terça-feira, 29 de julho de 2014

Conflito no oriente médio II

Através de perguntas e respostas, mostraremos (de forma mais imparcial possível) aspectos do atual conflito entre Israel e Hamas.

1. Porque Israel esta atacando e invadindo a região da Palestina?


A verdade não é exatamente essa. Israel é que esta contra-atacando, pois a ofensiva teve inicio por parte do grupo terrorista Hamas, que sequestrou três rapazes e os executou, carbonizando seus corpos posteriormente. Até agora nenhum palestino foi indiciado pelo governo de Gaza. Na sequencia ao acontecido, um rapaz palestino é também sequestrado e morto. A mídia põe a culpa em Israel, como se fosse um ato de vingança. A verdade é que o rapaz palestino foi morto por árabes palestinos, devido ao fato do mesmo ser homossexual, o que para os radicais islâmicos é um crime capital. Mesmo não tendo culpa, Israel moveu sua força policial prendendo vários suspeitos da morte do rapaz palestino. O caos instaurou-se na região, e o Hamas, grupo terrorista fundamentalista islâmico que controla a Faixa de Gaza, aproveitando-se da mídia contra Israel começou a deflagrar ataques com foguetes contra o território sul e centro de Israel. Até o momento mais de mil foguetes foram lançados da região de Gaza contra Israel.


2. Porque então que as mortes do lado palestino são superiores ao do lado israelense, e porque morreram mais civis do lado palestino e apenas militares do lado israelense?


O que muitos chamam como força desproporcional por parte israelense, é na verdade um sistema de defesa chamado “Domo de Ferro” que intercepta foguetes que visam atingir o solo israelense, sendo assim, o governo de Israel defende seus cidadãos de ataques (que não são poucos) através de um sistema de bunkers, sirenes que avisam sobre os ataques e o sistema de defesa. Como Israel é o fornecedor de água e energia elétrica, além de estrutura à faixa de Gaza, antes de cada ataque, o governo israelense sobrevoa o território palestino lançando panfletos avisando dos locais de ataque e horário e solicitando que os civis deixem o local. Como forma de certeza de que civis palestinos estão cientes da ofensiva israelense, o governo de Israel ainda avisa os moradores de Gaza através de um sistema telefônico e de SMS, para que os mesmos deixem os locais onde serão bombardeados.


3. Mas com todo este sistema de proteção contra os palestinos, porque é que tantos civis morrem diariamente?


O Hamas governa Gaza com mãos de ferro, e proíbe sua população de sair ao receber os recados de Israel. O Hamas ordena que as pessoas fiquem em suas casas, que não saiam e que morram em nome de Jihad (guerra santa).


4. Mas porque Israel ataca escolas, hospitais e bairros residenciais de Gaza?


O Hamas usa estes locais como armazéns para guardar seus armamentos. Também se utilizam de escudos humanos, a fim de proteger seus misseis e foguetes. Coloca crianças ao redor dos morteiros, como forma de intimidar a ofensiva israelense, o que infelizmente acaba por causar a morte de seus próprios cidadãos. Sabendo dos locais onde estão estes armamentos, Israel pede que as pessoas saiam dos locais a fim de neutraliza-los, mas o Hamas ordena (sim, este é o termo, ordena, pois governam e oprimem o próprio povo) que a população fique onde estão a fim de proteger os locais da artilharia palestina.


5. Porque Israel então não para de atacar?


Israel não esta atacando, esta contra-atacando como forma de neutralizar a ofensiva terrorista. Se Israel cessar seus ataques esta guerra irá durar anos, pois o Hamas recebe incentivo e ajuda financeira de vários países, vindo a desviar estas verbas para a compra de armamentos e construção de tuneis para invadir o território israelense. Entre estes países, encontra-se o Brasil. Israel continua sua ofensiva, e agora com tropas invadindo o território de Gaza a fim de desarticular todo o potencial bélico do Hamas.


6. Mas porque Israel quer invadir e controlar o território palestino? Não basta o território que já possui? Porque invadir mais terras?


Esta pergunta é demasiadamente “desproporcional” e desprovida de conhecimento histórico e geográfico. Quando a resolução da ONU criou o Estado de Israel, criaria também um estado Árabe, intitulado de Palestina. Os árabes (sim, árabes, pois que são colonos oriundos da península arábica e da Jordânia que vivem hoje reivindicando o território “palestino”, como já citado em outro artigo) não aceitaram a proposta da criação de um estado (seja ele qual fosse, não apenas judeu, pois Israel não é exatamente um estado judeu, pois abriga drusos, cristãos, ateus, seculares, muçulmanos e judeus) e após a saída dos britânicos, que controlavam a região e a promulgação do Estado de Israel, iniciaram um ataque em massa por todas as fronteiras, o que fez com que Israel se defendesse pela primeira vez, e infelizmente muitas áreas foram invadidas por Israel com a finalidade de defesa. Boa parte do território foi devolvido para os países dos quais foram conquistados, mas a presença militar continuou em Gaza e na Cisjordânia. E por incrível que pareça, a poucos anos a presença militar israelense deixou Gaza, ficando apenas na Cisjordânia. E de onde recomeçou a ofensiva terrorista que causou a guerra atual?

O território de Israel é praticamente igual ao estado do Sergipe aqui no Brasil, enquanto que a presença Árabe é muito superior em área territorial, basta ver o mapa abaixo.

Sendo assim, quem quer o território de quem? Pois com o fim da primeira guerra, a região que era controlada pelo Império Otomano passou para domínio de França e Inglaterra, e a região da atual Palestina, Cisjordânia e Israel pertenciam ao mandato britânico, ou seja, nunca chegou-se a ter um estado palestino na região, pois antes da presença britânica, a região pertencia ao Império Otomano desde o período das cruzadas, como um califado de origem mongol e mameluca (etnias não-arabes).

Sendo assim, para terminarmos, salientamos que o atual Estado de Israel sempre (ou quase) demonstrou aceitar a criação de um estado árabe-palestino e uma das únicas questões em troca são a segurança do próprio estado e dos cidadãos e a capital sagrada Jerusalém, que historicamente é judaica.


Já o grupo terrorista Hamas afirma categoricamente que a única razão de sua existência é a destruição sumária e completa de Israel.


Nas palavras do presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Mario Fleck,  “A Autoridade Palestina, que deveria desde 1994 construir as bases da nova nação palestina, jamais o fez e continuou incentivando o ódio no sistema educacional, e criou as condições para que sua população farta de opressão e corrupção abrisse as portas para o surgimento do Hamas.”


O que nos basta é acordar para o fato real e verdadeiro e identificar os verdadeiros culpados dos crimes de guerra que estão sendo cometidos na região.


Nenhuma nação deve ser governada por milícias terroristas e fundamentalistas que oprimem seu povo e o usam (contra as determinações da ONU) como escudos humanos. O governo do Hamas desvia verbas recebidas de vários países, inclusive do Brasil, para fins de suas práticas de terror. Água, energia elétrica e até mesmo saúde é mantida em Gaza por Israel e não pelo Hamas.



Um fato relevante que poucas mídias falaram é que antes do começo desta guerra atual, o Hamas tinha planos (que foram frustrados) de explodir uma usina nuclear israelense, com a finalidade de causar uma grande hecatombe nuclear na região, mesmo que a custa dos próprios habitantes de Gaza, pois acreditam que aqueles que lutam e morrem na Jihad, irão para o paraíso ao encontro de 70 virgens. Deve ser por isso, pelo desejo desenfreado por virgens, que o Hamas realiza casamento de seus “soldados” com menininhas na faixa etária de 08 anos, ou que, assim como seus vizinhos na Síria e no Iraque (ISIS), incentivem uma Jihad sexual, estuprando jovens cristãs.



Onde estão os direitos humanos mesmo?

Há, já estava até esquecendo dos "soldados" utilizados pelo Hamas. Agora, cada um que tire suas conclusões:



quarta-feira, 23 de julho de 2014

Conflito no Oriente Médio


Israel X Hamas
Novamente vem a tona um assunto muito complexo e polêmico, e infelizmente pouco conhecido que é o processo que se desenrola na região de Israel. O conflito Israel X “Palestina”.
Uma coisa a ressaltar são as denominações dos dois lados: Israelenses (maioria judeus, mas também, cristãos, muçulmanos e drusos) de um lado no atual Estado de Israel, que é um estado laico democrático e de maioria judaica (tanto religiosa quanto secular), mas não é um Estado Judeu. De outro lado temos cidadãos Muçulmanos de origem Árabe que ocupam uma estreita faixa de terra chamada de “Faixa de Gaza”. Ambos os lados tem suas justificativas e suas hostilidades. Tentaremos fazer uma síntese deste conflito para que o leitor possa formar sua opinião.

Criação do Estado de Israel
Deve ficar bem claro neste instante que os judeus sempre habitaram o atual território israelense, descendentes dos antigos habitantes do Reino de Israel, e mesmo durante os vários séculos de domínio de assírios, persas, romanos, muçulmanos e britânicos, sempre estiveram presentes nesta região. Somente nos últimos séculos é que se tornaram uma minoria na região, que foi pouco a pouco sendo dominada por povos (também de origem semítica) provenientes da península arábica.
No final do século 19, judeus europeus (descendentes de migrantes que lá se encontravam a mais de um milênio), sionistas políticos (nacionalistas judeus), começaram um processo em massa de enviar colonos judeus de toda a parte do mundo para repovoar junto com os judeus autóctones, sua antiga terra natal (de seus antepassados). No princípio esta colonização não causou problemas, devido a região não ser povoada como é hoje, mas isto se agravou quando as comunidades tornaram-se maiores e o espirito nacionalista começou a tomar forma, e o desejo de um estado autônomo judeu começou a ganhar corpo.

Tensões
As tensões aumentaram como era natural quando uma minoria começa a ganhar tamanho. Para piorar a situação, Adolf Hitler contribuiu para este processo, pois tendo países islâmicos como aliados, desenvolvendo métodos de extermínio de judeus em massa na Europa, holocausto, findada a segunda grande guerra, a “comoção” mundial auxiliou para que levas cada vez maiores de judeus sobreviventes dos horrores da guerra fossem sendo enviados para Israel, que ficou sob influência britânica. A violência começou a surgir e aumentar de ambos os lados, e para tentar interferir, a ONU, no ano de 1948, delibera sobre a criação do Estado de Israel, onde 55% do território controlado por britânicos ficaria para os judeus, que na época representavam 30% da população e se espremiam em apenas 7% do território proposto. Então começou a “Guerra”.

Guerra civil
Para confrontar e expulsar os invasores (e também os naturais da terra) surge o Exército de Libertação Árabe. A intenção deste exército era o de destruir na verdade todo o judeu em solo “palestino”, independente se era os sionistas europeus ou os judeus autóctones que já habitavam o território desde antes da chegada dos árabes muçulmanos. Os conflitos começam, e as milícias sionistas acabam se transformando nas forças armadas que defenderiam os israelenses. No entanto, os muçulmanos perderam a guerra e perderam territórios. Árabes da palestina tornaram-se refugiados, as fronteiras de Israel avançaram e nunca mais existiu paz.

Conflito na Faixa de Gaza
O conflito em Gaza teve inicio a partir da década de 60, quando após Israel vencer a guerra dos seis dias e ocupar o território militarmente. Com o passar do tempo, as áreas conquistadas pelos israelenses foram sendo devolvidas, ultimamente até as tropas militares foram retiradas de territórios conquistados, entre eles Gaza. Na Cisjordânia a presença militar israelense ainda é presente.

Democratas liberais
Por incrível que pareça, os Sionistas em Israel são um pequeno grupo extremista e fundamentalista, que não representa a atual politica israelense, que é formada por grupos de coalisão, de forma democrática e liberal, onde apesar de todo o ambiente é possível ter um igualitarismo partidário o que não acontece aqui no Brasil por exemplo. Pessoas de varias etnias, mas que possuem cidadania israelense pode votar e ser votados, tendo parlamentares cristãos, árabes, drusos e é claro, israelenses. O problema deste liberalismo e real democracia é que partidos de cunho ultrarreligioso também chegam ao parlamento, e nos últimos anos vem ganhando muita força no cenário politico israelense.
Em 1993, de acordo com o tratado de Oslo, os territórios ocupados deveriam ser evacuados e dada o reconhecimento para os palestinos, o que não aconteceu, mas por falhas de ambos os lados, em um círculo vicioso, que fez com que a presença militar israelense se tornasse presente diante do crescente ataque de grupos terroristas que crescem a cada dia, como o Hamas, o Al’Fatah, Irmandade Muçulmana, Al’Qaeda, etc, que surgiam devido a presença militar israelense, que atuava devido aos ataques deste grupo, de forma quase que infinita neste ciclo.
O primeiro ministro Yitzhak Rabin, que propôs o acordo, foi assassinado por militantes terroristas palestinos. Por mais que Israel mantenha o fornecimento de água, energia, alimentos, etc, em solo de Gaza, os palestinos acham que isso é uma afronta e opressão (por mais que se não fosse esta ajuda, possivelmente não teriam como manter a sua sociedade).

Conflito atual
O Hamas, fundado em 1987, chegou ao poder em Gaza (já que na Cisjordânia, a outra metade do futuro estado da Palestina, quem controla é outro grupo terrorista, o Al’Fatah) em 2007, tem por ideologia (consta em seu estatuto de fundação e amplamente divulgado pela mídia palestina) a destruição sumária de todo o judeu no mundo e a aniquilação do Estado de Israel.
No dia 12 de junho de 2014, três jovens estudantes israelenses foram sequestrados, assassinados e tiveram seus corpos carbonizados por militantes do Hamas, em mais uma de suas várias práticas contra Israel. Após quase duas semanas deste acontecido, um jovem palestino foi sequestrado e morto. A culpa foi colocada como sendo uma vingança de Israel, mas na verdade o rapaz palestino foi sequestrado, espancado, morto e queimado por militantes árabes muçulmanos palestinos, pelo simples fato de ser homossexual, e usado seu assassinato como uma arma de guerra (propaganda) contra Israel.
Mesmo não tendo culpa do caso, mas por pressão internacional, Israel começou a investigar o assassinato do rapaz palestino, chegando a prender seis suspeitos israelenses, mas, infelizmente, o assassinato do rapaz homossexual (feito por próprios palestinos) foi usado como gatilho para o começo desta nova guerra.

Como atua o Hamas
Como suas táticas de guerra, o Hamas se utiliza de muita propaganda (como sempre fizeram grandes potências no passado e atualmente), onde usa de fotos dos conflitos na síria, onde o governo massacra seus cidadãos e o mundo vira as costas para isso, como se fossem mortes causadas por Israel.
Outra tática é o desvio de verbas internacionais, destinadas a ajuda social em Gaza para a construção de túneis até cidades israelenses, com a finalidade de infiltrar militantes terroristas para ataques e sequestros furtivos. Usam do treinamento de crianças e até de mulheres (mulheres-bomba) em suas fileiras de “defesa”. Até animais-bomba já foram encontrados.
Enquanto Israel avisa os moradores das cidades de Gaza que em dado momento, com hora marcada, haverá bombardeio de pontos estratégicos, o Hamas ordena que as pessoas fiquem em suas casas, indo até para o teto e terraços, com a finalidade de servirem de escudos humanos (o que é condenável pela ONU, mas ninguém vê isso, muito pelo contrário, Israel é que pode ser condenado pela morte destes civis, empurrados a morte pelo Hamas).
 O governo autocrático, autoritário, teocrático e fundamentalista de Gaza, o Hamas, se utiliza de residências, hospitais, escolas (duas já confirmadas pela própria ONU) como depósito de armas e mísseis e como ponto de lançamento de foguetes contra Israel.
O Hamas utiliza-se de sequestros, ataques a escolas e locais públicos, escudos humanos, propagandas tendenciosas, etc, como armas de guerra.
Em contrapartida, Israel mantém o fornecimento de água, energia, medicamentos e comida para a faixa de Gaza (devido a controlar a mesma), e ainda montou vários hospitais de campanha para cuidar de feridos palestinos, o que a mídia não mostra.
O bloqueio e controle de Gaza, vem do fato da crescente atuação do terrorismo, que fez com que Israel envolvesse Gaza para tentar conter estes grupos e evitar seu deslocamento para outras países islâmicos, como Egito, Síria, Líbano, Jordânea.
Enfim. Uma solução esta longe de acontecer. Ambos os lados tem seus erros, mas, está claro nesta breve explanação qual o lado hoje que mais esta prejudicando a paz no local, ao negar-se a um entendimento.

Jerusalém
Os futuros habitantes de um estado árabe chamado de Palestina, dividido em duas áreas geográficas (Gaza e Cisjordânia), reivindicam Jerusalém como a capital de seu futuro estado, o que Israel não cede, devido ao fato de que Jerusalém nunca foi citada como cidade sagrada para o Islã; até o Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, cita que Jerusalém é dos judeus, pois aa cidades sagradas muçulmanas são Meca (onde está a Caaba) e Medina (a cidade do profeta).
O fator Jerusalém, que é algo indiscutível, principalmente por fatores históricos, é o ponto que entrava discussões de criação do estado palestino. Hamas, que nem controla a faixa onde esta assentada a divisa com Jerusalém, não aceita ceder neste quesito, que foi uma invenção de militantes árabes contra-judeus nos anos 30, pois antes deste período nem se cogitava no mundo árabe a posse de uma parte que seja de Jerusalém.


E agora? Basta esperar o que ainda está por vir

segunda-feira, 9 de junho de 2014

INDEPENDÊNCIA BRASILEIRA?


A LEGALIDADE NO BRASIL E O PROCESSO DE “INDEPENDÊNCIA” BRASILEIRA

Por Prof.: Albo Berro - Pós Graduado em Ensino de História


INTRODUÇÃO

O processo de independência e posterior implantação de uma constituição no Brasil não se deu da noite para o dia, nem tão pouco como por muitos anos se afirmava no pitoresco episódio “o grito do Ipiranga”. Podemos dizer que o processo da implantação da legalidade no país começou muito antes da constituição e do grito de 07 de setembro.
Com a partida da família real para Portugal, além da crise em torno das questões das relações Portugal / Brasil, foi deixado para o recém nomeado príncipe regente D. Pedro de Alcântara uma grande soma de problemas, entre eles o rombo financeiro realizado pelos nobres que retornaram as terras lusitanas e pela própria D. Carlota Joaquina. Mas antes mesmo do desembarque da comitiva real em solo europeu, as cortes estavam exigindo o retorno imediato do regente ao trono português. É neste meio que começam a surgir as primeiras “agremiações” que serviriam de base para os primeiros “partidos-politicos” que aliaram-se para pressionar a permanência de D. Pedro em solo brasileiro através de abaixo-assinados, o que surtiu o efeito desejado, o que encaminhava para um evento inevitável.
Veremos a seguir o desenrolar desta decisão por parte do regente em permanecer no Brasil, mesmo contra a vontade da coroa portuguesa, o que desencadeou o processo de “separação e independência” do Brasil.

DO SETE DE SETEMBRO AO RECONHECIMENTO EXTERNO

As agremiações em questão eram de um lado o Partido Português que defendia uma recolonização do Brasil por parte de Portugal e o seu opositor direto o Partido Brasileiro que era contra uma recolonização, ambos em nada queriam mudar a atual situação escravista e latifundiária e apoiavam a manutenção da monarquia. Mas existiam também, menos expressivas, as alas radicais, formadas por médicos, jornalistas, padres, professores, etc, que pregavam a separação imediata da metrópole e a constituição de uma república.
Como estava proibido de permanecer em solo brasileiro pelas Cortes, o príncipe D. Pedro preparava sua volta a Portugal, o que causou a aliança destas forças políticas que se formaram, organizando inclusive manifestações pela permanência do príncipe no Brasil. Também foram organizados abaixo-assinados que seriam entregues a D. Pedro pelo presidente da Câmara do Rio de Janeiro, vindo este surtir efeito, pois que em 09 de janeiro de 1822, D. Pedro anuncia no famoso discurso do “fico” a sua intenção de ficar no Brasil, contrariando as decisões de Portugal. Tudo isso foi o começo. Começaram as determinações para a garantia da regência, criou-se todo o aparato legal para a administração de D. Pedro. O Príncipe determina que somente terão validade as determinações de Portugal em relação ao Brasil se ele assim determinar, faltando apenas o ato de ruptura.
No dia 07 de setembro de 1822, enquanto voltava de Santos rumo ao Rio de Janeiro, D. Pedro recebe, via mensageiro, as noticias e deliberações recém chegadas das Cortes, onde entre outras coisas colocava o papel do príncipe como um simples representantes das Cortes portuguesas, o que aliado a vários fatores fez com que se desse o polemico “Grito do Ipiranga”, simbolizando então a ruptura final com a coroa portuguesa. Simbolizando devido ao fato de que esta ruptura se iniciou quando a família real deixa o Brasil, e para a independência pouco teve importância, pois toda a estrutura econômica e política foi mantida (latifúndio, escravidão, afastamento do povo, etc).
 Podemos dizer que em relação aos nossos vizinhos americanos o processo de “independência” foi rápido, devido a alguns fatores. O principal foi a presença da Família Real, que deu a estrutura administrativa e modelo econômico escravista e latifundiário, e um outro grande motivo foi a preservação dos privilégios das elites agrárias e a exclusão do povo no processo que se seguiu, também vale destacar a própria presença do príncipe regente que ganhou apoio de comerciantes e funcionários portugueses, o apoio diplomático da Inglaterra, e a presença de muitos mercenários ingleses que faziam uma certa “pressão” em todos os que eram contra a independência.
Mas para o processo ser concluído ainda faltavam alguns pontos, entre eles o reconhecimento externo. Novamente facilitado pela presença do Príncipe. Mas muitas barreiras surgiram. Os EUA temiam que o Brasil se tornasse um império aos moldes absolutistas europeus. Na Europa existiam acordos que decretavam que o reconhecimento só se daria mediante uma negociação entre as partes envolvidas (Brasil e Portugal). Já por parte da Inglaterra eram duplas as preocupações: temiam perder o velho aliado lusitano ou perder o prospero mercado brasileiro, dilema este contornado com muita habilidade de negociação e um grande ganho monetário as custas do novo país nascente.
Sir Charles Stuart (representante da Inglaterra) é enviado ao Brasil para intermediar o processo de reconhecimento de independência por parte de Portugal (mesmo a Inglaterra tendo se comprometido quando do reconhecimento da independência do México e da Colômbia a não mais tomar partido em processos semelhantes no novo mundo) e em agosto de 1825 sela o Tratado de Paz e Aliança, onde Portugal reconhece a “Independência” de sua ex-colônia em troca de uma pequena indenização de 02 milhões de libras esterlinas (montante de que o Brasil não dispunha), mais um titulo honorifico a D. João de “Defensor Perpétuo do Brasil”. Quanto ao valor da indenização, este foi providenciado por parte da Inglaterra como empréstimo, ficando ainda obrigado a não anexar nenhuma outra colônia portuguesa aos seus domínios, e observando a clausula de não cobrar taxa menor de nenhum outro país.
Como podemos verificar, usando de muito maquiavelismo, a Inglaterra “gentilmente” consegue arbitrar na questão da “independência” brasileira, através de um acordo onde ela foi uma das partes beneficiadas, pois conseguiu ao mesmo tempo manter seu antigo aliado peninsular e conseguiu com que a nação brasileira (nascente) ficasse sua dependente comercialmente e financeiramente, devido aos empréstimos concedidos para que o Brasil comprasse sua “independência” de Portugal, visto que foi este o estabelecidos como verificado anteriormente, indeniza-se Portugal pela perda de uma colônia e ainda o seu soberano é homenageado com um titulo de importância pela nação que se forma.

A CONSTITUIÇÃO DE 1824

Mesmo com a Assembléia Constituinte de 1823 onde o povo se manifestou de forma a enfeitar ruas e casas, os mesmos estavam excluídos do processo que se instaurava, pois os deputados e senadores foram eleitos através de voto censitário pelas mãos de “dignos representantes do povo”.
Os debates e polêmicas começaram a surgir muito antes da apresentação do Projeto Constitucional, pois este refletia apenas os direitos da burguesia da época. Assim, os radicais que antes estavam unidos pela independência e em prol de D Pedro, voltaram a se posicionar de forma contraria ao governo, pois pregavam idéias de renovação na estrutura econômica e social vigente, defendiam também o voto do povo, uma possível república o que assustava os conservadores (ricos latifundiários) que divergiam destes, pois queriam garantias aos seus interesses, a restrição de voto, ou melhor, o voto censitário, mas em um ponto ambas alas estavam de acordo que era a manutenção do trabalho escravo.
Com o passar do tempo e o atraso em uma constituição, agravaram-se as tensões. Formaram-se novamente os dois blocos partidários: portugueses que queriam mais poderes ao imperador e brasileiros que queriam uma constituição forte e com certas restrições do poder do imperador. Dentre todos os artigos do projeto constitucional, os artigos 20 1 21 foram de fácil a provação, pois tratavam da inviolabilidade da propriedade privada. O projeto Antonio Carlos (homenagem a um dos deputados) estava entre fogo cruzado, pois os portugueses queriam que tudo ficasse sob a necessidade da sanção do imperador, enquanto os brasileiros queriam a não necessidade. O imperador por sua vez usava de todo seu poder para garantir seus interesses, mas os brasileiros eram maioria, e os irmãos Andrada ao prepararem a aprovação da lei dispensando a sanção do imperador tiveram como resposta à demissão. Como a confusão e quebra-quebra instauraram-se, D. Pedro fechou a Assembléia, intitulou-se defensor do povo, e na manha de 13 de novembro de 1823 (após a “Noite da Agonia”) os deputados foram presos e exilados (entre eles José Bonifácio). Forma-se o Conselho de Estado, com 10 membros que teriam a função de preparar uma Constituição para a nação e finalmente em 25 de março de 1824 o Brasil ganha a sua Constituição. Esta trazia os pontos de discórdia postos em concordância, ampliação dos poderes do governante e instituição do quarto poder, o Poder Moderador, que controlava os outros três, podia demitir e nomear em todos os níveis. Em outras palavras, tínhamos um Absolutismo-Constitucional.
Tínhamos o voto masculino e censitário, e uma separação de eleitores por renda em dinheiro divididos em duas categorias. Uma clara diferenciação entre os cidadãos, apesar de existir respeito aos direitos civis. Deputados com mandatos de 03 anos e os senadores e imperador com cargos vitalícios. A maioria dos cargos era pela nomeação pelo imperador, inclusive os cargos eclesiásticos. Tinha liberdade religiosa, desde que sem cultos públicos. E apesar de algumas revoltas contra a elaboração e promulgação desta, a Constituição de 1824 vigorou sem grandes modificações até a proclamação da república em 1889.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Como podemos verificar na analise do texto, a implantação da legalidade no Brasil, juntamente com o seu processo de “independência”, foi marcado por muito jogo de interesses, onde os mais poderosos tiveram êxito, enquanto o povo foi excluído de todo o processo em questão, como se um país que nasce como nação não possuísse povo. Vemos também que esta mesma independência não foi conquistada e sim comprada. Assumiu-se dividas que se arrastaram por muito tempo e ainda temos muitos resquícios deste processo que ainda é muito novo.
Depois desta analise fica um questionamento será que hoje, em pleno século XXI, em um mundo e uma sociedade globalizada, com toda a sorte de informações, de movimentos neoliberais, com as monarquias quase que completam extintas, repúblicas por toda à parte e nós somos realmente Independentes? Ou simplesmente mudamos os títulos dos poderes e continuamos na mesma situação de outrora? Somente o estudo da historia poderá um dia nos responder, ou a resposta esta conosco hoje?

REFERÊNCIAS

UNIVERSIDADE NORTE DO PARANÁ. Curso de Graduação em História – Licenciatura, Modernidade, conceitos e valores. Londrina, 2008. p 54 – 59.

sexta-feira, 11 de abril de 2014

Pessach - A festa da Libertação!

Neste ano, por coincidência, o Pessach acontecerá no mesmo período da Páscoa. Esta segunda festa todos sabem o que significa para os cristãos (mais precisamente para os católicos), mas e sobre o Pessach? Você sabe o que significa?

Pessach, palavra de origem hebraica que significa "passagem" e não tem nada, absolutamente nada a ver com a Páscoa. Um grande erro é chamar o Pessach de "páscoa judaica", pois a Páscoa (que é exclusivamente cristã) a ressurreição do personagem principal da Religião Cristã, Jesus.

O Pessach não tem nada a ver com ressurreição, voltar dos mortos, comer chocolate, comer peixe, e nem com coelho da páscoa. O Pessach é uma das festividades (se não a) mais importantes no calendário hebraico, pois relembra o momento onde os hebreus, que estavam na servidão no Egito, conseguem retornar para a terra de seus ancestrais (os patriarcas).

Em Pessach, os judeus do mundo inteiro comemoram a Liberdade. É uma festa cheia de simbolismos, onde se transmite o conhecimento da história da própria formação de nosso povo. Relembramos que o Criador nunca esquece nenhuma de suas criaturas, pois foi nesta data em que, após duros anos de opressão, o povo hebreu recebe a dádiva da liberdade.

Deus envia Moshe (Moisés) para guiar o povo para fora do Egito. Após um embate com Faraó, e sua obstinação em não querer deixar os hebreus voltarem a sua terra, e as terras egípcias serem assoladas por pragas, a fim de mostrar aquele povo tão materialista a grandiosidade de Deus, finalmente os hebreus podem sair, mas logo Faraó se arrepende, retorna a sua ganancia, orgulho e obstinação, perseguindo os hebreus até a beira do "Yam Suf" (traduzido como mar vermelho). Lá acontece o "milagre" da libertação, onde o "Yam" abre-se para que as doze tribos possam sair do materialismo e rumar para a verdadeira existência, Israel.

Na primeira noite de Pessach (algumas comunidades judaicas repetem também na segunda noite), realiza-se o Seder de Pessach, uma refeição festiva, com 15 etapas, que servem para explicar toda esta história, passando pela degustação de alimentos que relembram o sofrimento do povo no deserto e da alegria em receber a liberdade.

Mas o mais significativo desta festividade, é a resposta que o chefe da família fornece a pergunta que um dos filhos é ensinado a realizar, pois neste pequeno diálogo entre pai e filho, encerra-se a grandiosidade desta comemoração para todas as gerações:

"- Pai, porque esta noite é diferente?
- Porque antes eramos escravos, hoje somos Livres!"

Chag Pessach Sameach (uma feliz festa de Pessach) a todos!

sexta-feira, 28 de março de 2014

Evolução Humana

Abaixo colocamos de forma um pouco mais criteriosa, de acordo com recentes descobertas, uma cronologia sobre a evolução do homem.

100 MdA (milhões de anos)
Ancestral genético comum de ratos e humanos.

65 MdA
A Plesiadapis sem pêlos.
Carpolestes simpsoni.
Um grupo de pequenos, noturnos e arborícolas, mamíferos insetívoros chamados Euarchonta inicia especiação que irá resultar nas ordensprimatas, tupaias e lêmures voadores. Os Primatomorpha é uma subdivisão dos Euarchonta que inclui os primatas e os protoprimatasPlesiadapiformes. Um dos mais antigos protoprimatas é o Plesiadapis. Plesiadapis irá ter garras e os olhos localizados em cada lado da cabeça, porque eles serão mais rápidos no chão que no topo das árvores, mas eles começarão a passar mais tempo em partes baixas das árvores, alimentando-se de frutas and folhas.
Um dos últimos Plesiadapiformes foi o Carpolestes simpsoni. Ele tinha tinha dedos preênseis mas não olhos direcionados para a frente.

40 MdA
Os primatas divergiram nas subordens Strepsirrhini (primatas de "focinho úmido") e Haplorrhini (primatas de "foninho seco"). Os Strepsirrhini contém muitos dos prosímios; modernos exemplos incluem os lêmures e os lorises. Os prosímios tarsius, junto dom os símios macacos e grandes macacos hominídeoss são os haplorrhines. Um dos mais antigos entre oshaplorrhines é o Teilhardina asiatica, do tamanho de um rato, criatura diurna com pequenos olhos.

30 MdA
Aegyptopithecus.
Haplorrhini dividem-se nas infraordens Platyrrhini e Catarrhini. Catarrhines foram mais localizados na África que noutros continentes. Um ancestral dos catarrhines provavelmente é Aegyptopithecus. Outros antigos catarrhines incluem Bugtipithecus inexpectans, Phileosimias kamali e Phileosimias brahuiorum, os quais são todos similares aos atuais lêmures. Logo os machos catarrhine ganharam visão colorida mas perderam a sensibilidade aos feromônios.

25 MdA
Proconsul.
Catarrhini dividiu-se em duas superfamílias, "macacos do velho mundo" (Cercopithecoidea) e "grandes macacos" (Hominoidea).
Proconsul foi o mais antigo gênero dos primatas catarrhine. Eles têm um misto de características de "macaco do velho mundo" e "grande macaco". Características dos Proconsul como as dos macacos incluem esmalte dos dentes fino, uma compleição leve com um tórax estreito e membros anteriores curtos, e um estilo de vida arborícola quadrúpede. Suas características de "grande macaco" são a ausência de cauda,cotovelos como dos "grandes macacos", e um levemente maior cérebro relativamente ao tamanho do corpo.
Proconsul africanus é um possível ancestral, tanto de grandes e pequenos macacos, e dos humanos.

15 MdA
Ancestrais do humanos especiam-se dos ancestrais dos gibões.

13 MdA
Ancestrais dos humanos especiam-se dos ancestrais dos grandes macacos.
Acredita-se que Pierolapithecus catalaunicus seja um ancestral comum dos humanos e dos "grandes macacos" ou ao menos uma espécie que nos leve mais perto de um ancestral comum do que qualquer descobertas fóssil anterior.
Pierolapithecus tem adaptações especiais para o escalar de árvores, só como humanos e outros grandes macacos fazem: um largo e plano conjunto de costelas, uma forte e mais baixa coluna, pulsos flexíveis, e omoplatas que situavam-se ao longo de suas costas.

10 MdA
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos gorilas.

5 MdA
Sahelanthropus tchadensis.
Ancestrais humanos sofrem especiação dos ancestrais dos chimpanzés. O último ancestral em comum é Sahelanthropus tchadensis. O mais antigo no ramo humano é o Orrorin tugenensis (Millennium Man, Quênia). Tanto chimpanzés e humanos tem laringe que reposiciona-se durante os dois primeiros anos de vida para uma localização entre a faringe e os pulmões, indicando que os ancestrais em comum tinham esta característica, uma precursora da fala.

4,4 MdA
Um esqueleto de Ardipithecus ramidus completo é descrito em 11 artigos - encarte especial - na revista Science¹. O esqueleto completo é vulgarizado como Ardi, que viveu no Plioceno. Ardi, desbancou o esqueleto da "Lucy", a A. afarensis de 3,2 milhões de anos. "Nem chimpanzé, nem humana", é a descrição dada pela Science. Corpo e cabeça de chimpanzé, não andava por longos períodos e não se balançava entre galhos de árvore como os macacos. É um marco entre as espécies do gênero Pan e Australophitecus.

3,7 MdA
Alguns Australopithecus afarensis deixam pegadas em cinzas vulcânicas em Laetoli, Quênia (norte da Tanzania).

3,5 Mda
Kenyanthropus platyops, um possível ancestral do Homo, emerge do gênero Australopithecus.

3 MdA
O bípede australopithecines (antigo hominines) evoluiu nas savanas da Africa sendo caçado pelo Dinofelis. Perda de cabelo corporal toma lugar no período de 3-2 Ma, em paralelo com o desenvolvimento do bipedalismo pleno.

2 MdA
Homo habilis.
Pensa-se que o Homo habilis é o ancestral do mais esguio e sofisticado Homo ergaster, o qual por sua vez deu origem a espécies com aparência mais humana, Homo erectus. Há um debate se seria H. habilis um ancestral humano direto e se muitos fósseis conhecidos são adequadamente atribuídos às espécies.
Veja: Homo rudolfensis

1,8 MdA
Homo erectus evoluiu na Africa .
O Homo erectus carregaria semelhança aos seres humanos modernos, mas tinha um cérebro com aproximadamente 74 % do do homem moderno. Sua testa é menos inclinada e osdentes são menores.
Acredita-se ser o ancestral dos modernos humanos (como Homo heidelbergensis, usualmente tratado como um passo intermediário).

1,75 MdA
Uma reconstituição de Homo erectus.
Dmanisi man / Homo georgicus (Georgia), com minúsculo cérebro e oriundo da África, com características de Homo erectus e Homo habilis.

700 MAA (mil anos atrás)
Ancestral genético comum de humanos e Neanderthal.

355 MAA
Três Homo heidelbergensis com 1,5 m de altura deixaram pegadas em cinza vulcânica solidificada na Itália. Pensa-se que H. heidelbergensis é o ancestral comum tanto do H. neanderthalensis como do H. sapiens: é morfologicamente muito similar ao H. erectus, mas tem uma maior caixa craniana, aproximadamente 93% do tamanho da do H. sapiens. Os indivíduos eram altos, com 1,8 m em média, e mais musculosas que os humanos modernos.

195 MAA
Omo1, Omo2 (Etiópia, Rio Omo ) são os mais antigos Homo sapiens

160 MAA
Homo sapiens (Homo sapiens idaltu) na Etiópia, Rio Awash, Vila Herto, praticavam rituais mortuários e matavam hipopótamos.

150 MAA Nascimento da "Eva mitocondrial" na África. Ela é a fêmea ancestral de todas as linhagens mitocondriais dos humanos hoje vivos.

130 MAA
FOXP2 (gene associado com o desenvolvimento da fala) surge.

100 MAA
Homo sapiens.
Os primeiros humanos anatomicamente modenos (Homo sapiens) surgem na Africa. Pensa-se que algum tempo antes disto, eles evoluiram do Homo heidelbergensis.
Em atual estimativa, humanos tem aproximadamente 20 000–25 000 genes e dividem 98,5 % de seu DNA com seus parentes evolutivos mais próximos, os bonobos.2
A pele do Homo sapiens é relativamente menos peluda que a outros primatas. A cor da pele de humanos contemporâneos pode variar de marrom muito escuro a rosa muito pálido. É geograficamente estratificada e em geral relaciona-se com o nível ambiental de raios UV. A pele humana e a cor do cabelo é controlada em parte pelo gene MC1R. Por exemplo, o cabelo ruivo e a pele pálida de alguns europeus é o resultado de mutações no MC1R. A pele humana tem a capacidade de escurecer (bronzeamento) em respostas à exposição a UV. Variação na habilidade ao bronzeamento solar é também controlada em parte por MC1R.

90 MAA
Humanos modernos chegam à Ásia via duas rotas: uma pelo norte, através do Oriente Médio, e outra rota mais ao sul, pela Etiópia, via Mar Vermelho e sul da Arábia. Mutações causam mudanças de cor na pele permitindo a melhor absorção de luz UV para diferentes latitudes. As modernas "raças" (etnias) iniciam sua formação. Populações africanas mantém mais diversidade em seus genótipos que todos os outros humanos, que são conseqüentemente apenas um subconjunto de diversidade que deixou a África.

74 MAA
Erupção de um supervulcão em Toba, Sumatra, Indonésia e seis anos de invernos nucleares causam um decréscimo da população de Homo sapiens a prováveis dois mil indivíduos apenas.

60 MAA
Nascimento do "Adão Y-cromossomial" na África (provavelmente na Etiópia ou Sudão). Pensa-se que ele é o mais recente ancestral comum dos quais todos os cromossomos Y dos machos humanos descendem.
O Adão Y-cromossomial não é o mesmo indivíduo em todos os pontos na história humana. O mais recente ancestral paterno comum dos humanos hoje vivos é diferente dos humanos que viverão daqui a mil anos no futuro: como as linhagens masculinas desaparecem, um indivíduo mais recente, o Y-mrca de uma sub-árvore de Adão-Y virá a ser o novo Adão-Y.

50 MAA
Modernos humanos expandem-se da para a Austrália (e viriam a ser os atuais aborígenes) e Europa. Expansão ao longo da costa ajuda a mais rápida expansão para o interior dos continentes.

31 MAA
Humanos modernos entram na América do Norte da Sibéria em numerosas ondas migratórias, algumas através da ponte de terra de Bering, mas ondas anteriores provavelmente por saltos de ilha em ilha através das Ilhas Aleutas. Nas últimas duas das primeiras ondas deixaram poucos ou nenhum descendentes genéticos entre os Americanos ao tempo em que Europeus atravessaram o Oceano Atlântico. Humanos chegam às Ilhas Salomão. Humanos movem-se no Japão.
Estima-se que o marcador genético M343 se tenha originado em um indivíduo masculino na África, 30 mil ou mais anos atrás, e tenha se propagado desde então. Este marcador genético é portado pela maioria dos Europeus Ocidentais. Ele é portado por 70 % da população inteira da Inglaterra, cerca de 90 % de algumas partes da Espanha e Irlanda, e é também herança dos Cro-Magnon.

27 MAA
Os Neanderthal se extinguem, deixando os Homo sapiens e Homo floresiensis como as únicas espécies vivas do gênero Homo.

12 MAA
O Homo floresiensis vasta ou inteiramente se extingue aproximadamente nesta época devido a uma erupção vulcânica.

10 MAA
Humanos alcançam a Terra do Fogo na ponta da América do Sul, a última região continental então inabitada por humanos (excluindo a Antárctica).

quarta-feira, 12 de março de 2014

Como ser Professor!

Uma fantástica palestra de Mário Sergio Cortella, na 24º Assembléia Geral da FIUC FEI.

Vale a pena assistir até o final, apesar de referências religiosas, o conteúdo em si é de estrema relevância.

https://www.youtube.com/watch?v=seiw4gwsfYA

sexta-feira, 7 de março de 2014

Shabat! O que os Judeus fazem?

Um pouco sobre o que se faz em Shabat!


Á luz de Velas

O Shabat começa em casa, com o acender de pelo menos duas velas, que simbolizam a alegria e o sagrado, e uma bênção. Algumas famílias adicionam uma outra vela para cada criança. Quem acende as velas, em geral as mulheres, dá as boas vindas ao Shabat com um gesto sobre as velas, depois cobre os olhos.

Lendo a Torá

Cada Shabat recebe o nome do trecho da leitura semanal da Torá, a parte central do serviço matinal. O rolo da Torá, o objeto mais sagrado do judaísmo, é levado para a bima, a mesa de leitura no palco, em uma procissão. É uma grande honra ler a Torá, como rabino á direita, ou ser chamado para ficar de pé na bima durante a leitura.

Havdalá

Assim como sua chegada, a partida do Shabat é celebrada com orações e cerimônias. Quando podem ser vistas três estrelas, o Shabat é suspenso até a próxima semana e celebra-se Havdalá com uma bênção sobre o vinho, especiarias e uma vela trançada. Isso é separação entre o sagrado do Shabat e os dias comuns da semana. As crianças se revezam pars segurar a vela e sentir o cheiro doce das especiarias.