quarta-feira, 7 de setembro de 2016

Sistema de Castas da Índia

O sistema de castas da Índia é uma divisão social importante na sociedade Hindu, não apenas na Índia, mas no Nepal e outros países e populações de religião Hindu. Embora geralmente identificado com o hinduísmo, o sistema de castas também foi observado entre seguidores de outras religiões no subcontinente indiano, incluindo alguns grupos de muçulmanos e cristãos. A Constituição Indiana rejeita a discriminação com base na casta, em consonância com os princípios democráticos e seculares que fundaram a nação. Barreiras de casta deixaram de existir nas grandes cidades, mas persistem principalmente na zona rural do país.

“Quando desmembraram Puruṣa, em quantas partes o dividiram? Em que a sua boca se transformou? E os seus braços, o que se tornaram? Como são chamadas agora as suas coxas? e os seus pés? A sua boca tornou-se o brāhmaṇa, os seus braços se transformaram no kṣatrya, as suas coxas em vaiśya e dos pés nasceu o śūdra”

Castas e divisões na Índia
Sistema de castas da Índia.
Define-se casta como grupo social hereditário, no qual a condição do indivíduo passa de pai para filho. O grupo é endógamo, isto é, cada integrante só pode casar-se com pessoas do seu próprio grupo.

Sendo que os grupos são:
os brâmanes (sacerdotes e letrados) nasceram da cabeça de Brahma;
os xátrias (guerreiros) nasceram dos braços de Brahma;
os vaixás (comerciantes) nasceram das pernas de Brahma;
os sudras (servos: camponeses, artesãos e operários) nasceram dos pés de Brahma.
À margem dessa estrutura social havia os cordeiros, que vieram da poeira debaixo do pé de Brahma. Mais conhecidos como párias, sem casta, eram considerados os mais atraídos por todas as castas. Hoje são chamados de haridchens, haryens, dalit, ou intocaveis. Com o passar do tempo, ocorreram centenas de subdivisões, que não param de se multiplicar.

A origem do sistema de castas é incerta. Segundo o hinduísmo, vem de Brahma, a divindade criadora do universo, mas parece ser proveniente da divisão entre os migrantes arianos — subgrupo dos indo-europeus que povoou a Península da Índia por volta de 1600 a.C., vindo do norte, pelo Punjabe — e os nativos (dasya), que se tornaram escravos. As primeiras referências históricas sobre a existência de castas se encontram em um livro sagrado dos indianos, o Manu, possivelmente escrito entre 800 a.C. e 250 a.C..

quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Nova espécie do gênero humano é descoberta na África do Sul

O texto abaixo foi retirado na integra do seguinte endereço:

"Um grupo de pesquisadores apresentou nesta quinta-feira (10) na África do Sul os remanescentes fósseis de um primata que podem ser de uma espécie do gênero humano desconhecida até agora.
A criatura foi encontrada na caverna conhecida como Rising Star (estrela ascendente), 50 km a nordeste de Johanesburgo, onde foram exumados os ossos de 15 hominídeos. O primata foi batizado de Homo naledi. Em língua sotho, "naledi" significa estrela, e Homo é o mesmo gênero ao qual pertencem os humanos modernos.

Os fósseis foram encontrados em uma área profunda e de difícil acesso da caverna, na área arqueológica conhecida como "Berço da Humanidade", considerada patrimônio mundial pela Unesco. Por se situar num depósito sedimentar onde as camadas geológicas se misturam de maneira complexa, os cientistas ainda não conseguiram datar o primata descoberto, que poderia ter qualquer coisa entre 100 mil e 4 milhões de anos.

"Estou feliz de apresentar uma nova espécie do ancestral humano", declarou Lee Berger, pesquisador da Universidade Witwatersrand de Johannesburgo, numa entrevista coletiva em Moropeng, onde fica o "Berço da Humanidade".

Em 2013 e 2014, os cientistas encontraram mais de 1.550 ossos que pertenceram a, pelo menos, 15 indivíduos, incluindo bebês, adultos jovens e pessoas mais velhas. Todos apresentavam uma morfologia homogênea e pertenciam a uma "nova espécie do gênero humano que era desconhecida até então".

O Museu de História Natural de Londres classificou a descoberta como extraordinária.
"Alguns aspectos do Homo naledi, como suas mãos, seus punhos e seus pés, estão muito próximos aos do homem moderno. Ao mesmo tempo, seu pequeno cérebro e a forma da parte superior de seu corpo são mais próximos aos de um grupo pré-humano chamado australopithecus", disse Chris Stringer, pesquisador do Museu de História Natural de Londres, autor de um artigo sobre o tema que acompanhou o estudo de Berger, publicado no periódico científico eLife.

A descoberta pode permitir uma compreensão melhor sobre a transição, há milhões de anos, entre o australopiteco primitivo e o primata do gênero homo, nosso ancestral direto.

Se for muito antiga, com mais de 3 milhões de anos, a espécie teria convivido com os australopitecos, anteriores ao gênero homo. Se for mais recente, com menos de 1 milhão de anos, é possível que tenha coexistido com os neandertais -- primos mais próximos do Homo sapiens -- ou até mesmo com humanos modernos.

Os trabalhos que levaram à descoberta foram patrocinados pela National Geographic Society, dos EUA, e pela Fundação Nacional de Pesquisa da África do Sul."

terça-feira, 10 de março de 2015

Escrita hieroglífica!!!





Ola a todos!

Uma das coisas que mais nos fascina quando falamos em Egito é justamente a sua forma peculiar de escrita, os Hieróglifos!


Como os egípcios antigos desenvolveram esta técnica de escrita? Bom, isso é algo bem complexo, e que levou muitos séculos até chegar ao auge da escrita como registrada em muitos templos, monumentos e papiros que a arqueologia nos mostra dia após dia.

Mas, já pensou em pelo menos conseguir escrever algumas palavras em hieróglifos?

Pois bem, o site discoveringegypt.com desenvolveu um aplicativo de teclado onde você pode escrever palavras usando hieróglifos. Na verdade é apenas uma aplicação que se presta a ensinar o som vocálico dos correspondentes de nossas letras de nosso alfabeto, mas já é algo muito interessante.

Acesse e divirta-se escrevendo seu nome, palavras e frases:

http://discoveringegypt.com/egyptian-hieroglyphic-writing/hieroglyphic-typewriter/


sexta-feira, 26 de setembro de 2014

Mensagem de Ano Novo - 5775!

5774 se foi, 5775 começa agora! E agora?

Agora é hora de recomeçar!

Recomeçar nossas lutas, renovar esperanças, e principalmente, realizar.

Realizar ações constantes de transformação.

A vida humana sobre a terra é tão volátil e passageira, composta de instantes, que quando menos esperamos já passaram.

Na vida, não existe certo ou errado, apenas ação e reação, causa e efeito. Somos tal qual um aparelho eletrônico a receber as ondas de um cana de Tv. Qual canal queremos assistir? O que devemos sintonizar?

Se queremos que nossa vida neste ano que começa possa ser melhor do que a que tivemos até agora, então devemos sintonizar um canal alegre, feliz. Vamos deixar de perder tempo com coisas que passaram e que não voltam.

O que não tem solução, solucionado está!

Apertei o dedo na porta, chutei uma pedra, bati a cabeça na parede, derrubei o pão com a manteiga no chão, não importa, ficar reclamando não vai fazer o tempo voltar para trás para não fazermos estas coisas ou evitarmos estes acontecimentos.

Paremos de reclamar tanto!

Se as pessoas não leem nossos "status" das redes sociais, e daí? Vamos pensar que não tiveram tempo devido aos vários compromissos que tinham em seu dia. As vezes nem nós mesmos conseguimos ler os "status" de todas nossas centenas de amizades virtuais, então, porque cobrar dos outros?

Se quero ser uma cenoura, beterraba, ou seja lá o que for, que pelo menos o possa ser o mais feliz possível.

O mundo não anda bem, por que as pessoas estão se esquecendo do principal da vida, que é SER FELIZ e de forma intensa.

Vamos combinar que neste 5775, iremos tentar ao máximos sermos felizes, reclamando menos, vivendo mais, chorando menos (nem de felicidade) e rindo mais (desde que não dos outros).

Se o outro não me dá bom dia, não leu meu status, não curtiu ou compartilhou o que postei, tudo bem. Sejamos como os Lírios, que mesmo nascendo em meio a um lugar inóspito não se deixam contaminar, e continuam nascendo e crescendo, expondo sua beleza e exalando um lindo e agradável aroma!!!

Lembremos disso e que possamos ter um ano bom e doce, sendo todos inscritos no livro da vida!!!

Shanah Tovah Umetukah lekulam!!!

sábado, 16 de agosto de 2014

O perigo do partidarismo nas universidades!

Velho Judeu se protegendo de bombardeios vindos de gaza
O perigo do partidarismo nas universidades ou a propaganda do Hamas entrando em cena...

Esta semana presenciei um "fato histórico" que muito me preocupou como professor, historiador e judeu.
O fato ocorreu em plena universidade aqui da cidade, a Unijuí, muito famosa e conceituada a nível nacional, tendo matérias que foram ao ar no Globo Repórter, devido as suas pesquisas na área das ciências da natureza.

Na noite de 13 de agosto deste ano (2014), as 19:30, realizou-se um evento intitulado "Cine Debate Palestina Livre", que de acordo com o convite tinha a proposta de trazer ao debate acadêmico regional a questão do conflito do Oriente Médio, mostrando fatos que a mídia não mostra (o que eu achei que seria interessante, e por isso participei).

O roteiro do evento era: exibição do documentário "Ocupação 101 - A voz da maioria silenciada", e após teria a participação da comunidade palestina local, contando como era a vida de um palestino, abrindo para o debate com a comunidade participante tendo como mediador um reconhecido professor da própria universidade, especialista em filosofia política e doutor em educação. A propaganda do evento já começou de forma tendenciosa ao afirmar ser este o "Melhor" documentário sobre o tema.

Aqui começam as minhas impressões e preocupações:
O documentário não é atual, e mostra apenas uma parte do conflito, através de dados estatísticos incoerentes, como por exemplo, o número de refugiados palestinos nas décadas de 40 a 70. Para quem não sabe, a região da "palestina" (Israel, Gaza e Cisjordânia) é aproximadamente equivalente a décima parte da área do estado do Rio Grande do Sul, ou aproximadamente a área do estado do Sergipe, e jamais naquela época comportaria uma população árabe como a mostrada nos dados do documentário, que chegam a colocar a população desta pequena área acima dos milhares de habitantes. Basta analisar as fotografias abaixo:
Tumba dos Patriarcas - Hebrom, começo do século XX

Jerusalém - Começo do século XX

Jerusalém - Começo do século XX

Jerusalém - Começo do século XX

O documentário ainda argumenta que Yasser Arafat era parceiro de Israel, bem como a OLP (Organização pela Libertação da Palestina) bem como hoje a ALP ou Autoridade Palestina chefiada pelo Fatah. Neste ponto se percebe a incoerência do "documentário". Outro ponto chave do documentário é argumentar que a massa protestante americana odeia os judeus e por isso ajudam Israel (como assim?).

E para terminar a exposição do documentário ressalto a importância de uma boa propaganda (já que me aventurei pelo marketing no passado), é que o documentário mostrava supostos refugiados palestinos que teriam sido expulsos por judeus ostentando as chaves de suas casas que teriam ficado para traz, mas... se foram expulsos, como tiveram tempo de trancar as casas para terem as chaves guardadas? Enfim, um documentário fraudulento, com imagens fora de contexto e argumentos baseado em ideias contra-israel e antijudaicas.

Após o filme, foi convidada uma representante da comunidade palestina para falar de sua vida como uma "Palestina". A mesma começou seu discurso afirmando que morava a apenas 15 anos aqui (dando a entender que seria no Brasil) e que era nascida em Gaza. No decorrer de sua exposição voltou a afirmar sua nacionalidade palestina, mas agora dizendo ser nascida na Cisjordânia. Por fim, ao termino da palestra e quando questionada por uma das pessoas da plateia, a mesma afirmou que tinha nascido no Brasil, na localidade de Três de Maio, interior gaúcho. Só por estes detalhes já torna bem duvidosa o restante do relato da mesma. Mas nem tudo são questões duvidosas, pois como historiador não posso negar que o Haganá e o Yrgun agiram com muita violência tanto contra árabes como contra judeus autóctones.

Não quero aqui relatar todo o discurso pró-Hamas que a palestrante afirmou, mas apenas questionar (junto com o leitor) os pontos conflitantes de suas declarações:

* A mesma afirmou que a Palestina (povo e governo), bem como ela mesma, reconhecem o Estado de Israel como um país, e que seria Israel que não os reconheceria, mas não era isso que sua echarpe mostrava, pois a mesma se esqueceu que vestia a famosa echarpe do Hamas, que de um lado tem estampada a figura da mesquita do Domo da Rocha e de outro o mapa da "palestina" como um todo, sem Israel. Mas como assim, reconhecem mas desde que não exista no mapa?

 * A mesma argumentou que o Hamas não é um grupo terrorista e nem um grupo armado, é apenas um grupo pacifico, apenas um partido político como os partidos políticos existentes no Brasil;

* Falou que nunca existiu homem-bomba, que tudo é mentira de Israel. Aqui, como se diz nos pampas gaúchos, "me tapei de nojo". Como assim não existem homens-bomba?

* Afirmou que os famosos túneis do Hamas não eram para contrabandear armas e nem para conduzir soldados, mas sim apenas para buscar medicamentos. Mas buscar onde? em baixo de posições militares e cidades israelenses? Como assim?

* Falou que "nunca existiram judeus na palestina", "mas que sempre se deram muito bem com eles (os judeus que moravam na palestina), e que foi injusto a divisão do território já que os árabes eram maioria na palestina em relação aos judeus! Pera ai, mas ela não disse que não existiam? E como que se davam bem com gente que não existia? E como que eles, os árabes, eram maioria se não existiam judeus (na visão dela)?
Judeus na "palestina", começo do século XX

Judeus na "palestina", começo do século XX
* Mas um dos pontos mais interessantes de sua fala foi afirmar que em Gaza e na Cisjordânia se respeita a religião de todos. Mas... onde estão os judeus de Gaza? os cristãos de Gaza? os bah'ai de Gaza? A resposta é simples: Estão em Israel, pois nos territórios de Gaza quem não é muçulmano morre e os cristãos só conseguem acesso ao seus lugares sagrados (Belém, por exemplo) na Cisjordânia devido a presença militar israelense, que garante liberdade de culto. De todo o Oriente Médio, apenas Israel permite partidos políticos religiosos e étnicos que não sejam judeus.

* Outra afirmação da mesma que desmente-se pela história é que, segundo a palestrante, o primeiro terrorista do mundo teria sido judeu. Mal sabe ela que o terrorismo fundamentalista religioso surgiu em solo americano, em meados dos séculos 18 e 19, através de milícias protestantes. O próprio IRA (Exército Republicano Irlandês) foi fundado em 1919.

Em fim, uma "palestra" que mostra fortemente como as pessoas são doutrinadas pelo Hamas. Não a culpo, pois esta senhora é mais uma vítima do Hamas.

Por fim, queria falar sobre a atuação do Doutor Mediador do evento, quem para resumir em poucas palavras sua atuação, não sabia o significado de Sionismo, afirmando em voz baixa e rapidamente se tratar de algo a ver com "o reino de sião ou algo assim" (palavras do mesmo).

Notou-se que o mesmo estava com um certo receio em contrariar a convidada e os membros da comunidade palestina, abstendo-se de levantar sua crítica e pontuando apenas que todo o movimento "Ismo" (se referindo ao fundamentalismo de maneira geral) é um grande perigo.

Tristemente, esta é a ideologia do departamento de Ciências Sociais da referida universidade, que em nada foi imparcial, mostrando que defende um regime terrorista (Hamas) e de esquerda. Prometendo para o mês de setembro do corrente ano, realizar outro evento imparcial sobre o conflito, trazendo um membro da Organização dos Direitos Humanos e o Embaixador Palestino. Mas nem se falou em trazer alguém da parte de Israel ou da Comunidade Judaica. Isso é ser imparcial?

Que tipo de Universidade teremos no futuro quando a mesma toma partido por uma das partes de um conflito e não dá o direito a outra parte argumentar seus pontos? Se traz como mediador um renomado professor, mas que não tem afinidade com o tema, nem sabia responder o que é Sionismo, deixando a entender que só existe um tipo de sionismo e de que todos os judeus são sionistas.

Onde esta a racionalidade dos jovens ao defender assassinos como o Hamas, que nem os próprios países árabes apoiam, como por exemplo do Egito que esta ajudando israel nos bombardeios ao sul de Gaza. Sim, o Egito esta ajudando Israel nos ataques.

Em fim, fica apenas minha preocupação e minha atitude de divulgar a verdade, mesmo contra uma maré de intolerância de "pseudo-intelectuais"

Shalom!!! Com muito Orgulho

quarta-feira, 6 de agosto de 2014

15 segundos!

https://www.facebook.com/photo.php?v=820661884618301&set=vb.427152940635866&type=2&theater


"15 segundos!

15 segundos, esse é o tempo que você e sua família teriam para se abrigar em um local seguro ao escutar essa sirene em Israel. Esse é o tempo que os israelenses tem para se defender dos mísseis do Hamas.

15 segundos é o tempo que separa a vida da morte.

Mais de cem mísseis são lançados diariamente em direção a Israel, pelos terroristas do Hamas.

Crianças, jovens, adultos e idosos, são obrigados a pararem suas atividades para se esconderem e não serem atingidos.

Basta! Queremos paz em Israel, queremos paz no Oriente Médio, queremos poder viver em harmonia com nossos vizinhos, queremos poder viver livremente, sem o medo de ser atacados por mísseis ou bombardeios.

Será que temos esse direito? Sim, é claro que temos!

Paz
Am Israel Chai,
Shalom!"

Transcrição do vídeo de ato público realizado no Parque do Ibirapuera - São Paulo, em 03 de agosto de 2014, as onze horas da manhã.

terça-feira, 29 de julho de 2014

Conflito no oriente médio II

Através de perguntas e respostas, mostraremos (de forma mais imparcial possível) aspectos do atual conflito entre Israel e Hamas.

1. Porque Israel esta atacando e invadindo a região da Palestina?


A verdade não é exatamente essa. Israel é que esta contra-atacando, pois a ofensiva teve inicio por parte do grupo terrorista Hamas, que sequestrou três rapazes e os executou, carbonizando seus corpos posteriormente. Até agora nenhum palestino foi indiciado pelo governo de Gaza. Na sequencia ao acontecido, um rapaz palestino é também sequestrado e morto. A mídia põe a culpa em Israel, como se fosse um ato de vingança. A verdade é que o rapaz palestino foi morto por árabes palestinos, devido ao fato do mesmo ser homossexual, o que para os radicais islâmicos é um crime capital. Mesmo não tendo culpa, Israel moveu sua força policial prendendo vários suspeitos da morte do rapaz palestino. O caos instaurou-se na região, e o Hamas, grupo terrorista fundamentalista islâmico que controla a Faixa de Gaza, aproveitando-se da mídia contra Israel começou a deflagrar ataques com foguetes contra o território sul e centro de Israel. Até o momento mais de mil foguetes foram lançados da região de Gaza contra Israel.


2. Porque então que as mortes do lado palestino são superiores ao do lado israelense, e porque morreram mais civis do lado palestino e apenas militares do lado israelense?


O que muitos chamam como força desproporcional por parte israelense, é na verdade um sistema de defesa chamado “Domo de Ferro” que intercepta foguetes que visam atingir o solo israelense, sendo assim, o governo de Israel defende seus cidadãos de ataques (que não são poucos) através de um sistema de bunkers, sirenes que avisam sobre os ataques e o sistema de defesa. Como Israel é o fornecedor de água e energia elétrica, além de estrutura à faixa de Gaza, antes de cada ataque, o governo israelense sobrevoa o território palestino lançando panfletos avisando dos locais de ataque e horário e solicitando que os civis deixem o local. Como forma de certeza de que civis palestinos estão cientes da ofensiva israelense, o governo de Israel ainda avisa os moradores de Gaza através de um sistema telefônico e de SMS, para que os mesmos deixem os locais onde serão bombardeados.


3. Mas com todo este sistema de proteção contra os palestinos, porque é que tantos civis morrem diariamente?


O Hamas governa Gaza com mãos de ferro, e proíbe sua população de sair ao receber os recados de Israel. O Hamas ordena que as pessoas fiquem em suas casas, que não saiam e que morram em nome de Jihad (guerra santa).


4. Mas porque Israel ataca escolas, hospitais e bairros residenciais de Gaza?


O Hamas usa estes locais como armazéns para guardar seus armamentos. Também se utilizam de escudos humanos, a fim de proteger seus misseis e foguetes. Coloca crianças ao redor dos morteiros, como forma de intimidar a ofensiva israelense, o que infelizmente acaba por causar a morte de seus próprios cidadãos. Sabendo dos locais onde estão estes armamentos, Israel pede que as pessoas saiam dos locais a fim de neutraliza-los, mas o Hamas ordena (sim, este é o termo, ordena, pois governam e oprimem o próprio povo) que a população fique onde estão a fim de proteger os locais da artilharia palestina.


5. Porque Israel então não para de atacar?


Israel não esta atacando, esta contra-atacando como forma de neutralizar a ofensiva terrorista. Se Israel cessar seus ataques esta guerra irá durar anos, pois o Hamas recebe incentivo e ajuda financeira de vários países, vindo a desviar estas verbas para a compra de armamentos e construção de tuneis para invadir o território israelense. Entre estes países, encontra-se o Brasil. Israel continua sua ofensiva, e agora com tropas invadindo o território de Gaza a fim de desarticular todo o potencial bélico do Hamas.


6. Mas porque Israel quer invadir e controlar o território palestino? Não basta o território que já possui? Porque invadir mais terras?


Esta pergunta é demasiadamente “desproporcional” e desprovida de conhecimento histórico e geográfico. Quando a resolução da ONU criou o Estado de Israel, criaria também um estado Árabe, intitulado de Palestina. Os árabes (sim, árabes, pois que são colonos oriundos da península arábica e da Jordânia que vivem hoje reivindicando o território “palestino”, como já citado em outro artigo) não aceitaram a proposta da criação de um estado (seja ele qual fosse, não apenas judeu, pois Israel não é exatamente um estado judeu, pois abriga drusos, cristãos, ateus, seculares, muçulmanos e judeus) e após a saída dos britânicos, que controlavam a região e a promulgação do Estado de Israel, iniciaram um ataque em massa por todas as fronteiras, o que fez com que Israel se defendesse pela primeira vez, e infelizmente muitas áreas foram invadidas por Israel com a finalidade de defesa. Boa parte do território foi devolvido para os países dos quais foram conquistados, mas a presença militar continuou em Gaza e na Cisjordânia. E por incrível que pareça, a poucos anos a presença militar israelense deixou Gaza, ficando apenas na Cisjordânia. E de onde recomeçou a ofensiva terrorista que causou a guerra atual?

O território de Israel é praticamente igual ao estado do Sergipe aqui no Brasil, enquanto que a presença Árabe é muito superior em área territorial, basta ver o mapa abaixo.

Sendo assim, quem quer o território de quem? Pois com o fim da primeira guerra, a região que era controlada pelo Império Otomano passou para domínio de França e Inglaterra, e a região da atual Palestina, Cisjordânia e Israel pertenciam ao mandato britânico, ou seja, nunca chegou-se a ter um estado palestino na região, pois antes da presença britânica, a região pertencia ao Império Otomano desde o período das cruzadas, como um califado de origem mongol e mameluca (etnias não-arabes).

Sendo assim, para terminarmos, salientamos que o atual Estado de Israel sempre (ou quase) demonstrou aceitar a criação de um estado árabe-palestino e uma das únicas questões em troca são a segurança do próprio estado e dos cidadãos e a capital sagrada Jerusalém, que historicamente é judaica.


Já o grupo terrorista Hamas afirma categoricamente que a única razão de sua existência é a destruição sumária e completa de Israel.


Nas palavras do presidente da Federação Israelita do Estado de São Paulo, Mario Fleck,  “A Autoridade Palestina, que deveria desde 1994 construir as bases da nova nação palestina, jamais o fez e continuou incentivando o ódio no sistema educacional, e criou as condições para que sua população farta de opressão e corrupção abrisse as portas para o surgimento do Hamas.”


O que nos basta é acordar para o fato real e verdadeiro e identificar os verdadeiros culpados dos crimes de guerra que estão sendo cometidos na região.


Nenhuma nação deve ser governada por milícias terroristas e fundamentalistas que oprimem seu povo e o usam (contra as determinações da ONU) como escudos humanos. O governo do Hamas desvia verbas recebidas de vários países, inclusive do Brasil, para fins de suas práticas de terror. Água, energia elétrica e até mesmo saúde é mantida em Gaza por Israel e não pelo Hamas.



Um fato relevante que poucas mídias falaram é que antes do começo desta guerra atual, o Hamas tinha planos (que foram frustrados) de explodir uma usina nuclear israelense, com a finalidade de causar uma grande hecatombe nuclear na região, mesmo que a custa dos próprios habitantes de Gaza, pois acreditam que aqueles que lutam e morrem na Jihad, irão para o paraíso ao encontro de 70 virgens. Deve ser por isso, pelo desejo desenfreado por virgens, que o Hamas realiza casamento de seus “soldados” com menininhas na faixa etária de 08 anos, ou que, assim como seus vizinhos na Síria e no Iraque (ISIS), incentivem uma Jihad sexual, estuprando jovens cristãs.



Onde estão os direitos humanos mesmo?

Há, já estava até esquecendo dos "soldados" utilizados pelo Hamas. Agora, cada um que tire suas conclusões: