Abaixo colocamos de forma um pouco mais criteriosa, de acordo com recentes descobertas, uma cronologia sobre a evolução do homem.
100 MdA (milhões de anos)
Ancestral genético comum de ratos e humanos.
65 MdA
A Plesiadapis sem pêlos.
Carpolestes simpsoni.
Um grupo de pequenos, noturnos e arborícolas, mamíferos insetívoros chamados Euarchonta inicia especiação que irá resultar nas ordensprimatas, tupaias e lêmures voadores. Os Primatomorpha é uma subdivisão dos Euarchonta que inclui os primatas e os protoprimatasPlesiadapiformes. Um dos mais antigos protoprimatas é o Plesiadapis. Plesiadapis irá ter garras e os olhos localizados em cada lado da cabeça, porque eles serão mais rápidos no chão que no topo das árvores, mas eles começarão a passar mais tempo em partes baixas das árvores, alimentando-se de frutas and folhas.
Um dos últimos Plesiadapiformes foi o Carpolestes simpsoni. Ele tinha tinha dedos preênseis mas não olhos direcionados para a frente.
40 MdA
Os primatas divergiram nas subordens Strepsirrhini (primatas de "focinho úmido") e Haplorrhini (primatas de "foninho seco"). Os Strepsirrhini contém muitos dos prosímios; modernos exemplos incluem os lêmures e os lorises. Os prosímios tarsius, junto dom os símios macacos e grandes macacos hominídeoss são os haplorrhines. Um dos mais antigos entre oshaplorrhines é o Teilhardina asiatica, do tamanho de um rato, criatura diurna com pequenos olhos.
30 MdA
Aegyptopithecus.
Haplorrhini dividem-se nas infraordens Platyrrhini e Catarrhini. Catarrhines foram mais localizados na África que noutros continentes. Um ancestral dos catarrhines provavelmente é Aegyptopithecus. Outros antigos catarrhines incluem Bugtipithecus inexpectans, Phileosimias kamali e Phileosimias brahuiorum, os quais são todos similares aos atuais lêmures. Logo os machos catarrhine ganharam visão colorida mas perderam a sensibilidade aos feromônios.
25 MdA
Proconsul.
Catarrhini dividiu-se em duas superfamílias, "macacos do velho mundo" (Cercopithecoidea) e "grandes macacos" (Hominoidea).
Proconsul foi o mais antigo gênero dos primatas catarrhine. Eles têm um misto de características de "macaco do velho mundo" e "grande macaco". Características dos Proconsul como as dos macacos incluem esmalte dos dentes fino, uma compleição leve com um tórax estreito e membros anteriores curtos, e um estilo de vida arborícola quadrúpede. Suas características de "grande macaco" são a ausência de cauda,cotovelos como dos "grandes macacos", e um levemente maior cérebro relativamente ao tamanho do corpo.
Proconsul africanus é um possível ancestral, tanto de grandes e pequenos macacos, e dos humanos.
15 MdA
Ancestrais do humanos especiam-se dos ancestrais dos gibões.
13 MdA
Ancestrais dos humanos especiam-se dos ancestrais dos grandes macacos.
Acredita-se que Pierolapithecus catalaunicus seja um ancestral comum dos humanos e dos "grandes macacos" ou ao menos uma espécie que nos leve mais perto de um ancestral comum do que qualquer descobertas fóssil anterior.
Pierolapithecus tem adaptações especiais para o escalar de árvores, só como humanos e outros grandes macacos fazem: um largo e plano conjunto de costelas, uma forte e mais baixa coluna, pulsos flexíveis, e omoplatas que situavam-se ao longo de suas costas.
10 MdA
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos gorilas.
5 MdA
Sahelanthropus tchadensis.
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos chimpanzés. O último ancestral em comum é Sahelanthropus tchadensis. O mais antigo no ramo humano é o Orrorin tugenensis (Millennium Man, Quênia). Tanto chimpanzés e humanos tem laringe que reposiciona-se durante os dois primeiros anos de vida para uma localização entre a faringe e os pulmões, indicando que os ancestrais em comum tinham esta característica, uma precursora da fala.
4,4 MdA
Um esqueleto de Ardipithecus ramidus completo é descrito em 11 artigos - encarte especial - na revista Science¹. O esqueleto completo é vulgarizado como Ardi, que viveu no Plioceno. Ardi, desbancou o esqueleto da "Lucy", a A. afarensis de 3,2 milhões de anos. "Nem chimpanzé, nem humana", é a descrição dada pela Science. Corpo e cabeça de chimpanzé, não andava por longos períodos e não se balançava entre galhos de árvore como os macacos. É um marco entre as espécies do gênero Pan e Australophitecus.
3,7 MdA
Alguns Australopithecus afarensis deixam pegadas em cinzas vulcânicas em Laetoli, Quênia (norte da Tanzania).
3,5 Mda
Kenyanthropus platyops, um possível ancestral do Homo, emerge do gênero Australopithecus.
3 MdA
O bípede australopithecines (antigo hominines) evoluiu nas savanas da Africa sendo caçado pelo Dinofelis. Perda de cabelo corporal toma lugar no período de 3-2 Ma, em paralelo com o desenvolvimento do bipedalismo pleno.
2 MdA
Homo habilis.
Pensa-se que o Homo habilis é o ancestral do mais esguio e sofisticado Homo ergaster, o qual por sua vez deu origem a espécies com aparência mais humana, Homo erectus. Há um debate se seria H. habilis um ancestral humano direto e se muitos fósseis conhecidos são adequadamente atribuídos às espécies.
Veja: Homo rudolfensis
1,8 MdA
Homo erectus evoluiu na Africa .
O Homo erectus carregaria semelhança aos seres humanos modernos, mas tinha um cérebro com aproximadamente 74 % do do homem moderno. Sua testa é menos inclinada e osdentes são menores.
Acredita-se ser o ancestral dos modernos humanos (como Homo heidelbergensis, usualmente tratado como um passo intermediário).
1,75 MdA
Uma reconstituição de Homo erectus.
Dmanisi man / Homo georgicus (Georgia), com minúsculo cérebro e oriundo da África, com características de Homo erectus e Homo habilis.
700 MAA (mil anos atrás)
Ancestral genético comum de humanos e Neanderthal.
355 MAA
Três Homo heidelbergensis com 1,5 m de altura deixaram pegadas em cinza vulcânica solidificada na Itália. Pensa-se que H. heidelbergensis é o ancestral comum tanto do H. neanderthalensis como do H. sapiens: é morfologicamente muito similar ao H. erectus, mas tem uma maior caixa craniana, aproximadamente 93% do tamanho da do H. sapiens. Os indivíduos eram altos, com 1,8 m em média, e mais musculosas que os humanos modernos.
195 MAA
Omo1, Omo2 (Etiópia, Rio Omo ) são os mais antigos Homo sapiens
160 MAA
Homo sapiens (Homo sapiens idaltu) na Etiópia, Rio Awash, Vila Herto, praticavam rituais mortuários e matavam hipopótamos.
150 MAA Nascimento da "Eva mitocondrial" na África. Ela é a fêmea ancestral de todas as linhagens mitocondriais dos humanos hoje vivos.
130 MAA
FOXP2 (gene associado com o desenvolvimento da fala) surge.
100 MAA
Homo sapiens.
Os primeiros humanos anatomicamente modenos (Homo sapiens) surgem na Africa. Pensa-se que algum tempo antes disto, eles evoluiram do Homo heidelbergensis.
Em atual estimativa, humanos tem aproximadamente 20 000–25 000 genes e dividem 98,5 % de seu DNA com seus parentes evolutivos mais próximos, os bonobos.2
A pele do Homo sapiens é relativamente menos peluda que a outros primatas. A cor da pele de humanos contemporâneos pode variar de marrom muito escuro a rosa muito pálido. É geograficamente estratificada e em geral relaciona-se com o nível ambiental de raios UV. A pele humana e a cor do cabelo é controlada em parte pelo gene MC1R. Por exemplo, o cabelo ruivo e a pele pálida de alguns europeus é o resultado de mutações no MC1R. A pele humana tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em respostas à exposição a UV. Variação na habilidade ao bronzeamento solar é também controlada em parte por MC1R.
90 MAA
Humanos modernos chegam à Ásia via duas rotas: uma pelo norte, através do Oriente Médio, e outra rota mais ao sul, pela Etiópia, via Mar Vermelho e sul da Arábia. Mutações causam mudanças de cor na pele permitindo a melhor absorção de luz UV para diferentes latitudes. As modernas "raças" (etnias) iniciam sua formação. Populações africanas mantém mais diversidade em seus genótipos que todos os outros humanos, que são conseqüentemente apenas um subconjunto de diversidade que deixou a África.
74 MAA
Erupção de um supervulcão em Toba, Sumatra, Indonésia e seis anos de invernos nucleares causam um decréscimo da população de Homo sapiens a prováveis dois mil indivíduos apenas.
60 MAA
Nascimento do "Adão Y-cromossomial" na África (provavelmente na Etiópia ou Sudão). Pensa-se que ele é o mais recente ancestral comum dos quais todos os cromossomos Y dos machos humanos descendem.
O Adão Y-cromossomial não é o mesmo indivíduo em todos os pontos na história humana. O mais recente ancestral paterno comum dos humanos hoje vivos é diferente dos humanos que viverão daqui a mil anos no futuro: como as linhagens masculinas desaparecem, um indivíduo mais recente, o Y-mrca de uma sub-árvore de Adão-Y virá a ser o novo Adão-Y.
50 MAA
Modernos humanos expandem-se da para a Austrália (e viriam a ser os atuais aborígenes) e Europa. Expansão ao longo da costa ajuda a mais rápida expansão para o interior dos continentes.
31 MAA
Humanos modernos entram na América do Norte da Sibéria em numerosas ondas migratórias, algumas através da ponte de terra de Bering, mas ondas anteriores provavelmente por saltos de ilha em ilha através das Ilhas Aleutas. Nas últimas duas das primeiras ondas deixaram poucos ou nenhum descendentes genéticos entre os Americanos ao tempo em que Europeus atravessaram o Oceano Atlântico. Humanos chegam às Ilhas Salomão. Humanos movem-se no Japão.
Estima-se que o marcador genético M343 se tenha originado em um indivíduo masculino na África, 30 mil ou mais anos atrás, e tenha se propagado desde então. Este marcador genético é portado pela maioria dos Europeus Ocidentais. Ele é portado por 70 % da população inteira da Inglaterra, cerca de 90 % de algumas partes da Espanha e Irlanda, e é também herança dos Cro-Magnon.
27 MAA
Os Neanderthal se extinguem, deixando os Homo sapiens e Homo floresiensis como as únicas espécies vivas do gênero Homo.
12 MAA
O Homo floresiensis vasta ou inteiramente se extingue aproximadamente nesta época devido a uma erupção vulcânica.
10 MAA
Humanos alcançam a Terra do Fogo na ponta da América do Sul, a última região continental então inabitada por humanos (excluindo a Antárctica).
sexta-feira, 28 de março de 2014
quarta-feira, 12 de março de 2014
Como ser Professor!
Uma fantástica palestra de Mário Sergio Cortella, na 24º Assembléia Geral da FIUC FEI.
Vale a pena assistir até o final, apesar de referências religiosas, o conteúdo em si é de estrema relevância.
https://www.youtube.com/watch?v=seiw4gwsfYA
Vale a pena assistir até o final, apesar de referências religiosas, o conteúdo em si é de estrema relevância.
https://www.youtube.com/watch?v=seiw4gwsfYA
sexta-feira, 7 de março de 2014
Shabat! O que os Judeus fazem?
Um pouco sobre o que se faz em Shabat!
Á luz de Velas
O Shabat começa em casa, com o acender de pelo menos duas velas, que simbolizam a alegria e o sagrado, e uma bênção. Algumas famílias adicionam uma outra vela para cada criança. Quem acende as velas, em geral as mulheres, dá as boas vindas ao Shabat com um gesto sobre as velas, depois cobre os olhos.
Lendo a Torá
Cada Shabat recebe o nome do trecho da leitura semanal da Torá, a parte central do serviço matinal. O rolo da Torá, o objeto mais sagrado do judaísmo, é levado para a bima, a mesa de leitura no palco, em uma procissão. É uma grande honra ler a Torá, como rabino á direita, ou ser chamado para ficar de pé na bima durante a leitura.
Havdalá
Assim como sua chegada, a partida do Shabat é celebrada com orações e cerimônias. Quando podem ser vistas três estrelas, o Shabat é suspenso até a próxima semana e celebra-se Havdalá com uma bênção sobre o vinho, especiarias e uma vela trançada. Isso é separação entre o sagrado do Shabat e os dias comuns da semana. As crianças se revezam pars segurar a vela e sentir o cheiro doce das especiarias.
Á luz de Velas
O Shabat começa em casa, com o acender de pelo menos duas velas, que simbolizam a alegria e o sagrado, e uma bênção. Algumas famílias adicionam uma outra vela para cada criança. Quem acende as velas, em geral as mulheres, dá as boas vindas ao Shabat com um gesto sobre as velas, depois cobre os olhos.
Lendo a Torá
Cada Shabat recebe o nome do trecho da leitura semanal da Torá, a parte central do serviço matinal. O rolo da Torá, o objeto mais sagrado do judaísmo, é levado para a bima, a mesa de leitura no palco, em uma procissão. É uma grande honra ler a Torá, como rabino á direita, ou ser chamado para ficar de pé na bima durante a leitura.
Havdalá
Assim como sua chegada, a partida do Shabat é celebrada com orações e cerimônias. Quando podem ser vistas três estrelas, o Shabat é suspenso até a próxima semana e celebra-se Havdalá com uma bênção sobre o vinho, especiarias e uma vela trançada. Isso é separação entre o sagrado do Shabat e os dias comuns da semana. As crianças se revezam pars segurar a vela e sentir o cheiro doce das especiarias.
quinta-feira, 23 de janeiro de 2014
A banalização da história
Retornando das férias escolares, me deparo com uma situação bem interessante, o achar que se pode ser um historiador por hobbie, motivado por revistas, filmes e telenovelas que pipocam aos montes na atualidade.
É uma pena pessoas pensarem assim, desfazendo do valor, das horas gastas em pesquisas e leituras, das discussões, das pesquisas, dos "insights" em longas noites acompanhado por uma boa xícara de café.
Enfim, pobres pessoas que afogadas no mundo da informação, não conseguem perceber a grandeza do historiador, por isso compartilho com todos nossos leitores assíduos um artigo publicado por Emir Sader, em 22 de janeiro de 2014 e que se encontra no seguinte endereço:http://www.cartamaior.com.br/?%2FBlog%2FBlog-do-Emir%2FA-banalizacao-da-historia%2F2%2F30063&fb_action_ids=567138863378197&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B480772268698795%5D&action_type_map=%5B%22og.recommends%22%5D&action_ref_map=%5B%5D
A banalização da história
Para Marx, a História é a única ciência social, não porque exclua as outras, mas porque as integra. A Historia não é historiografia, a visão redutiva dos fatos, das datas, dos personagens.
Historicizar um fenômeno é entender como ele foi gerado, em todos os seus aspectos - economico, social, politico, cultural -, como ele se reproduz – conforme suas dimensões objetivas e subjetivas - e como ele foi ser transformado. Em suma, como se produz a historia humana e como os homens, que produziram, inconscientemente, suas condições de existência e sua própria consciência, podem transformá-la, transformando-se a si mesmos.
Historicizar é desnaturalizar, desconstruir toda forma de fatalismo, de aceitação da realidade como ela é. É encontrar os fios que articulam a realidade, para poder influenciar na sua transformação, pela prática concreta e pela consciência humana que, transformada em força material, adquire capacidade de modificação, de humanização do mundo.
Há algum tempo passaram a proliferar livros de “história” no Brasil, num país tão “sem história”, tão desacostumado a pensar a sua história, tão pouco convidativa que ela parece ser, como foi ensinada na escola.
Recontar, como se fosse telenovela, episódios como a chegada da monarquia portuguesa ao Brasil – fugindo das tropas napoleônicas – a própria proclamação do pacto de elite pelo qual a independência não introduzia a República no Brasil, mas uma monarquia, e outros episódios como esses. Querem passar a impressão que estão impregnados de história, na sua forma mais tradicional – estudo do passado.
Relatam, mas não explicam nada. Nenhum desses episódios permite entender o que foi o colonialismo no Brasil, como a exploração do país se apoiou em trabalho escravo. Os dois pilares indispensáveis para entender a história do Brasil, segundo o seu maior historiador, Caio Prado Jr., estão ausentes: o colonialismo e a escravidão, que nos fundaram como país e se tornaram elementos indispensáveis para compreender o país, estão ausentes. Os personagens parecem representar a si mesmos e não a interesses históricos que os transcendem.
Desmoralizam ao invés de reivindicar a história. Vulgarizam ao invés de aprofundá-la. Servem para vender livros e a ilusão de que os incautos que os compram e os leem estão se ilustrando e adentrando na história do país.
Naturalizam ao invés de historicizar, esvaziam de conteúdo histórico os episódios, para transformá-los em banais episódios factuais, protagonizados por personagens de teatro e não por encarnações de relações sociais. Uma operação contra a história como método de desalienação, de compreensão do mundo, em nome da história.
É uma pena pessoas pensarem assim, desfazendo do valor, das horas gastas em pesquisas e leituras, das discussões, das pesquisas, dos "insights" em longas noites acompanhado por uma boa xícara de café.
Enfim, pobres pessoas que afogadas no mundo da informação, não conseguem perceber a grandeza do historiador, por isso compartilho com todos nossos leitores assíduos um artigo publicado por Emir Sader, em 22 de janeiro de 2014 e que se encontra no seguinte endereço:http://www.cartamaior.com.br/?%2FBlog%2FBlog-do-Emir%2FA-banalizacao-da-historia%2F2%2F30063&fb_action_ids=567138863378197&fb_action_types=og.recommends&fb_source=other_multiline&action_object_map=%5B480772268698795%5D&action_type_map=%5B%22og.recommends%22%5D&action_ref_map=%5B%5D
A banalização da história
Para Marx, a História é a única ciência social, não porque exclua as outras, mas porque as integra. A Historia não é historiografia, a visão redutiva dos fatos, das datas, dos personagens.
Historicizar um fenômeno é entender como ele foi gerado, em todos os seus aspectos - economico, social, politico, cultural -, como ele se reproduz – conforme suas dimensões objetivas e subjetivas - e como ele foi ser transformado. Em suma, como se produz a historia humana e como os homens, que produziram, inconscientemente, suas condições de existência e sua própria consciência, podem transformá-la, transformando-se a si mesmos.
Historicizar é desnaturalizar, desconstruir toda forma de fatalismo, de aceitação da realidade como ela é. É encontrar os fios que articulam a realidade, para poder influenciar na sua transformação, pela prática concreta e pela consciência humana que, transformada em força material, adquire capacidade de modificação, de humanização do mundo.
Há algum tempo passaram a proliferar livros de “história” no Brasil, num país tão “sem história”, tão desacostumado a pensar a sua história, tão pouco convidativa que ela parece ser, como foi ensinada na escola.
Recontar, como se fosse telenovela, episódios como a chegada da monarquia portuguesa ao Brasil – fugindo das tropas napoleônicas – a própria proclamação do pacto de elite pelo qual a independência não introduzia a República no Brasil, mas uma monarquia, e outros episódios como esses. Querem passar a impressão que estão impregnados de história, na sua forma mais tradicional – estudo do passado.
Relatam, mas não explicam nada. Nenhum desses episódios permite entender o que foi o colonialismo no Brasil, como a exploração do país se apoiou em trabalho escravo. Os dois pilares indispensáveis para entender a história do Brasil, segundo o seu maior historiador, Caio Prado Jr., estão ausentes: o colonialismo e a escravidão, que nos fundaram como país e se tornaram elementos indispensáveis para compreender o país, estão ausentes. Os personagens parecem representar a si mesmos e não a interesses históricos que os transcendem.
Desmoralizam ao invés de reivindicar a história. Vulgarizam ao invés de aprofundá-la. Servem para vender livros e a ilusão de que os incautos que os compram e os leem estão se ilustrando e adentrando na história do país.
Naturalizam ao invés de historicizar, esvaziam de conteúdo histórico os episódios, para transformá-los em banais episódios factuais, protagonizados por personagens de teatro e não por encarnações de relações sociais. Uma operação contra a história como método de desalienação, de compreensão do mundo, em nome da história.
sexta-feira, 10 de janeiro de 2014
Ser produtivo nem sempre é simples e fácil.
Ser produtivo nem sempre é simples e fácil.
Algumas vezes ser produtivo machuca um pouco.
Desconforto, sentimentos partidos ou até desapontamentos.
Você quer passar pelas dores do curto prazo para poder alcançar suas metas?
Sem Dor, Sem Ganho Na Produtividade?
As pessoas de sucesso sabem que o progresso não é fácil.
É necessário tempo.
Você precisa fazer o trabalho para poder avançar.
Você irá encontrar problemas. Outras vezes você irá falhar.
Você precisa ficar de pé para você, para suas metas e para suas crenças.
Fazer as coisas acontecerem não é algo sem desconforto.
“Algumas vezes você precisa passar pelas dores de curto prazo para chegar aos ganhos de longo prazo.”
De forma a mover-se em direção às suas metas, você talvez precise passar por algumas fores da produtividade.
Veja a lista de algumas coisas que podem te machucar na produtividade:
1) Dizer não – algumas vezes você precisa dizer não. Você talvez machuque os sentimentos. Ainda assim, se você jamais defender seu próprio tempo, as outras pessoas continuarão a toma-lo até que você não tenha mais nenhum. Dizer não para os outros (e para você mesmo) é uma habilidade necessária para proteger seu tempo;
2) Não fazer o que você quer – existe um tempo para fazer o que você quer. Entretanto, tenha a disciplina para fazer o que você precisa fazer é o que te move para frente. Você tem a coragem de deixar de lado o que você quer fazer, para poder fazer o que você precisa fazer?
3) Forçar a si mesmo – alcançar novas conquistas significa esticar seus limites. Você precisará forçar a si mesmo além do que você consegue fazer hoje;
4) Deixar sua zona de conforto – como diz a frase, se você faz o que sempre fez… você irá conseguir o que sempre conseguiu. Você terá que ficar desconfortável e deixar sua bolha para poder conseguir novos resultados. Isso pode ser desconfortável emocionalmente, assim como fisicamente;
5) Admitir seus erros – algumas vezes você precisa dar um passo à trás para poder-se mover à frente. Isso pode significar reconhecer um erro, cancelar um projeto que não está dando certo ou reavaliando uma meta. Você está preparado para dar um passo à trás para poder dar dois à frente?
6) A tarefa que você não quer fazer – existirão coisas que você não vai querer fazer, mas você terá que fazer de qualquer forma. Não importa se for uma tarefa entediante ou simplesmente alguma coisa que não curte, você terá que ser disciplinado o suficiente para concluir este trabalho.
Ficar Desconfortável Para Fazer Progresso
Para se mover em direção à suas metas você talvez tenha que se sentir desconfortável.
Você talvez tenha que passar por um atraso para poder seguir à frente.
E você irá precisar passar por algumas dores de curto prazo para poder fazer progresso.
Procure ter a firmeza e a disciplina para seguir em frente.
Pergunta: Que dor da produtividade você passou para ter progresso em seu trabalho ou vida pessoa?
Grande Abraço,
André Cruz
Artigo retirado de:http://www.professoresdosucesso.com.br/algumas-vezes-a-produtividade-precisa-doer-um-pouco.html
Algumas vezes ser produtivo machuca um pouco.
Desconforto, sentimentos partidos ou até desapontamentos.
Você quer passar pelas dores do curto prazo para poder alcançar suas metas?
Sem Dor, Sem Ganho Na Produtividade?
As pessoas de sucesso sabem que o progresso não é fácil.
É necessário tempo.
Você precisa fazer o trabalho para poder avançar.
Você irá encontrar problemas. Outras vezes você irá falhar.
Você precisa ficar de pé para você, para suas metas e para suas crenças.
Fazer as coisas acontecerem não é algo sem desconforto.
“Algumas vezes você precisa passar pelas dores de curto prazo para chegar aos ganhos de longo prazo.”
De forma a mover-se em direção às suas metas, você talvez precise passar por algumas fores da produtividade.
Veja a lista de algumas coisas que podem te machucar na produtividade:
1) Dizer não – algumas vezes você precisa dizer não. Você talvez machuque os sentimentos. Ainda assim, se você jamais defender seu próprio tempo, as outras pessoas continuarão a toma-lo até que você não tenha mais nenhum. Dizer não para os outros (e para você mesmo) é uma habilidade necessária para proteger seu tempo;
2) Não fazer o que você quer – existe um tempo para fazer o que você quer. Entretanto, tenha a disciplina para fazer o que você precisa fazer é o que te move para frente. Você tem a coragem de deixar de lado o que você quer fazer, para poder fazer o que você precisa fazer?
3) Forçar a si mesmo – alcançar novas conquistas significa esticar seus limites. Você precisará forçar a si mesmo além do que você consegue fazer hoje;
4) Deixar sua zona de conforto – como diz a frase, se você faz o que sempre fez… você irá conseguir o que sempre conseguiu. Você terá que ficar desconfortável e deixar sua bolha para poder conseguir novos resultados. Isso pode ser desconfortável emocionalmente, assim como fisicamente;
5) Admitir seus erros – algumas vezes você precisa dar um passo à trás para poder-se mover à frente. Isso pode significar reconhecer um erro, cancelar um projeto que não está dando certo ou reavaliando uma meta. Você está preparado para dar um passo à trás para poder dar dois à frente?
6) A tarefa que você não quer fazer – existirão coisas que você não vai querer fazer, mas você terá que fazer de qualquer forma. Não importa se for uma tarefa entediante ou simplesmente alguma coisa que não curte, você terá que ser disciplinado o suficiente para concluir este trabalho.
Ficar Desconfortável Para Fazer Progresso
Para se mover em direção à suas metas você talvez tenha que se sentir desconfortável.
Você talvez tenha que passar por um atraso para poder seguir à frente.
E você irá precisar passar por algumas dores de curto prazo para poder fazer progresso.
Procure ter a firmeza e a disciplina para seguir em frente.
Pergunta: Que dor da produtividade você passou para ter progresso em seu trabalho ou vida pessoa?
Grande Abraço,
André Cruz
Artigo retirado de:http://www.professoresdosucesso.com.br/algumas-vezes-a-produtividade-precisa-doer-um-pouco.html
sábado, 30 de novembro de 2013
A lição da História
Existe diferença entre disciplinas dentro da escola? Existe uma disciplina melhor que a outra?
Momento de reflexão!
Um dia, uma tarde ensolarada, uma aula de filosofia onde se discutia sobre princípios de política, um aluno me pergunta:
- Professor, o que é o "poder" ou como se ter "poder"? (as aspas representam a expressão que aluno fez com as mãos).
Não pensei muito e lhe respondi assim:
- Carinha, o Conhecimento é Poder, mas não o Conhecimento pelo próprio conhecimento, mas sim o Conhecimento aplicado. O real poder não vem das armas, da política e nem do dinheiro. Quem tem e sabe o usar o Conhecimento é que tem Poder.
E não é verdade? Quanto pais super ricos, políticos, militares, que não conseguem conversar com o único filho por dez minutos, enquanto que um professor pelo menos convive por 11 meses com mais de 300 alunos, ouvindo seus conflitos, dando conselhos, participando de momentos de alegria e de tristeza dos mesmos, mantendo, de uma turma com 35 alunos, pelo menos a metade, focados em assuntos como "política", poder, etc.
Quem tem o Poder?
É verdade, Conhecimento é poder realmente, mas o Conhecimento Humanizado.
Acabo de ligar a TV, e assinto uma matéria de um quadro de um programa, onde o foco é inovação dos jovens na área das ciências da natureza. Três jovens do interior do Rio Grande do Norte desenvolvem um processo de aproveitamento de cera de abelha para a conservação de frutas (já que nesta região elas duram pouquíssimo tempo). Mas o que fiquei mais impressionado é com o seguinte fato: Quais os professores, e de quais áreas, envolvidos com o projeto? De Física, de Química ou de Biologia?
Nada disso!
A ideia dos alunos veio inspirada na história dos faraós que usavam cera para conservar suas frutas no calor do deserto, ou seja, o primeiro Professor (com letra maiúscula) envolvido foi o professor de História, que foi além do conteúdo, contando curiosidades. Mas os professores das disciplinas citadas? Acharam que os jovens não iam conseguir nada e não quiseram apoiar a experiência com a cera. A próxima Professora envolvida foi a professorinha de séries iniciais que apoiou os jovens, e hoje eles conquistam o prêmio que pode lhes dar a patente desta inovação que pode transformar a vida da região onde moram.
Então, tem ainda pessoas que me perguntam, pra que serve estudar História. As vezes, tenho vontade de dizer o seguinte:
"Realmente não serve para nada, apenas para mostrar os erros e acertos do passado, para que não caiamos nas mesmas desgraças de povos que já pereceram, para que o Conhecimento seja repassado as próximas gerações, para que a cada nova geração não tenhamos que inventar a roda e domar o fogo, enfim, o Homem sem História simplesmente não existe.
E quanto as disciplinas que os seus respectivos professores se negaram a auxiliar os jovens? Bom, a estes eu apenas peço: Estudem a História da Humanidade, e tornem-se Humanos antes de "cientistas", pois os pais de suas ciências foram antes de tudo filósofos e historiadores.
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Coaching
Uma grande novidade hoje em dia é o Coach, que na minha opinião e experiência tem tudo a ver com educação.
Outra coisa, que não é novidade alguma é que todos temos problemas, e como é difícil resolve-los, não é verdade?
Bom, que tal dar uma olhada nesta matéria aqui e tentar fazer algo para mudar!
http://abcdcoach.blogspot.com.br/2013/11/quer-mudar-de-vida-ii.html
Outra coisa, que não é novidade alguma é que todos temos problemas, e como é difícil resolve-los, não é verdade?
Bom, que tal dar uma olhada nesta matéria aqui e tentar fazer algo para mudar!
http://abcdcoach.blogspot.com.br/2013/11/quer-mudar-de-vida-ii.html
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