparência mais humana, Homo erectus. Há um debate se seria H. habilis um ancestral humano direto e se muitos fósseis conhecidos são adequadamente atribuídos às espécies.
Veja: Homo rudolfensis
1,8 MdA
Homo erectus evoluiu na Africa .
O Homo erectus carregaria semelhança aos seres humanos modernos, mas tinha um cérebro com aproximadamente 74 % do do homem moderno. Sua testa é menos inclinada e osdentes são menores.
Acredita-se ser o ancestral dos modernos humanos (como Homo heidelbergensis, usualmente tratado como um passo intermediário).
1,75 MdA
Uma reconstituição de Homo erectus.
Dmanisi man / Homo georgicus (Georgia), com minúsculo cérebro e oriundo da África, com características de Homo erectus e Homo habilis.
700 MAA (mil anos atrás)
Ancestral genético comum de humanos e Neanderthal.
355 MAA
Três Homo heidelbergensis com 1,5 m de altura deixaram pegadas em cinza vulcânica solidificada na Itália. Pensa-se que H. heidelbergensis é o ancestral comum tanto do H. neanderthalensis como do H. sapiens: é morfologicamente muito similar ao H. erectus, mas tem uma maior caixa craniana, aproximadamente 93% do tamanho da do H. sapiens. Os indivíduos eram altos, com 1,8 m em média, e mais musculosas que os humanos modernos.
195 MAA
Omo1, Omo2 (Etiópia, Rio Omo ) são os mais antigos Homo sapiens
160 MAA
Homo sapiens (Homo sapiens idaltu) na Etiópia, Rio Awash, Vila Herto, praticavam rituais mortuários e matavam hipopótamos.
150 MAA Nascimento da "Eva mitocondrial" na África. Ela é a fêmea ancestral de todas as linhagens mitocondriais dos humanos hoje vivos.
130 MAA
FOXP2 (gene associado com o desenvolvimento da fala) surge.
100 MAA
Homo sapiens.
Os primeiros humanos anatomicamente modenos (Homo sapiens) surgem na Africa. Pensa-se que algum tempo antes disto, eles evoluiram do Homo heidelbergensis.
Em atual estimativa, humanos tem aproximadamente 20 000–25 000 genes e dividem 98,5 % de seu DNA com seus parentes evolutivos mais próximos, os bonobos.2
A pele do Homo sapiens é relativamente menos peluda que a outros primatas. A cor da pele de humanos contemporâneos pode variar de marrom muito escuro a rosa muito pálido. É geograficamente estratificada e em geral relaciona-se com o nível ambiental de raios UV. A pele humana e a cor do cabelo é controlada em parte pelo gene MC1R. Por exemplo, o cabelo ruivo e a pele pálida de alguns europeus é o resultado de mutações no MC1R. A pele humana tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em respostas à exposição a UV. Variação na habilidade ao bronzeamento solar é também controlada em parte por MC1R.
90 MAA
Humanos modernos chegam à Ásia via duas rotas: uma pelo norte, através do Oriente Médio, e outra rota mais ao sul, pela Etiópia, via Mar Vermelho e sul da Arábia. Mutações causam mudanças de cor na pele permitindo a melhor absorção de luz UV para diferentes latitudes. As modernas "raças" (etnias) iniciam sua formação. Populações africanas mantém mais diversidade em seus genótipos que todos os outros humanos, que são conseqüentemente apenas um subconjunto de diversidade que deixou a África.
74 MAA
Erupção de um supervulcão em Toba, Sumatra, Indonésia e seis anos de invernos nucleares causam um decréscimo da população de Homo sapiens a prováveis dois mil indivíduos apenas.
60 MAA
Nascimento do "Adão Y-cromossomial" na África (provavelmente na Etiópia ou Sudão). Pensa-se que ele é o mais recente ancestral comum dos quais todos os cromossomos Y dos machos humanos descendem.
O Adão Y-cromossomial não é o mesmo indivíduo em todos os pontos na história humana. O mais recente ancestral paterno comum dos humanos hoje vivos é diferente dos humanos que viverão daqui a mil anos no futuro: como as linhagens masculinas desaparecem, um indivíduo mais recente, o Y-mrca de uma sub-árvore de Adão-Y virá a ser o novo Adão-Y.
50 MAA
Modernos humanos expandem-se da para a Austrália (e viriam a ser os atuais aborígenes) e Europa. Expansão ao longo da costa ajuda a mais rápida expansão para o interior dos continentes.
31 MAA
Humanos modernos entram na América do Norte da Sibéria em numerosas ondas migratórias, algumas através da ponte de terra de Bering, mas ondas anteriores provavelmente por saltos de ilha em ilha através das Ilhas Aleutas. Nas últimas duas das primeiras ondas deixaram poucos ou nenhum descendentes genéticos entre os Americanos ao tempo em que Europeus atravessaram o Oceano Atlântico. Humanos chegam às Ilhas Salomão. Humanos movem-se no Japão.
Estima-se que o marcador genético M343 se tenha originado em um indivíduo masculino na África, 30 mil ou mais anos atrás, e tenha se propagado desde então. Este marcador genético é portado pela maioria dos Europeus Ocidentais. Ele é portado por 70 % da população inteira da Inglaterra, cerca de 90 % de algumas partes da Espanha e Irlanda, e é também herança dos Cro-Magnon.
27 MAA
Os Neanderthal se extinguem, deixando os Homo sapiens e Homo floresiensis como as únicas espécies vivas do gênero Homo.
12 MAA
O Homo floresiensis vasta ou inteiramente se extingue aproximadamente nesta época devido a uma erupção vulcânica.
10 MAA
Humanos alcançam a Terra do Fogo na ponta da América do Sul, a última região continental então inabitada por humanos (excluindo a Antárctica).
100 MdA (milhões de anos)
Ancestral genético comum de ratos e humanos.
65 MdA
A Plesiadapis sem pêlos.
Carpolestes simpsoni.
Um grupo de pequenos, noturnos e arborícolas, mamíferos insetívoros chamados Euarchonta inicia especiação que irá resultar nas ordensprimatas, tupaias e lêmures voadores. Os Primatomorpha é uma subdivisão dos Euarchonta que inclui os primatas e os protoprimatasPlesiadapiformes. Um dos mais antigos protoprimatas é o Plesiadapis. Plesiadapis irá ter garras e os olhos localizados em cada lado da cabeça, porque eles serão mais rápidos no chão que no topo das árvores, mas eles começarão a passar mais tempo em partes baixas das árvores, alimentando-se de frutas and folhas.
Um dos últimos Plesiadapiformes foi o Carpolestes simpsoni. Ele tinha tinha dedos preênseis mas não olhos direcionados para a frente.
40 MdA
Os primatas divergiram nas subordens Strepsirrhini (primatas de "focinho úmido") e Haplorrhini (primatas de "foninho seco"). Os Strepsirrhini contém muitos dos prosímios; modernos exemplos incluem os lêmures e os lorises. Os prosímios tarsius, junto dom os símios macacos e grandes macacos hominídeoss são os haplorrhines. Um dos mais antigos entre oshaplorrhines é o Teilhardina asiatica, do tamanho de um rato, criatura diurna com pequenos olhos.
30 MdA
Aegyptopithecus.
Haplorrhini dividem-se nas infraordens Platyrrhini e Catarrhini. Catarrhines foram mais localizados na África que noutros continentes. Um ancestral dos catarrhines provavelmente é Aegyptopithecus. Outros antigos catarrhines incluem Bugtipithecus inexpectans, Phileosimias kamali e Phileosimias brahuiorum, os quais são todos similares aos atuais lêmures. Logo os machos catarrhine ganharam visão colorida mas perderam a sensibilidade aos feromônios.
25 MdA
Proconsul.
Catarrhini dividiu-se em duas superfamílias, "macacos do velho mundo" (Cercopithecoidea) e "grandes macacos" (Hominoidea).
Proconsul foi o mais antigo gênero dos primatas catarrhine. Eles têm um misto de características de "macaco do velho mundo" e "grande macaco". Características dos Proconsul como as dos macacos incluem esmalte dos dentes fino, uma compleição leve com um tórax estreito e membros anteriores curtos, e um estilo de vida arborícola quadrúpede. Suas características de "grande macaco" são a ausência de cauda,cotovelos como dos "grandes macacos", e um levemente maior cérebro relativamente ao tamanho do corpo.
Proconsul africanus é um possível ancestral, tanto de grandes e pequenos macacos, e dos humanos.
15 MdA
Ancestrais do humanos especiam-se dos ancestrais dos gibões.
13 MdA
Ancestrais dos humanos especiam-se dos ancestrais dos grandes macacos.
Acredita-se que Pierolapithecus catalaunicus seja um ancestral comum dos humanos e dos "grandes macacos" ou ao menos uma espécie que nos leve mais perto de um ancestral comum do que qualquer descobertas fóssil anterior.
Pierolapithecus tem adaptações especiais para o escalar de árvores, só como humanos e outros grandes macacos fazem: um largo e plano conjunto de costelas, uma forte e mais baixa coluna, pulsos flexíveis, e omoplatas que situavam-se ao longo de suas costas.
10 MdA
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos gorilas.
5 MdA
Sahelanthropus tchadensis.
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos chimpanzés. O último ancestral em comum é Sahelanthropus tchadensis. O mais antigo no ramo humano é o Orrorin tugenensis (Millennium Man, Quênia). Tanto chimpanzés e humanos tem laringe que reposiciona-se durante os dois primeiros anos de vida para uma localização entre a faringe e os pulmões, indicando que os ancestrais em comum tinham esta característica, uma precursora da fala.
4,4 MdA
Um esqueleto de Ardipithecus ramidus completo é descrito em 11 artigos - encarte especial - na revista Science¹. O esqueleto completo é vulgarizado como Ardi, que viveu no Plioceno. Ardi, desbancou o esqueleto da "Lucy", a A. afarensis de 3,2 milhões de anos. "Nem chimpanzé, nem humana", é a descrição dada pela Science. Corpo e cabeça de chimpanzé, não andava por longos períodos e não se balançava entre galhos de árvore como os macacos. É um marco entre as espécies do gênero Pan e Australophitecus.
3,7 MdA
Alguns Australopithecus afarensis deixam pegadas em cinzas vulcânicas em Laetoli, Quênia (norte da Tanzania).
3,5 Mda
Kenyanthropus platyops, um possível ancestral do Homo, emerge do gênero Australopithecus.
3 MdA
O bípede australopithecines (antigo hominines) evoluiu nas savanas da Africa sendo caçado pelo Dinofelis. Perda de cabelo corporal toma lugar no período de 3-2 Ma, em paralelo com o desenvolvimento do bipedalismo pleno.
2 MdA
Homo habilis.
Pensa-se que o Homo habilis é o ancestral do mais esguio e sofisticado Homo ergaster, o qual por sua vez deu origem a espécies com aparência mais humana, Homo erectus. Há um debate se seria H. habilis um ancestral humano direto e se muitos fósseis conhecidos são adequadamente atribuídos às espécies.
Veja: Homo rudolfensis
1,8 MdA
Homo erectus evoluiu na Africa .
O Homo erectus carregaria semelhança aos seres humanos modernos, mas tinha um cérebro com aproximadamente 74 % do do homem moderno. Sua testa é menos inclinada e osdentes são menores.
Acredita-se ser o ancestral dos modernos humanos (como Homo heidelbergensis, usualmente tratado como um passo intermediário).
1,75 MdA
Uma reconstituição de Homo erectus.
Dmanisi man / Homo georgicus (Georgia), com minúsculo cérebro e oriundo da África, com características de Homo erectus e Homo habilis.
700 MAA (mil anos atrás)
Ancestral genético comum de humanos e Neanderthal.
355 MAA
Três Homo heidelbergensis com 1,5 m de altura deixaram pegadas em cinza vulcânica solidificada na Itália. Pensa-se que H. heidelbergensis é o ancestral comum tanto do H. neanderthalensis como do H. sapiens: é morfologicamente muito similar ao H. erectus, mas tem uma maior caixa craniana, aproximadamente 93% do tamanho da do H. sapiens. Os indivíduos eram altos, com 1,8 m em média, e mais musculosas que os humanos modernos.
195 MAA
Omo1, Omo2 (Etiópia, Rio Omo ) são os mais antigos Homo sapiens
160 MAA
Homo sapiens (Homo sapiens idaltu) na Etiópia, Rio Awash, Vila Herto, praticavam rituais mortuários e matavam hipopótamos.
150 MAA Nascimento da "Eva mitocondrial" na África. Ela é a fêmea ancestral de todas as linhagens mitocondriais dos humanos hoje vivos.
130 MAA
FOXP2 (gene associado com o desenvolvimento da fala) surge.
100 MAA
Homo sapiens.
Os primeiros humanos anatomicamente modenos (Homo sapiens) surgem na Africa. Pensa-se que algum tempo antes disto, eles evoluiram do Homo heidelbergensis.
Em atual estimativa, humanos tem aproximadamente 20 000–25 000 genes e dividem 98,5 % de seu DNA com seus parentes evolutivos mais próximos, os bonobos.2
A pele do Homo sapiens é relativamente menos peluda que a outros primatas. A cor da pele de humanos contemporâneos pode variar de marrom muito escuro a rosa muito pálido. É geograficamente estratificada e em geral relaciona-se com o nível ambiental de raios UV. A pele humana e a cor do cabelo é controlada em parte pelo gene MC1R. Por exemplo, o cabelo ruivo e a pele pálida de alguns europeus é o resultado de mutações no MC1R. A pele humana tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em respostas à exposição a UV. Variação na habilidade ao bronzeamento solar é também controlada em parte por MC1R.
90 MAA
Humanos modernos chegam à Ásia via duas rotas: uma pelo norte, através do Oriente Médio, e outra rota mais ao sul, pela Etiópia, via Mar Vermelho e sul da Arábia. Mutações causam mudanças de cor na pele permitindo a melhor absorção de luz UV para diferentes latitudes. As modernas "raças" (etnias) iniciam sua formação. Populações africanas mantém mais diversidade em seus genótipos que todos os outros humanos, que são conseqüentemente apenas um subconjunto de diversidade que deixou a África.
74 MAA
Erupção de um supervulcão em Toba, Sumatra, Indonésia e seis anos de invernos nucleares causam um decréscimo da população de Homo sapiens a prováveis dois mil indivíduos apenas.
60 MAA
Nascimento do "Adão Y-cromossomial" na África (provavelmente na Etiópia ou Sudão). Pensa-se que ele é o mais recente ancestral comum dos quais todos os cromossomos Y dos machos humanos descendem.
O Adão Y-cromossomial não é o mesmo indivíduo em todos os pontos na história humana. O mais recente ancestral paterno comum dos humanos hoje vivos é diferente dos humanos que viverão daqui a mil anos no futuro: como as linhagens masculinas desaparecem, um indivíduo mais recente, o Y-mrca de uma sub-árvore de Adão-Y virá a ser o novo Adão-Y.
50 MAA
Modernos humanos expandem-se da para a Austrália (e viriam a ser os atuais aborígenes) e Europa. Expansão ao longo da costa ajuda a mais rápida expansão para o interior dos continentes.
31 MAA
Humanos modernos entram na América do Norte da Sibéria em numerosas ondas migratórias, algumas através da ponte de terra de Bering, mas ondas anteriores provavelmente por saltos de ilha em ilha através das Ilhas Aleutas. Nas últimas duas das primeiras ondas deixaram poucos ou nenhum descendentes genéticos entre os Americanos ao tempo em que Europeus atravessaram o Oceano Atlântico. Humanos chegam às Ilhas Salomão. Humanos movem-se no Japão.
Estima-se que o marcador genético M343 se tenha originado em um indivíduo masculino na África, 30 mil ou mais anos atrás, e tenha se propagado desde então. Este marcador genético é portado pela maioria dos Europeus Ocidentais. Ele é portado por 70 % da população inteira da Inglaterra, cerca de 90 % de algumas partes da Espanha e Irlanda, e é também herança dos Cro-Magnon.
27 MAA
Os Neanderthal se extinguem, deixando os Homo sapiens e Homo floresiensis como as únicas espécies vivas do gênero Homo.
12 MAA
O Homo floresiensis vasta ou inteiramente se extingue aproximadamente nesta época devido a uma erupção vulcânica.
10 MAA
Humanos alcançam a Terra do Fogo na ponta da América do Sul, a última região continental então inabitada por humanos (excluindo a Antárctica).
quarta-feira, 12 de março de 2014
Como ser Professor!
Uma fantástica palestra de Mário Sergio Cortella, na 24º Assembléia Geral da FIUC FEI.
Vale a pena assistir até o final, apesar de referências religiosas, o conteúdo em si é de estrema relevância.
https://www.youtube.com/watch?v=seiw4gwsfYA
Vale a pena assistir até o final, apesar de referências religiosas, o conteúdo em si é de estrema relevância.
https://www.youtube.com/watch?v=seiw4gwsfYA
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
A banalização da história
Retornando das férias escolares, me deparo com uma situação bem interessante, o achar que se pode ser um historiador por hobbie, motivado por revistas, filmes e telenovelas que pipocam aos montes na atualidade.
É uma pena pessoas pensarem assim, desfazendo do valor, das horas gastas em pesquisas e leituras, das discussões, das pesquisas, dos "insights" em longas noites acompanhado por uma boa xícara de café.
Enfim, pobres pessoas que afogadas no mundo da informação, não conseguem perceber a grandeza do historiador, por isso compartilho com todos nossos leitores assíduos um artigo publicado por Emir Sader, em 22 de janeiro de 2014 e que se encontra no seguinte endereço:http://www.cartamaior.com.br/?%2FBlog%2FBlog-do-Emir%2FA-banalizacao-da-historia%2F2%2F30063&fb_action_ids=567138863378197&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B480772268698795%5D&action_type_map=%5B%22og.recommends%22%5D&action_ref_map=%5B%5D
A banalização da história
Para Marx, a História é a única ciência social, não porque exclua as outras, mas porque as integra. A Historia não é historiografia, a visão redutiva dos fatos, das datas, dos personagens.
Historicizar um fenômeno é entender como ele foi gerado, em todos os seus aspectos - economico, social, politico, cultural -, como ele se reproduz – conforme suas dimensões objetivas e subjetivas - e como ele foi ser transformado. Em suma, como se produz a historia humana e como os homens, que produziram, inconscientemente, suas condições de existência e sua própria consciência, podem transformá-la, transformando-se a si mesmos.
Historicizar é desnaturalizar, desconstruir toda forma de fatalismo, de aceitação da realidade como ela é. É encontrar os fios que articulam a realidade, para poder influenciar na sua transformação, pela prática concreta e pela consciência humana que, transformada em força material, adquire capacidade de modificação, de humanização do mundo.
Há algum tempo passaram a proliferar livros de “história” no Brasil, num país tão “sem história”, tão desacostumado a pensar a sua história, tão pouco convidativa que ela parece ser, como foi ensinada na escola.
Recontar, como se fosse telenovela, episódios como a chegada da monarquia portuguesa ao Brasil – fugindo das tropas napoleônicas – a própria proclamação do pacto de elite pelo qual a independência não introduzia a República no Brasil, mas uma monarquia, e outros episódios como esses. Querem passar a impressão que estão impregnados de história, na sua forma mais tradicional – estudo do passado.
Relatam, mas não explicam nada. Nenhum desses episódios permite entender o que foi o colonialismo no Brasil, como a exploração do país se apoiou em trabalho escravo. Os dois pilares indispensáveis para entender a história do Brasil, segundo o seu maior historiador, Caio Prado Jr., estão ausentes: o colonialismo e a escravidão, que nos fundaram como país e se tornaram elementos indispensáveis para compreender o país, estão ausentes. Os personagens parecem representar a si mesmos e não a interesses históricos que os transcendem.
Desmoralizam ao invés de reivindicar a história. Vulgarizam ao invés de aprofundá-la. Servem para vender livros e a ilusão de que os incautos que os compram e os leem estão se ilustrando e adentrando na história do país.
Naturalizam ao invés de historicizar, esvaziam de conteúdo histórico os episódios, para transformá-los em banais episódios factuais, protagonizados por personagens de teatro e não por encarnações de relações sociais. Uma operação contra a história como método de desalienação, de compreensão do mundo, em nome da história.
É uma pena pessoas pensarem assim, desfazendo do valor, das horas gastas em pesquisas e leituras, das discussões, das pesquisas, dos "insights" em longas noites acompanhado por uma boa xícara de café.
Enfim, pobres pessoas que afogadas no mundo da informação, não conseguem perceber a grandeza do historiador, por isso compartilho com todos nossos leitores assíduos um artigo publicado por Emir Sader, em 22 de janeiro de 2014 e que se encontra no seguinte endereço:http://www.cartamaior.com.br/?%2FBlog%2FBlog-do-Emir%2FA-banalizacao-da-historia%2F2%2F30063&fb_action_ids=567138863378197&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B480772268698795%5D&action_type_map=%5B%22og.recommends%22%5D&action_ref_map=%5B%5D
A banalização da história
Para Marx, a História é a única ciência social, não porque exclua as outras, mas porque as integra. A Historia não é historiografia, a visão redutiva dos fatos, das datas, dos personagens.
Historicizar um fenômeno é entender como ele foi gerado, em todos os seus aspectos - economico, social, politico, cultural -, como ele se reproduz – conforme suas dimensões objetivas e subjetivas - e como ele foi ser transformado. Em suma, como se produz a historia humana e como os homens, que produziram, inconscientemente, suas condições de existência e sua própria consciência, podem transformá-la, transformando-se a si mesmos.
Historicizar é desnaturalizar, desconstruir toda forma de fatalismo, de aceitação da realidade como ela é. É encontrar os fios que articulam a realidade, para poder influenciar na sua transformação, pela prática concreta e pela consciência humana que, transformada em força material, adquire capacidade de modificação, de humanização do mundo.
Há algum tempo passaram a proliferar livros de “história” no Brasil, num país tão “sem história”, tão desacostumado a pensar a sua história, tão pouco convidativa que ela parece ser, como foi ensinada na escola.
Recontar, como se fosse telenovela, episódios como a chegada da monarquia portuguesa ao Brasil – fugindo das tropas napoleônicas – a própria proclamação do pacto de elite pelo qual a independência não introduzia a República no Brasil, mas uma monarquia, e outros episódios como esses. Querem passar a impressão que estão impregnados de história, na sua forma mais tradicional – estudo do passado.
Relatam, mas não explicam nada. Nenhum desses episódios permite entender o que foi o colonialismo no Brasil, como a exploração do país se apoiou em trabalho escravo. Os dois pilares indispensáveis para entender a história do Brasil, segundo o seu maior historiador, Caio Prado Jr., estão ausentes: o colonialismo e a escravidão, que nos fundaram como país e se tornaram elementos indispensáveis para compreender o país, estão ausentes. Os personagens parecem representar a si mesmos e não a interesses históricos que os transcendem.
Desmoralizam ao invés de reivindicar a história. Vulgarizam ao invés de aprofundá-la. Servem para vender livros e a ilusão de que os incautos que os compram e os leem estão se ilustrando e adentrando na história do país.
Naturalizam ao invés de historicizar, esvaziam de conteúdo histórico os episódios, para transformá-los em banais episódios factuais, protagonizados por personagens de teatro e não por encarnações de relações sociais. Uma operação contra a história como método de desalienação, de compreensão do mundo, em nome da história.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Ser produtivo nem sempre é simples e fácil.
Ser produtivo nem sempre é simples e fácil.
Algumas vezes ser produtivo machuca um pouco.
Desconforto, sentimentos partidos ou até desapontamentos.
Você quer passar pelas dores do curto prazo para poder alcançar suas metas?
Sem Dor, Sem Ganho Na Produtividade?
As pessoas de sucesso sabem que o progresso não é fácil.
É necessário tempo.
Você precisa fazer o trabalho para poder avançar.
Você irá encontrar problemas. Outras vezes você irá falhar.
Você precisa ficar de pé para você, para suas metas e para suas crenças.
Fazer as coisas acontecerem não é algo sem desconforto.
“Algumas vezes você precisa passar pelas dores de curto prazo para chegar aos ganhos de longo prazo.”
De forma a mover-se em direção às suas metas, você talvez precise passar por algumas fores da produtividade.
Veja a lista de algumas coisas que podem te machucar na produtividade:
1) Dizer não – algumas vezes você precisa dizer não. Você talvez machuque os sentimentos. Ainda assim, se você jamais defender seu próprio tempo, as outras pessoas continuarão a toma-lo até que você não tenha mais nenhum. Dizer não para os outros (e para você mesmo) é uma habilidade necessária para proteger seu tempo;
2) Não fazer o que você quer – existe um tempo para fazer o que você quer. Entretanto, tenha a disciplina para fazer o que você precisa fazer é o que te move para frente. Você tem a coragem de deixar de lado o que você quer fazer, para poder fazer o que você precisa fazer?
3) Forçar a si mesmo – alcançar novas conquistas significa esticar seus limites. Você precisará forçar a si mesmo além do que você consegue fazer hoje;
4) Deixar sua zona de conforto – como diz a frase, se você faz o que sempre fez… você irá conseguir o que sempre conseguiu. Você terá que ficar desconfortável e deixar sua bolha para poder conseguir novos resultados. Isso pode ser desconfortável emocionalmente, assim como fisicamente;
5) Admitir seus erros – algumas vezes você precisa dar um passo à trás para poder-se mover à frente. Isso pode significar reconhecer um erro, cancelar um projeto que não está dando certo ou reavaliando uma meta. Você está preparado para dar um passo à trás para poder dar dois à frente?
6) A tarefa que você não quer fazer – existirão coisas que você não vai querer fazer, mas você terá que fazer de qualquer forma. Não importa se for uma tarefa entediante ou simplesmente alguma coisa que não curte, você terá que ser disciplinado o suficiente para concluir este trabalho.
Ficar Desconfortável Para Fazer Progresso
Para se mover em direção à suas metas você talvez tenha que se sentir desconfortável.
Você talvez tenha que passar por um atraso para poder seguir à frente.
E você irá precisar passar por algumas dores de curto prazo para poder fazer progresso.
Procure ter a firmeza e a disciplina para seguir em frente.
Pergunta: Que dor da produtividade você passou para ter progresso em seu trabalho ou vida pessoa?
Grande Abraço,
André Cruz
Artigo retirado de:http://www.professoresdosucesso.com.br/algumas-vezes-a-produtividade-precisa-doer-um-pouco.html
Algumas vezes ser produtivo machuca um pouco.
Desconforto, sentimentos partidos ou até desapontamentos.
Você quer passar pelas dores do curto prazo para poder alcançar suas metas?
Sem Dor, Sem Ganho Na Produtividade?
As pessoas de sucesso sabem que o progresso não é fácil.
É necessário tempo.
Você precisa fazer o trabalho para poder avançar.
Você irá encontrar problemas. Outras vezes você irá falhar.
Você precisa ficar de pé para você, para suas metas e para suas crenças.
Fazer as coisas acontecerem não é algo sem desconforto.
“Algumas vezes você precisa passar pelas dores de curto prazo para chegar aos ganhos de longo prazo.”
De forma a mover-se em direção às suas metas, você talvez precise passar por algumas fores da produtividade.
Veja a lista de algumas coisas que podem te machucar na produtividade:
1) Dizer não – algumas vezes você precisa dizer não. Você talvez machuque os sentimentos. Ainda assim, se você jamais defender seu próprio tempo, as outras pessoas continuarão a toma-lo até que você não tenha mais nenhum. Dizer não para os outros (e para você mesmo) é uma habilidade necessária para proteger seu tempo;
2) Não fazer o que você quer – existe um tempo para fazer o que você quer. Entretanto, tenha a disciplina para fazer o que você precisa fazer é o que te move para frente. Você tem a coragem de deixar de lado o que você quer fazer, para poder fazer o que você precisa fazer?
3) Forçar a si mesmo – alcançar novas conquistas significa esticar seus limites. Você precisará forçar a si mesmo além do que você consegue fazer hoje;
4) Deixar sua zona de conforto – como diz a frase, se você faz o que sempre fez… você irá conseguir o que sempre conseguiu. Você terá que ficar desconfortável e deixar sua bolha para poder conseguir novos resultados. Isso pode ser desconfortável emocionalmente, assim como fisicamente;
5) Admitir seus erros – algumas vezes você precisa dar um passo à trás para poder-se mover à frente. Isso pode significar reconhecer um erro, cancelar um projeto que não está dando certo ou reavaliando uma meta. Você está preparado para dar um passo à trás para poder dar dois à frente?
6) A tarefa que você não quer fazer – existirão coisas que você não vai querer fazer, mas você terá que fazer de qualquer forma. Não importa se for uma tarefa entediante ou simplesmente alguma coisa que não curte, você terá que ser disciplinado o suficiente para concluir este trabalho.
Ficar Desconfortável Para Fazer Progresso
Para se mover em direção à suas metas você talvez tenha que se sentir desconfortável.
Você talvez tenha que passar por um atraso para poder seguir à frente.
E você irá precisar passar por algumas dores de curto prazo para poder fazer progresso.
Procure ter a firmeza e a disciplina para seguir em frente.
Pergunta: Que dor da produtividade você passou para ter progresso em seu trabalho ou vida pessoa?
Grande Abraço,
André Cruz
Artigo retirado de:http://www.professoresdosucesso.com.br/algumas-vezes-a-produtividade-precisa-doer-um-pouco.html
sábado, 30 de novembro de 2013
A lição da História
Existe diferença entre disciplinas dentro da escola? Existe uma disciplina melhor que a outra?
Momento de reflexão!
Um dia, uma tarde ensolarada, uma aula de filosofia onde se discutia sobre princípios de política, um aluno me pergunta:
- Professor, o que é o "poder" ou como se ter "poder"? (as aspas representam a expressão que aluno fez com as mãos).
Não pensei muito e lhe respondi assim:
- Carinha, o Conhecimento é Poder, mas não o Conhecimento pelo próprio conhecimento, mas sim o Conhecimento aplicado. O real poder não vem das armas, da política e nem do dinheiro. Quem tem e sabe o usar o Conhecimento é que tem Poder.
E não é verdade? Quanto pais super ricos, políticos, militares, que não conseguem conversar com o único filho por dez minutos, enquanto que um professor pelo menos convive por 11 meses com mais de 300 alunos, ouvindo seus conflitos, dando conselhos, participando de momentos de alegria e de tristeza dos mesmos, mantendo, de uma turma com 35 alunos, pelo menos a metade, focados em assuntos como "política", poder, etc.
Quem tem o Poder?
É verdade, Conhecimento é poder realmente, mas o Conhecimento Humanizado.
Acabo de ligar a TV, e assinto uma matéria de um quadro de um programa, onde o foco é inovação dos jovens na área das ciências da natureza. Três jovens do interior do Rio Grande do Norte desenvolvem um processo de aproveitamento de cera de abelha para a conservação de frutas (já que nesta região elas duram pouquíssimo tempo). Mas o que fiquei mais impressionado é com o seguinte fato: Quais os professores, e de quais áreas, envolvidos com o projeto? De Física, de Química ou de Biologia?
Nada disso!
A ideia dos alunos veio inspirada na história dos faraós que usavam cera para conservar suas frutas no calor do deserto, ou seja, o primeiro Professor (com letra maiúscula) envolvido foi o professor de História, que foi além do conteúdo, contando curiosidades. Mas os professores das disciplinas citadas? Acharam que os jovens não iam conseguir nada e não quiseram apoiar a experiência com a cera. A próxima Professora envolvida foi a professorinha de séries iniciais que apoiou os jovens, e hoje eles conquistam o prêmio que pode lhes dar a patente desta inovação que pode transformar a vida da região onde moram.
Então, tem ainda pessoas que me perguntam, pra que serve estudar História. As vezes, tenho vontade de dizer o seguinte:
"Realmente não serve para nada, apenas para mostrar os erros e acertos do passado, para que não caiamos nas mesmas desgraças de povos que já pereceram, para que o Conhecimento seja repassado as próximas gerações, para que a cada nova geração não tenhamos que inventar a roda e domar o fogo, enfim, o Homem sem História simplesmente não existe.
E quanto as disciplinas que os seus respectivos professores se negaram a auxiliar os jovens? Bom, a estes eu apenas peço: Estudem a História da Humanidade, e tornem-se Humanos antes de "cientistas", pois os pais de suas ciências foram antes de tudo filósofos e historiadores.
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
O que é o Socialismo
Introdução
Do ponto de vista político e econômico, o comunismo seria a etapa final
de um sistema que visa a igualdade social e a passagem do poder político e
econômico para as mãos da classe trabalhadora. Para atingir este estágio,
deveria-se passar pelo socialismo, uma fase de transição onde o poder estaria
nas mãos de uma burocracia, que organizaria a sociedade rumo à igualdade
plena, onde os trabalhadores seriam os dirigentes e o Estado não existiria.
Características do socialismo
Diferentemente do que ocorre no capitalismo, onde as desigualdades
sociais são imensas, o socialismo é um modo de organização social no qual
existe uma distribuição equilibrada de riquezas e propriedades, com a finalidade
de proporcionar a todos um modo de vida mais justo.
Sabe-se que as desigualdades sociais já faziam com que os filósofos pensassem
num meio de vida onde as pessoas tivessem situações de igualdade, tanto em seus
direitos como em seus deveres; porém, não é possível fixarmos uma data certa
para o início do comunismo ou do socialismo na história da humanidade. Podemos,
contudo, afirmar que ele adquiriu maior evidência na Europa, mais precisamente
em algumas sociedades de Paris, após o ano de 1840 (Comuna de Paris).
Na visão do pensador e idealizador do socialismo, Karl Marx, este
sistema visa a queda da classe burguesa que lucra com o proletariado desde o
momento em que o contrata para trabalhar em suas empresas até a hora de receber
o retorno do dinheiro que lhe pagou por seu trabalho. Segundo ele, somente com
a queda da burguesia é que seria possível a ascensão dos
trabalhadores.
A sociedade visada aqui é aquela sem classes, ou seja, onde todas as
pessoas tenham as mesmas condições de vida e de desenvolvimento, com os mesmos
ganhos e despesas. Alguns países, como, por exemplo, União Soviética (atual
Rússia), China, Cuba e Alemanha Oriental adotaram
estas idéias no século XX. A mais significativa experiência socialista ocorreu
após a Revolução Russa de 1917, onde os bolcheviques liderados por Lênin,
implantaram o socialismo na Rússia.
Porém, após algum tempo, e por serem a minoria num mundo voltado ao para
o lucro e acúmulo de riquezas, passaram por dificuldades e viram seus sistemas
entrarem em colapso. Foi a União Soviética que iniciou este processo, durante o
governo de Mikail Gorbachov (final de década de 1980), que implantou um sistema
de abertura econômica e política (Glasnost e Perestroika) em seu país. Na mesma
onda, o socialismo foi deixando de existir nos países da Europa Oriental.
Atualmente, somente Cuba, governada por Fidel Castro, mantém
plenamente o sistema socialista em vigor. Mesmo enfrentando um forte bloqueio
econômico dos Estados Unidos, o líder cubano consegue sustentar o regime,
utilizando, muitas vezes, a repressão e a ausência de democracia.
Correntes
Existem várias correntes do socialismo, entre elas as principais são:
socialismo democrático, socialismo árabe, socialismo africano, comunismo,
eco-socialismo, social anarquismo, social democracia, socialismo utópico,
socialismo de mercado e socialismo revolucionário.
Países atuais que seguem o socialismo e são unipartidários:
- República Popular da China, República Popular Democrática da Coreia
(Coreia do Norte), República de Cuba, República Socialista do Vietnã e
República Democrática Popular do Lao
Socialismo
real
O que é (definição)
O socialismo real foi um sistema econômico e
político que foi implantado na URSS (União das Repúblicas Socialistas
Soviéticas) e consolidado no governo de Josef Stalin (1924 a 1953). É chamado
de socialismo real, pois foi colocado em prática em vários países.
Onde existiu e período
Além da União Soviética, o socialismo real foi
implantado em diversos países no período subsequente ao fim da Segunda Guerra
Mundial. Cuba, China, Coreia do Norte e os países do leste europeu aliados à
União Soviética (Hungria, Tchecoslováquia, Albânia, Romênia, Polônia,
Iugoslávia, Bulgária e Alemanha Oriental).
O socialismo real vigorou na maioria destes países
até o final da década de 1980 e início da década de 1990, quando ocorreram as
revoluções no leste europeu, o fim da União Soviética e a Queda do Muro de
Berlim. O socialismo real continuou existindo apenas em Cuba e na Coreia do
Norte.
Principais características:
- Planificação da economia;
- Estatização dos meios de produção (fábricas,
unidades de produção agrícola e bancos);
- Centralização do poder nas mãos de um único
partido de orientação socialista;
- Implantação de um sistema forçado de redistribuição
de renda, através de controle de salários e atividades econômicas. Este sistema
visava acabar com os desiquilíbrios econômicos e desigualdades sociais
característicos do sistema capitalista.
O que é o Comunismo
Podemos definir o Comunismo como uma doutrina ou ideologia (propostas sociais, politicas e econômicas), visando a criação de uma sociedade sem a presença de classes (ou castas) sociais. De acordo com esta ideologia, todos os meios de produção (fazendas, fábricas, minas de exploração, etc) passariam a pertencer ao governo, pois deixariam de ser privados e se tornariam públicos.
No campo politico, o Comunismo defende a total ausência do "Estado".
Imaginemos agora uma sociedade assim na prática, pois até agora grandes sociedades comunistas existiram apenas em teoria, sem a fiscalização do Estado (pois este deixaria de existir), como ficariam os serviços básicos à população, como saneamento básico, saúde, educação, segurança?
Se tudo torna-se público, tudo torna-se estatal, ou seja, do Estado. Mas se este Estado inexiste, como que as coisas seriam estatais ou públicas sem este "órgão gestor"?
Quem faria o recolhimento do lixo, tratamento do esgoto, iluminação, etc, já que não se tem empresas privadas ideologicamente e nem estatização de forma politica?
Podemos ver neste brevíssimo resumo que a doutrina Comunista é boa, mas apenas para sociedades pequenas e homogêneas, ou seja, não tem como se aplicar a Estados Politicamente constituídos como os países que conhecemos.
Será que o Comunismo seria uma solução? Ou pelo exposto seria uma grande incoerência?
Para saber mais sobre a Doutrina Comunista recomendamos a leitura das seguintes obras:
O Capital - de Karl Marx
O Manifesto do Partido Comunista - de Karl Marx e Friedrich Engels
No campo politico, o Comunismo defende a total ausência do "Estado".
Imaginemos agora uma sociedade assim na prática, pois até agora grandes sociedades comunistas existiram apenas em teoria, sem a fiscalização do Estado (pois este deixaria de existir), como ficariam os serviços básicos à população, como saneamento básico, saúde, educação, segurança?
Se tudo torna-se público, tudo torna-se estatal, ou seja, do Estado. Mas se este Estado inexiste, como que as coisas seriam estatais ou públicas sem este "órgão gestor"?
Quem faria o recolhimento do lixo, tratamento do esgoto, iluminação, etc, já que não se tem empresas privadas ideologicamente e nem estatização de forma politica?
Podemos ver neste brevíssimo resumo que a doutrina Comunista é boa, mas apenas para sociedades pequenas e homogêneas, ou seja, não tem como se aplicar a Estados Politicamente constituídos como os países que conhecemos.
Será que o Comunismo seria uma solução? Ou pelo exposto seria uma grande incoerência?
Para saber mais sobre a Doutrina Comunista recomendamos a leitura das seguintes obras:
O Capital - de Karl Marx
O Manifesto do Partido Comunista - de Karl Marx e Friedrich Engels
sábado, 22 de junho de 2013
Quem é judeu? Uma outra visão
Pesquisando por ai, encontrei este texto que pode clarear um pouco a discussão sobre quem pode ser considerado Judeu.
"A pergunta quem é judeu?" gera um grande debate político, social e religioso entre os diversos grupos judaicos, devido ao fato de cada um ter uma interpretação as vezes bastante peculiar sobre quem pode e/ou deve receber esta nomenclatura.Interpretações essas que dependem de qual a sua tradição religiosa (ortodoxa, conservadora, reformista, caraíta) e do espaço geográfico onde se encontram (sefaraditas, asquenazitas, persas, norte - africanos, indianos etc.).
O povo judeu surgiu justamente antes do conceito de religião, pois como sendo um dos poucos povos da antiguidade que ainda existem, trazem consigo este aspecto muito peculiar que na verdade é um ponto de sua diversidade sócio-cultural, e como tal seria uma tremenda imprudência reduzir o povo judeu ou o "judaísmo" a um mero conceito de "religião" apenas.
"Na história recente ocidental, e conseqüentemente na história judaica, uma revolução conceitual levou o judaísmo e o povo judeu a um tempo de grandes mudanças estruturais. A essa revolução, a história deu o nome de iluminismo (Hebraico: השכלה; Haskalá). Nesse período histórico, os antigos grupos religiosos detentores de tradições milenares observaram o nascimento de uma geração que via na criação de grupos com novas formas de pensar a possibilidade de saída de seus guetos milenares, não somente no plano físico, mas também mental e filosófico. Por vezes esses novos grupos distanciaram-se da velha ligação do judeu com a religião judaica-mãe, porém sem nunca perder a sua chama interna de identidade, sentimento esse que é o ponto de aproximação de todos os judeus e a mais importante linha para complexa continuação da nação que é, hoje, esse povo."
Quanto às conversões, existem divergências principalmente sobre a formação dos tribunais judaicos responsáveis pelos atos. Isso faz com que pessoas conversas através de um tribunal judaico reformista ou conservador não sejam aceitas nos círculos ortodoxos e seus rabinos que exigem um tribunal formado somente por rabinos ortodoxos, pois entendem serem outros rabinos incapazes de fazer o converso entender a grandeza da lei que está tomando sobre si. Por outro lado, o judaísmo reformista e conservador, acusa os ortodoxos de fazerem exigências absurdas, não mais se preocupando com a essência do ser judeu e sim, com regras e rigidez desnecessária."
"Já quanto a descendência judaica, a divergência aparece na definição de quem viria a linha judaica, se matrilinearmente, patrilinear ou ambas as hipóteses.
A primeira é a majoritária, sendo apoiada pelo judaísmo rabínico ortodoxo e conservador.
Essa tese têm força e raio de ação maiores por ser adotada pelo Estado de Israel, além de grande parte das comunidades ao redor do mundo.
Porém, a patrilinealidade é defendida pelo judaísmo caraíta e os judeus Kaifeng da China, grupos separados dos grandes centros judaicos e que desenvolveram sob tradições diferentes com base em costumes que remontam há vários séculos passados. Por último, existe a tese que ambos os pais podem dar ao filho a condição de judeu que é defendida pelo judeus reformistas que em março de 1983 por três votos a um reconheceu a validade da descendência paterna mesmo que a mãe não seja judia desde que a criança seja criada como judeu e se identifique com a fé judaica."
"Questões como se os atos podem abalar a identidade judaica, também entram na discussão, como por exemplo, um judeu que faz tatuagens ou até mesmo nega seu próprio judaísmo, pode continuar sendo considerado como tal.
Apesar de um judeu necessariamente não ter que seguir o judaísmo, as autoridades religiosas geralmente enfatizam o risco da assimilação do povo judeu ao abandonar os mandamentos e tradições do judaísmo. Porém defende-se que não importa a geração ou ações futuras de pai ou mãe, o judaísmo e o conseqüente "ser judeu" é um direito natural da criança."
Um fato interessante seria a decisão da "Conferencia Central de Rabinos Americanos" emitida oficialmente em 1983, onde declara que a criança, mesmo sendo filho de pai ou de mãe judia (casamentos mistos), recebe o "status" judaico, desde que criada proxima da comunidade, ou que seja educada no cumprimento de certas Miztov (Brit Milah), recebendo a seu turno um nome hebraico, realizando em seu tempo atos e cerimonias públicas como Bar/Bat Mitzvah, Kabalat Torah, etc.
Sendo assim, os descendentes dos primeiros Anussim ou Marranos herdão o "status" judaico, tanto de suas linhagens matrilineares como patrilineares, pois que continuam guardando em seus seios familiares, além dos nomes, costumes, casamentos endogâmicos, etc.
Assinar:
Postagens (Atom)